The China Mail - Ciclone ameaça planos de venezuelanos no Brasil

USD -
AED 3.672499
AFN 68.486369
ALL 83.698506
AMD 384.658431
ANG 1.789699
AOA 917.000222
ARS 1321.237703
AUD 1.53255
AWG 1.8
AZN 1.698078
BAM 1.683785
BBD 2.024622
BDT 121.828591
BGN 1.683575
BHD 0.376959
BIF 2990.095004
BMD 1
BND 1.288381
BOB 6.95364
BRL 5.442298
BSD 1.002712
BTN 87.882571
BWP 13.491455
BYN 3.302053
BYR 19600
BZD 2.014205
CAD 1.377275
CDF 2890.000207
CHF 0.810988
CLF 0.024691
CLP 968.609591
CNY 7.1882
CNH 7.190135
COP 4025
CRC 507.083238
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.929189
CZK 21.050604
DJF 178.563127
DKK 6.42105
DOP 61.246013
DZD 129.95601
EGP 48.486102
ERN 15
ETB 139.796736
EUR 0.86037
FJD 2.25435
FKP 0.745486
GBP 0.744135
GEL 2.667185
GGP 0.745486
GHS 10.578968
GIP 0.745486
GMD 72.503594
GNF 8695.315291
GTQ 7.693169
GYD 209.736989
HKD 7.84994
HNL 26.301176
HRK 6.483017
HTG 131.309001
HUF 340.460499
IDR 16297.5
ILS 3.414215
IMP 0.745486
INR 87.68745
IQD 1313.5896
IRR 42125.000067
ISK 123.040328
JEP 0.745486
JMD 160.544792
JOD 0.708977
JPY 148.295039
KES 129.499376
KGS 87.428301
KHR 4015.376205
KMF 424.124968
KPW 900.034015
KRW 1388.269847
KWD 0.30576
KYD 0.835608
KZT 544.78929
LAK 21689.983212
LBP 89572.954043
LKR 301.571176
LRD 201.041712
LSL 17.775214
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.436701
MAD 9.062804
MDL 16.815462
MGA 4424.260686
MKD 52.980931
MMK 2098.920925
MNT 3594.03125
MOP 8.107787
MRU 39.978649
MUR 45.380478
MVR 15.401654
MWK 1738.711205
MXN 18.670375
MYR 4.233499
MZN 63.960281
NAD 17.775214
NGN 1535.67015
NIO 36.899448
NOK 10.21481
NPR 140.612718
NZD 1.68251
OMR 0.38449
PAB 1.002712
PEN 3.532607
PGK 4.229711
PHP 57.155496
PKR 284.647927
PLN 3.661397
PYG 7510.653868
QAR 3.656407
RON 4.356959
RSD 100.796985
RUB 79.498995
RWF 1450.912362
SAR 3.752732
SBD 8.230592
SCR 14.782122
SDG 600.49891
SEK 9.62956
SGD 1.285765
SHP 0.785843
SLE 23.15006
SLL 20969.503947
SOS 573.029887
SRD 37.409849
STD 20697.981008
STN 21.092596
SVC 8.773621
SYP 13002.086727
SZL 17.77883
THB 32.409917
TJS 9.340364
TMT 3.51
TND 2.93909
TOP 2.3421
TRY 40.716715
TTD 6.805562
TWD 29.936989
TZS 2515.000434
UAH 41.579441
UGX 3572.812191
UYU 40.161853
UZS 12707.158538
VES 130.96022
VND 26245
VUV 119.26542
WST 2.657465
XAF 564.728013
XAG 0.026391
XAU 0.000298
XCD 2.702551
XCG 1.807154
XDR 0.702337
XOF 564.725582
XPF 102.673152
YER 240.27499
ZAR 17.737875
ZMK 9001.199774
ZMW 23.313676
ZWL 321.999592
Ciclone ameaça planos de venezuelanos no Brasil
Ciclone ameaça planos de venezuelanos no Brasil / foto: © AFP

Ciclone ameaça planos de venezuelanos no Brasil

Ani Aponte fugiu da Venezuela com sua família em busca de uma vida melhor no Brasil. Quatro anos depois, seus sonhos de emprego e um cotidiano tranquilo são incertos com a passagem de um ciclone que destruiu seu local de trabalho.

Tamanho do texto:

Ani, de 34 anos, trabalhava em um curtume que também empregava seu marido, Yeiferson, em Muçum, a localidade mais afetada pelo ciclone que deixou quase 50 mortos e um número semelhante de desaparecidos em sua passagem há uma semana pelo estado do Rio Grande do Sul (sul).

Porém, a fábrica ficou parcialmente destruída, com máquinas arrastadas pela correnteza, afetando seus quase 500 funcionários, segundo a imprensa local.

"Nossa empresa se perdeu com a água e não sabemos o que fazer. Estamos aguardando", disse Ani à AFPTV.

A casa que alugam, na parte alta da cidade de cerca de 4.600 habitantes, não foi alcançada pelas inundações, mas a tragédia deixou sem renda o casal que vive com o filho de três anos e outros dois familiares.

Ani também sustenta sua mãe e seu pai doente que vivem com seu filho mais velho, de 12 anos, na Venezuela.

O casal chegou ao Brasil há quatro anos, fugindo da crise econômica da Venezuela. Conseguiu emprego no Rio Grande do Sul, o quarto estado mais rico do país, e há mais de dois anos chegaram a Muçum.

Embora o trabalho com peles seja cansativo, eles levavam uma vida tranquila em família.

- "Nem em sonhos" -

Nos últimos dias, Ani se ocupa como voluntária em uma igreja, separando roupas para doar aos afetados que em todo o estado somam mais de 150.000.

Ela deu abrigo a outros dois venezuelanos, também funcionários do curtume, que tiveram que abandonar às pressas a casa que alugavam, com água até os joelhos.

Aura García, uma ex-cabeleireira de 57 anos, estava feliz em Muçum apesar do trabalho "pesado", destacando a baixa criminalidade e ausência de pessoas vivendo nas ruas.

Saiu de seu país porque "não há comida, remédios, trabalho, não há nada" e há cinco anos atravessou a fronteira para o Brasil.

Segundo as Nações Unidas, mais de sete milhões de pessoas deixaram a Venezuela, de cerca de 30 milhões de habitantes, devido à grave crise enfrentada pelo país.

Cerca de 425.000 venezuelanos estão no Brasil, segundo a agência da ONU para a migração, a Acnur.

Luis Enrique Duarte, de 52 anos, está entre os venezuelanos recebidos por Muçum. Após o devastador temporal, todos se perguntam se devem buscar trabalho em outro lugar. Voltar à Venezuela não está nos planos de ninguém. "Nem em sonhos", enquanto o presidente Nicolás Maduro estiver no poder, afirma Aura.

"Fugimos pela situação econômica e ainda é bem ruim", disse Ani.

Y.Su--ThChM