The China Mail - França reforça mobilização policial após três noites de distúrbios

USD -
AED 3.673018
AFN 71.499636
ALL 87.061306
AMD 390.195672
ANG 1.80229
AOA 916.000034
ARS 1172.693095
AUD 1.55989
AWG 1.8025
AZN 1.699718
BAM 1.726572
BBD 2.025239
BDT 121.869938
BGN 1.728501
BHD 0.376935
BIF 2936
BMD 1
BND 1.310499
BOB 6.930829
BRL 5.715397
BSD 1.003041
BTN 84.76692
BWP 13.730882
BYN 3.282528
BYR 19600
BZD 2.014822
CAD 1.381835
CDF 2872.999859
CHF 0.827555
CLF 0.024698
CLP 947.759778
CNY 7.27135
CNH 7.25139
COP 4198.84
CRC 506.631944
CUC 1
CUP 26.5
CVE 97.341461
CZK 22.008496
DJF 177.720152
DKK 6.59382
DOP 59.032023
DZD 132.575928
EGP 50.791505
ERN 15
ETB 134.606849
EUR 0.88355
FJD 2.261504
FKP 0.749663
GBP 0.750985
GEL 2.744983
GGP 0.749663
GHS 14.293344
GIP 0.749663
GMD 71.497754
GNF 8687.515173
GTQ 7.724462
GYD 210.484964
HKD 7.75554
HNL 26.029114
HRK 6.662994
HTG 131.035244
HUF 357.020237
IDR 16452
ILS 3.62333
IMP 0.749663
INR 83.90985
IQD 1313.73847
IRR 42112.500395
ISK 128.749985
JEP 0.749663
JMD 158.78775
JOD 0.709204
JPY 145.184503
KES 129.349821
KGS 87.450048
KHR 4014.741906
KMF 434.501068
KPW 900.011381
KRW 1417.504978
KWD 0.30682
KYD 0.835783
KZT 514.647601
LAK 21686.066272
LBP 89872.479044
LKR 300.259103
LRD 200.606481
LSL 18.677031
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.475147
MAD 9.294287
MDL 17.217315
MGA 4453.70399
MKD 54.374964
MMK 2099.538189
MNT 3574.392419
MOP 8.012798
MRU 39.770298
MUR 45.520205
MVR 15.41012
MWK 1739.283964
MXN 19.56976
MYR 4.292504
MZN 63.999636
NAD 18.673816
NGN 1606.250077
NIO 36.90936
NOK 10.38069
NPR 135.627425
NZD 1.685857
OMR 0.384986
PAB 1.003032
PEN 3.677638
PGK 4.095253
PHP 55.593996
PKR 281.827034
PLN 3.78065
PYG 8033.511218
QAR 3.655833
RON 4.399198
RSD 103.446754
RUB 81.873197
RWF 1440.892679
SAR 3.750182
SBD 8.361298
SCR 14.652296
SDG 600.500744
SEK 9.70545
SGD 1.305403
SHP 0.785843
SLE 22.790523
SLL 20969.483762
SOS 573.196677
SRD 36.847032
STD 20697.981008
SVC 8.775321
SYP 13002.38052
SZL 18.660534
THB 33.143027
TJS 10.571919
TMT 3.5
TND 2.978994
TOP 2.342104
TRY 38.56613
TTD 6.792886
TWD 31.267501
TZS 2697.581986
UAH 41.609923
UGX 3674.195442
UYU 42.206459
UZS 12970.563573
VES 86.73797
VND 26005
VUV 120.584578
WST 2.773259
XAF 579.073422
XAG 0.030705
XAU 0.000307
XCD 2.702551
XDR 0.723012
XOF 579.08109
XPF 105.265016
YER 244.949563
ZAR 18.452455
ZMK 9001.191688
ZMW 27.90983
ZWL 321.999592
França reforça mobilização policial após três noites de distúrbios
França reforça mobilização policial após três noites de distúrbios / foto: © AFP

França reforça mobilização policial após três noites de distúrbios

O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou nesta sexta-feira (30) uma série de medidas, incluindo uma maior mobilização policial, para conter os distúrbios que incendiaram as ruas da França durante três noites, mas sem decretar de fato o estado de exceção.

