The China Mail - França reforça mobilização policial após três noites de distúrbios

USD -
AED 3.672504
AFN 66.402915
ALL 83.761965
AMD 382.479768
ANG 1.789982
AOA 916.999963
ARS 1450.75024
AUD 1.543246
AWG 1.805
AZN 1.705751
BAM 1.695014
BBD 2.010894
BDT 121.852399
BGN 1.695501
BHD 0.377002
BIF 2945.49189
BMD 1
BND 1.302665
BOB 6.907594
BRL 5.350303
BSD 0.998384
BTN 88.558647
BWP 13.433114
BYN 3.402651
BYR 19600
BZD 2.007947
CAD 1.412355
CDF 2149.999847
CHF 0.80776
CLF 0.024051
CLP 943.503075
CNY 7.11935
CNH 7.126345
COP 3784.2
CRC 501.791804
CUC 1
CUP 26.5
CVE 95.850058
CZK 21.109048
DJF 177.785096
DKK 6.473835
DOP 64.236284
DZD 130.470559
EGP 47.295599
ERN 15
ETB 153.291763
EUR 0.867014
FJD 2.28685
FKP 0.766404
GBP 0.76237
GEL 2.705013
GGP 0.766404
GHS 10.945027
GIP 0.766404
GMD 72.999692
GNF 8666.525113
GTQ 7.6608
GYD 209.15339
HKD 7.774615
HNL 26.251771
HRK 6.531903
HTG 130.6554
HUF 334.943976
IDR 16696.4
ILS 3.26455
IMP 0.766404
INR 88.70705
IQD 1310
IRR 42100.000147
ISK 126.759455
JEP 0.766404
JMD 160.148718
JOD 0.709024
JPY 153.409007
KES 129.1971
KGS 87.450022
KHR 4025.000393
KMF 421.000245
KPW 900.033283
KRW 1456.565008
KWD 0.307037
KYD 0.832073
KZT 525.442751
LAK 21694.999894
LBP 89550.000191
LKR 304.463694
LRD 183.250302
LSL 17.409918
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.46902
MAD 9.334002
MDL 17.092121
MGA 4502.259796
MKD 53.325591
MMK 2099.044592
MNT 3585.031206
MOP 7.994609
MRU 39.945401
MUR 45.910399
MVR 15.404991
MWK 1731.225057
MXN 18.55978
MYR 4.177501
MZN 63.949976
NAD 17.409776
NGN 1437.150263
NIO 36.7374
NOK 10.20723
NPR 141.508755
NZD 1.78071
OMR 0.384493
PAB 0.999779
PEN 3.37875
PGK 4.273464
PHP 59.101002
PKR 280.850359
PLN 3.68449
PYG 7072.751145
QAR 3.6405
RON 4.409499
RSD 101.629224
RUB 81.248559
RWF 1450
SAR 3.75058
SBD 8.230592
SCR 14.861017
SDG 600.499239
SEK 9.57983
SGD 1.304335
SHP 0.750259
SLE 23.201624
SLL 20969.499529
SOS 570.604013
SRD 38.503498
STD 20697.981008
STN 21.232987
SVC 8.735857
SYP 11056.895466
SZL 17.336517
THB 32.380498
TJS 9.227278
TMT 3.51
TND 2.950498
TOP 2.342104
TRY 42.194465
TTD 6.76509
TWD 30.981498
TZS 2462.498387
UAH 42.011587
UGX 3491.096532
UYU 39.813947
UZS 11951.241707
VES 228.19401
VND 26310
VUV 122.169446
WST 2.82328
XAF 568.486781
XAG 0.020626
XAU 0.00025
XCD 2.70255
XCG 1.799344
XDR 0.707015
XOF 568.486781
XPF 103.905843
YER 238.504229
ZAR 17.377896
ZMK 9001.19704
ZMW 22.588431
ZWL 321.999592
França reforça mobilização policial após três noites de distúrbios
França reforça mobilização policial após três noites de distúrbios / foto: © AFP

França reforça mobilização policial após três noites de distúrbios

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou nesta sexta-feira (30) uma série de medidas, incluindo uma maior mobilização policial, para conter os distúrbios que incendiaram as ruas da França durante três noites, mas sem decretar de fato o estado de exceção.

