The China Mail - França busca respostas após uma semana de distúrbios violentos

USD -
AED 3.67302
AFN 70.856376
ALL 86.700492
AMD 389.108837
ANG 1.80229
AOA 915.999933
ARS 1172.698505
AUD 1.54782
AWG 1.8025
AZN 1.702382
BAM 1.726419
BBD 2.01957
BDT 121.523747
BGN 1.72363
BHD 0.376938
BIF 2975.226309
BMD 1
BND 1.297871
BOB 6.911802
BRL 5.636404
BSD 1.000207
BTN 84.532306
BWP 13.618689
BYN 3.273411
BYR 19600
BZD 2.009154
CAD 1.377755
CDF 2872.99983
CHF 0.82486
CLF 0.024586
CLP 943.490085
CNY 7.27135
CNH 7.21735
COP 4253.25
CRC 505.801713
CUC 1
CUP 26.5
CVE 97.332868
CZK 21.934004
DJF 178.116352
DKK 6.5713
DOP 58.745901
DZD 132.487589
EGP 50.766677
ERN 15
ETB 131.150241
EUR 0.88059
FJD 2.250303
FKP 0.753396
GBP 0.75103
GEL 2.745015
GGP 0.753396
GHS 14.053114
GIP 0.753396
GMD 71.497421
GNF 8663.874336
GTQ 7.703545
GYD 209.878668
HKD 7.75006
HNL 25.975963
HRK 6.627697
HTG 130.546275
HUF 356.205985
IDR 16445.75
ILS 3.587703
IMP 0.753396
INR 84.51385
IQD 1310.317737
IRR 42112.495264
ISK 128.519618
JEP 0.753396
JMD 158.650854
JOD 0.709204
JPY 144.231993
KES 129.250054
KGS 87.449936
KHR 4007.573785
KMF 434.497874
KPW 899.99869
KRW 1395.504736
KWD 0.30661
KYD 0.833558
KZT 516.738682
LAK 21629.423006
LBP 89621.354895
LKR 299.514947
LRD 200.053847
LSL 18.412683
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.461374
MAD 9.274709
MDL 17.204472
MGA 4499.999736
MKD 54.132871
MMK 2099.422773
MNT 3573.227756
MOP 7.985788
MRU 39.84005
MUR 45.489547
MVR 15.410172
MWK 1734.394379
MXN 19.63444
MYR 4.2615
MZN 64.000292
NAD 18.412683
NGN 1603.649654
NIO 36.749677
NOK 10.35279
NPR 135.251513
NZD 1.67573
OMR 0.385003
PAB 1.000207
PEN 3.667107
PGK 4.05825
PHP 55.592986
PKR 281.069431
PLN 3.76774
PYG 8002.718771
QAR 3.650038
RON 4.383095
RSD 103.454516
RUB 82.750714
RWF 1411.755359
SAR 3.750148
SBD 8.361298
SCR 14.205389
SDG 600.505413
SEK 9.601565
SGD 1.29415
SHP 0.785843
SLE 22.789491
SLL 20969.483762
SOS 571.658082
SRD 36.846997
STD 20697.981008
SVC 8.752146
SYP 13001.864552
SZL 18.404827
THB 33.014503
TJS 10.352428
TMT 3.5
TND 3.000852
TOP 2.342097
TRY 38.568702
TTD 6.782863
TWD 30.764014
TZS 2695.582016
UAH 41.76192
UGX 3664.193564
UYU 41.973227
UZS 12902.684786
VES 86.73797
VND 26005
VUV 121.07589
WST 2.770876
XAF 579.029973
XAG 0.031057
XAU 0.000307
XCD 2.70255
XDR 0.723012
XOF 575.498572
XPF 105.273844
YER 244.650173
ZAR 18.393098
ZMK 9001.207442
ZMW 27.761717
ZWL 321.999592
França busca respostas após uma semana de distúrbios violentos
França busca respostas após uma semana de distúrbios violentos / foto: © AFP

França busca respostas após uma semana de distúrbios violentos

O presidente francês, Emmanuel Macron, recebeu nesta terça-feira (4) mais de 200 prefeitos de localidades afetadas pelos distúrbios da última semana para buscar respostas à crise provocada pela morte de um jovem baleado pela polícia.

