The China Mail - Hospitais de Gaza ficam sem combustível em meio aos combates

USD -
AED 3.672499
AFN 68.253087
ALL 83.11189
AMD 382.193361
ANG 1.789783
AOA 917.000026
ARS 1296.544538
AUD 1.528585
AWG 1.80075
AZN 1.696679
BAM 1.671124
BBD 2.016064
BDT 121.314137
BGN 1.671124
BHD 0.376469
BIF 2977.656257
BMD 1
BND 1.280215
BOB 6.899645
BRL 5.400897
BSD 0.998505
BTN 87.326014
BWP 13.362669
BYN 3.331055
BYR 19600
BZD 2.005639
CAD 1.38055
CDF 2894.999659
CHF 0.806593
CLF 0.024576
CLP 964.096211
CNY 7.182101
CNH 7.188899
COP 4046.909044
CRC 504.549921
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.215406
CZK 20.904397
DJF 177.810057
DKK 6.37675
DOP 61.460247
DZD 129.567223
EGP 48.265049
ERN 15
ETB 140.628786
EUR 0.85425
FJD 2.255896
FKP 0.737781
GBP 0.73749
GEL 2.69002
GGP 0.737781
GHS 10.833511
GIP 0.737781
GMD 72.556834
GNF 8657.239287
GTQ 7.658393
GYD 208.817875
HKD 7.82575
HNL 26.13748
HRK 6.43703
HTG 130.653223
HUF 337.801955
IDR 16203
ILS 3.377065
IMP 0.737781
INR 87.513502
IQD 1307.984791
IRR 42112.498309
ISK 122.380298
JEP 0.737781
JMD 159.772718
JOD 0.709043
JPY 147.015017
KES 129.004144
KGS 87.378803
KHR 3999.658222
KMF 420.499871
KPW 900.000002
KRW 1388.969924
KWD 0.30547
KYD 0.832059
KZT 540.872389
LAK 21611.483744
LBP 89415.132225
LKR 300.542573
LRD 200.196522
LSL 17.559106
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.400094
MAD 8.995172
MDL 16.64972
MGA 4442.260862
MKD 52.578289
MMK 2099.537865
MNT 3596.792519
MOP 8.046653
MRU 39.940189
MUR 45.639973
MVR 15.409613
MWK 1731.362413
MXN 18.74305
MYR 4.213061
MZN 63.878349
NAD 17.559106
NGN 1532.720333
NIO 36.741146
NOK 10.19984
NPR 139.721451
NZD 1.688633
OMR 0.384218
PAB 0.998505
PEN 3.559106
PGK 4.154313
PHP 56.552991
PKR 283.287734
PLN 3.644209
PYG 7312.342462
QAR 3.640364
RON 4.325802
RSD 100.123895
RUB 79.719742
RWF 1445.80681
SAR 3.752502
SBD 8.223773
SCR 14.949545
SDG 600.498151
SEK 9.55527
SGD 1.277201
SHP 0.785843
SLE 23.310995
SLL 20969.49797
SOS 570.598539
SRD 37.559872
STD 20697.981008
STN 20.933909
SVC 8.736703
SYP 13001.821653
SZL 17.553723
THB 32.45029
TJS 9.310975
TMT 3.51
TND 2.918187
TOP 2.342098
TRY 40.873025
TTD 6.774896
TWD 30.032501
TZS 2608.535908
UAH 41.211005
UGX 3554.492246
UYU 39.945316
UZS 12562.908532
VES 135.47035
VND 26270
VUV 119.143454
WST 2.766276
XAF 560.479344
XAG 0.026308
XAU 0.0003
XCD 2.70255
XCG 1.799547
XDR 0.697056
XOF 560.479344
XPF 101.901141
YER 240.275009
ZAR 17.59525
ZMK 9001.17429
ZMW 23.140086
ZWL 321.999592
Hospitais de Gaza ficam sem combustível em meio aos combates
Hospitais de Gaza ficam sem combustível em meio aos combates / foto: © AFP

Hospitais de Gaza ficam sem combustível em meio aos combates

As tropas israelenses travavam neste domingo (12) duros enfrentamentos contra os combatentes do Hamas perto do maior hospital de Gaza, onde milhares de civis estão presos, enquanto as autoridades afirmaram que a falta e combustível causou a morte e bebês prematuros e de pacientes em estado crítico.

Tamanho do texto:

O hospital Al Shifa na Cidade de Gaza está no meio da ofensiva terrestre israelense contra o movimento islamista. O edifício foi alvo de disparos e ataques que, segundo o Hamas, destruíram os departamentos de cardiologia, cirurgia e cirurgia ambulatória.

O Exército israelense afirma não ser verdade que os hospitais estejam entre seus alvos e acusa o Hamas de utilizá-los como centros de comando ou esconderijos, algo que o grupo islamista nega.