Tamanho do texto:

Prédios públicos atacados, lojas saqueadas, veículos incendiados... muitas cidades, especialmente nos subúrbios de Paris, voltaram a sofrer violentos protestos noturnos, apesar dos 40.000 policiais e gendarmes mobilizados.

No final de uma reunião de crise, Macron, que deixou uma cúpula europeia em Bruxelas nesta sexta-feira, anunciou a implantação de "meios adicionais" do Ministério do Interior para conter os distúrbios.

A violência estourou nos subúrbios de Paris na terça-feira e se espalhou pela França após a morte naquele dia de Nahel, de 17 anos, que foi baleado à queima-roupa por um policial durante um controle de trânsito em Nanterre, a oeste da capital.

Mas o saldo da última noite é alto. O governo informou a prisão de 875 pessoas (408 em Paris e seus subúrbios), o ataque a 492 prédios, a queima de 2.000 veículos e 3.880 incêndios nas ruas, além de 249 agentes feridos.

"Examinaremos todas as opções com uma prioridade em mente: o retorno da ordem", disse a primeira-ministra Élisabeth Borne antes da reunião, quando questionada se decretaria o estado de exceção conforme solicitado pela oposição de direita e extrema direita.

Sébastien Chenu, do partido de extrema direita de Marine Le Pen, voltou a solicitá-lo nesta sexta-feira devido ao nível de "violência atingido". Seu rival Éric Zemmour foi ainda mais longe e pediu na rádio Europe 1 uma "repressão feroz" contra os perpetradores da violência.

O estado de exceção permite às autoridades administrativas tomar medidas excepcionais como a proibição de viajar, mas de momento não foi decidido decretá-lo. Para o ministro da Cidade, Olivier Klein, seria admitir um "fracasso".

- "Responsabilidade dos pais" -

A estratégia de Macron pede "responsabilidade" das "mães e pais" dos participantes nos distúrbios, muitos deles menores de idade, para mantê-los em casa, já que o papel do Estado "não é ocupar seu lugar".

E exortou ainda as redes sociais a retirarem conteúdos "sensíveis" ligados a esta violência urbana e a identificarem os seus usuários, já que "existe uma forma de imitar a violência que leva alguns jovens a perder o contato com a realidade".

Ontem à noite, várias lojas do centro comercial Les Halles e da rua turística e comercial Rivoli, que dá acesso ao museu do Louvre, em Paris, foram "vandalizadas", "saqueadas" ou "incendiadas", disse um oficial superior da polícia.

Os participantes dos protestos também atacaram, pela segunda noite consecutiva, delegacias como em Pau (sudoeste), prefeituras, como em Lille (norte), ou escolas, como em Amiens (norte).

Festas escolares foram canceladas na área onde Nahel morreu e o serviço público de ônibus e trens na região de Paris foi suspenso à noite a partir das 21h até novo aviso.

- Apelo da ONU -

Os acontecimentos reacenderam o recorrente debate sobre a violência policial na França, onde em 2022 treze pessoas morreram em circunstâncias semelhantes às do jovem, e geraram preocupação internacional.

Vários países europeus, como Reino Unido, Alemanha e Noruega, alertaram seus cidadãos que viajam para a França para evitar áreas de tumultos e ter cautela.

A ONU também pediu a Paris que trate com seriedade os "profundos" problemas de "racismo e discriminação racial" em suas forças de segurança, especialmente quando parte da população as vê como racistas e violentas.

A Justiça ordenou a prisão preventiva por homicídio culposo do agente de 38 anos que atirou. Segundo o seu advogado, ele ficou "extremamente comovido" com a violência do vídeo dos acontecimentos.

"As primeiras palavras que ele pronunciou foram para pedir perdão e as últimas palavras que pronunciou foram para pedir perdão à família" da vítima, disse o advogado Laurent-Franck Liénard à BFMTV.

Mounia, a mãe da vítima, disse ao France 5 que não culpa a polícia, mas apenas o agente que tirou a vida de seu filho, já que "ele viu um rosto árabe, um menino, e quis tirar a vida dele".

burs-tjc/avl/fp/aa/dd

N.Lo--ThChM