Tamanho do texto:

Prédios públicos atacados, lojas saqueadas, veículos incendiados... muitas cidades, especialmente nos subúrbios de Paris, voltaram a sofrer violentos protestos noturnos, apesar dos 40.000 policiais e gendarmes mobilizados.

No final de uma reunião de crise, Macron, que deixou uma cúpula europeia em Bruxelas nesta sexta-feira, anunciou a implantação de "meios adicionais" do Ministério do Interior para conter os distúrbios.

A violência estourou nos subúrbios de Paris na terça-feira e se espalhou pela França após a morte naquele dia de Nahel, de 17 anos, que foi baleado à queima-roupa por um policial durante um controle de trânsito em Nanterre, a oeste da capital.

Mas o saldo da última noite é alto. O governo informou a prisão de 875 pessoas (408 em Paris e seus subúrbios), o ataque a 492 prédios, a queima de 2.000 veículos e 3.880 incêndios nas ruas, além de 249 agentes feridos.

"Examinaremos todas as opções com uma prioridade em mente: o retorno da ordem", disse a primeira-ministra Élisabeth Borne antes da reunião, quando questionada se decretaria o estado de exceção conforme solicitado pela oposição de direita e extrema direita.

Sébastien Chenu, do partido de extrema direita de Marine Le Pen, voltou a solicitá-lo nesta sexta-feira devido ao nível de "violência atingido". Seu rival Éric Zemmour foi ainda mais longe e pediu na rádio Europe 1 uma "repressão feroz" contra os perpetradores da violência.

O estado de exceção permite às autoridades administrativas tomar medidas excepcionais como a proibição de viajar, mas de momento não foi decidido decretá-lo. Para o ministro da Cidade, Olivier Klein, seria admitir um "fracasso".

- "Responsabilidade dos pais" -

A estratégia de Macron pede "responsabilidade" das "mães e pais" dos participantes nos distúrbios, muitos deles menores de idade, para mantê-los em casa, já que o papel do Estado "não é ocupar seu lugar".

E exortou ainda as redes sociais a retirarem conteúdos "sensíveis" ligados a esta violência urbana e a identificarem os seus usuários, já que "existe uma forma de imitar a violência que leva alguns jovens a perder o contato com a realidade".

Ontem à noite, várias lojas do centro comercial Les Halles e da rua turística e comercial Rivoli, que dá acesso ao museu do Louvre, em Paris, foram "vandalizadas", "saqueadas" ou "incendiadas", disse um oficial superior da polícia.

Os participantes dos protestos também atacaram, pela segunda noite consecutiva, delegacias como em Pau (sudoeste), prefeituras, como em Lille (norte), ou escolas, como em Amiens (norte).

Festas escolares foram canceladas na área onde Nahel morreu e o serviço público de ônibus e trens na região de Paris foi suspenso à noite a partir das 21h até novo aviso.

- Apelo da ONU -

Os acontecimentos reacenderam o recorrente debate sobre a violência policial na França, onde em 2022 treze pessoas morreram em circunstâncias semelhantes às do jovem, e geraram preocupação internacional.

Vários países europeus, como Reino Unido, Alemanha e Noruega, alertaram seus cidadãos que viajam para a França para evitar áreas de tumultos e ter cautela.

A ONU também pediu a Paris que trate com seriedade os "profundos" problemas de "racismo e discriminação racial" em suas forças de segurança, especialmente quando parte da população as vê como racistas e violentas.

A Justiça ordenou a prisão preventiva por homicídio culposo do agente de 38 anos que atirou. Segundo o seu advogado, ele ficou "extremamente comovido" com a violência do vídeo dos acontecimentos.

"As primeiras palavras que ele pronunciou foram para pedir perdão e as últimas palavras que pronunciou foram para pedir perdão à família" da vítima, disse o advogado Laurent-Franck Liénard à BFMTV.

Mounia, a mãe da vítima, disse ao France 5 que não culpa a polícia, mas apenas o agente que tirou a vida de seu filho, já que "ele viu um rosto árabe, um menino, e quis tirar a vida dele".

burs-tjc/avl/fp/aa/dd

N.Lo--ThChM