A UE "condena o uso de hospitais e civis como escudos humanos pelo Hamas" e urge Israel a usar a "contenção máxima" para proteger os civis, declarou o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, em um comunicado.

Israel prometeu "aniquilar" o Hamas, depois do sangrento ataque cometido em 7 de outubro pelo movimento islamista em seu território, que deixou em torno de 1.200 mortos, a maioria civis, segundo as autoridades. Cerca de 240 pessoas foram sequestradas e levadas para Gaza, segundo a mesma fonte.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, assegurou que estava avaliando um possível acordo para a libertação dos reféns mantidos em Gaza.

"Quanto menos eu me manifesto sobre o assunto, mais aumento as chances de isso se concretizar", disse o premiê durante entrevista à emissora americana NBC.

Israel bombardeia o pequeno território palestino e, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, que controla a Faixa de Gaza, mais de 11.000 pessoas morreram até agora nos ataques, também civis em sua maioria e muitas crianças.

Além disso, Israel mantém o território sob "cerco total", o que impede o abastecimento de água, comida e combustível.

A falta de combustível deixou fora de serviço outro hospital na Cidade de Gaza, o de Al Quds, segundo o Crescente Vermelho palestino.

"O hospital teve que se valer por si só sob os bombardeios contínuos de Israel, o que representa grandes riscos para o pessoal médico, os pacientes e os civis deslocados", denunciou a organização.

Em relação ao hospital Al Shifa, uma autoridade do Hamas afirmou que cinco bebês prematuros e sete pacientes em estado crítico morreram em função da falta de eletricidade.

- Al Shifa 'não funciona mais como hospital' -

Segundo o Escritório de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA, na sigla em inglês), 20 dos 36 hospitais de Gaza estão "fora de serviço" diante da falta de mantimentos.

Testemunhas no interior do hospital Al Shifa declararam neste domingo por telefone à AFP que ocorreram "violentos combates" perto do hospital durante toda a noite.

A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) indicou que dois bebês prematuros morreram porque suas incubadoras deixaram de funcionar diante da falta de eletricidade. Os médicos do hospital também informaram a morte de um homem depois que seu auxílio mecânico à respiração deixou de funcionar.

Yusef Abu Rich, vice-ministro da Saúde da Faixa de Gaza, indicou que outros três bebês prematuros morreram, assim como outros seis pacientes em estado crítico. "Temos receio que o número de vítimas aumente pela manhã", alertou.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que Al Shifa "não funciona mais como um hospital". O diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou na rede social X que a falta de eletricidade, água e internet "afetou gravemente a nossa capacidade de proporcionar atendimento especial".

O Exército israelense indicou que uma "passagem segura" seria aberta para permitir a evacuação dos civis de Al Shifa rumo ao sul.

A ajuda humanitária quase não chegou a este território de 362 km², onde vivem 2,4 milhões de pessoas. Israel afirma que manterá o bloqueio até que os reféns sejam libertados.

Enquanto os combates continuam, cerca de 800 pessoas com passaporte estrangeiro ou dupla nacionalidade foram evacuados neste domingo de Gaza para o Egito, segundo um funcionário de segurança egípcio.

A emissora AlQahera News, próxima do serviço de inteligência egípcio, indicou que "sete palestinos feridos" também atravessaram a passagem de Rafah, a única que não é controlada por Israel e que permaneceu fechada na sexta e no sábado.

- Êxodo para o sul -

 

"Grupo de 32 brasileiros e familiares já se encontra em território egípcio, onde foi recebido por equipe da embaixada do Brasil no Cairo, responsável pela etapa final da operação de repatriação", escreveu o Itamaraty em seu perfil na rede social X, o antigo Twitter.

Cerca de 1,6 milhão de palestinos foram forçados a abandonar suas residências desde o início da guerra, segundo a ONU.

Os novos deslocados que fogem dos combates no norte da Faixa já não encontram lugares onde se refugiar e alguns se veem obrigados a dormir nas ruas, constataram jornalistas da AFP.

Uma dúzia de casas foi destruída em outro ataque em Bani Suheila, deixando pelo menos quatro mortos e 30 feridos.

A guerra gerou comoção em todo o mundo pelos israelenses mortos e sequestrados, bem como marchas pró-palestinos para denunciar a situação em Gaza e pedir um cessar-fogo.

Por outro lado, a comunidade internacional teme que o conflito se espalhe para outros países da região.

Aviões israelenses atacaram neste domingo "infraestruturas terroristas" na Síria, após disparos vindos deste território contra a região das Colinas de Golã.

No norte, na fronteira com o Líbano, também acontecem trocas de disparos diárias com o movimento islamista Hezbollah, aliado do Hamas.

Diversos civis ficaram feridos em Israel por um míssil antitanque que caiu perto da localidade de Dovev, a 800 metros da fronteira com o Líbano. Ninguém reivindicou o ataque de imediato.

burs-jm/fz/hgs/es/sag/mb/rpr/am

Z.Huang--ThChM