Tamanho do texto:

"O retorno à calma será duradouro? Serei prudente, mas o pico que observamos nos últimos dias já passou", disse Macron no início da reunião com os prefeitos, grupo ao qual expressou "apoio e reconhecimento" por suas ações.

O encontro aconteceu no momento em que a redução dos distúrbios parece confirmada. Para a madrugada de terça-feira, as forças de segurança anunciaram um balanço de 72 pessoas detidas, 24 edifícios danificados e 159 veículos incendiados, mas nenhum policial ferido.

Os distúrbios explodiram na terça-feira (27) da semana passada, após a morte de Nahel, um jovem de 17 anos atingido por um tiro à queima-roupa de um policial durante uma operação de controle de trânsito no subúrbio de Paris.

Um vídeo de um morador de Nanterre registrou o momento da morte.

Desde então, delegacias, escolas e prefeituras foram incendiadas em todo o país, lojas foram saqueadas e fogos de artifício foram lançados contra os agentes das forças de segurança, uma reação à tragédia que provocou a retomada do debate sobre violência policial no país.

E o ataque com um carro durante o fim de semana contra a residência do prefeito de Haÿ-les-Roses (ao sul de Paris), o político de direita Vincent Jeanbrun, também deixou evidente a crescente violência enfrentada pelos funcionários públicos.

Mas a análise do cenário e a resposta serão complicadas. A direita e a extrema direita defendem a linha dura contra os distúrbios, enquanto a oposição de esquerda também critica o polêmico papel desempenhado pela polícia nas periferias.

As primeiras propostas apontam para a primeira opção. Durante uma visita na segunda-feira aos policiais, Macron defendeu "sanções econômicas" contra as famílias dos jovens que participam nos distúrbios. Na semana passada, ele pediu aos pais que mantenham os filhos em casa.

O ministro da Justiça, Éric Dupond-Moretti, recordou na sexta-feira ao Ministério Público a "responsabilidade criminal" daqueles que não exercem a autoridade parental, o que pode resultar em penas de até dois anos de prisão e multa de 30.000 euros (R$ 156.000).

"Se os benefícios e as ajudas sociais são cortados, a miséria se soma à miséria”, alertou o líder comunista Fabien Roussel em entrevista ao canal France 2, ainda mais quando os bairros onde ocorreram os distúrbios estão entre os mais pobres da França.

- "Terapia coletiva" -

A reunião entre Macron e mais de 200 prefeitos no Palácio do Eliseu - sede da presidência - é um momento "de terapia coletiva (...) extremamente doloroso", afirmou o prefeito de Grigny, Philippe Rio.

Para o administrador comunista do município da região parisiense, o vínculo "foi rompido" com os protestos sociais dos 'coletes amarelos' e as manifestações contra a reforma da Previdência. Os eventos abalaram os dois mandatos de Macron desde 2017.

A direita e a extrema direita, no entanto, criticam o que consideram "grande tolerância" da justiça, segundo o prefeito de extrema-direita de Beaucaire (sudeste), Julien Sanchez. "O que acaba de acontecer é um ato criminoso que exige uma resposta penal", disse o prefeito de Charleville-Mézières (nordeste), o direitista Boris Ravignon.

O balanço desde a semana passada, atualizado pelo ministério do Interior, inclui 3.486 pessoas detidas, 12.202 veículos incendiados e 1.105 edifícios e 209 delegacias atacados.

A violência e a revolta dos jovens nos bairros populares recordam os distúrbios que abalaram o país em 2005, depois que dois adolescentes morreram eletrocutados quando fugiam da polícia em um bairro do subúrbio de Paris.

A violência na França, que será a sede este ano do Mundial de Rúgbi e receberá os Jogos Olímpicos em 2024, provocou grande preocupação na comunidade internacional. A ONU pediu ao país que aborde o "profundo problema do racismo" na polícia.

L.Kwan--ThChM