The China Mail - Macron chega à Nova Caledônia para tentar restaurar a calma após distúrbios

USD -
AED 3.6725
AFN 68.415868
ALL 83.554009
AMD 381.822291
ANG 1.789783
AOA 917.000198
ARS 1346.98278
AUD 1.526605
AWG 1.8025
AZN 1.633018
BAM 1.66801
BBD 2.013074
BDT 121.539045
BGN 1.669299
BHD 0.376999
BIF 2981.744681
BMD 1
BND 1.282861
BOB 6.906404
BRL 5.426797
BSD 0.999458
BTN 88.12189
BWP 14.340723
BYN 3.36894
BYR 19600
BZD 2.010175
CAD 1.374605
CDF 2864.999736
CHF 0.800725
CLF 0.024608
CLP 965.369643
CNY 7.130799
CNH 7.13317
COP 4019.26
CRC 505.315406
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.039837
CZK 20.851599
DJF 177.990422
DKK 6.371055
DOP 62.812624
DZD 129.485976
EGP 48.544419
ERN 15
ETB 141.821779
EUR 0.85358
FJD 2.252803
FKP 0.746788
GBP 0.73936
GEL 2.695059
GGP 0.746788
GHS 11.893888
GIP 0.746788
GMD 71.500381
GNF 8662.427987
GTQ 7.661179
GYD 209.025743
HKD 7.796795
HNL 26.168942
HRK 6.429803
HTG 130.682666
HUF 337.262499
IDR 16430.1
ILS 3.352695
IMP 0.746788
INR 88.19655
IQD 1309.385221
IRR 42075.000135
ISK 122.389789
JEP 0.746788
JMD 160.132363
JOD 0.70901
JPY 147.192504
KES 129.139614
KGS 87.3883
KHR 4005.850572
KMF 422.000329
KPW 899.997583
KRW 1393.380298
KWD 0.305603
KYD 0.832896
KZT 538.269647
LAK 21683.787691
LBP 89505.302614
LKR 301.773508
LRD 200.403399
LSL 17.568346
LTL 2.95274
LVL 0.604889
LYD 5.402778
MAD 8.985753
MDL 16.622105
MGA 4407.544338
MKD 52.484574
MMK 2099.665761
MNT 3595.79832
MOP 8.027308
MRU 39.838983
MUR 45.801466
MVR 15.399041
MWK 1733.16788
MXN 18.609597
MYR 4.224938
MZN 63.901504
NAD 17.568346
NGN 1529.949881
NIO 36.78355
NOK 10.01413
NPR 140.995365
NZD 1.695185
OMR 0.38451
PAB 0.999458
PEN 3.530214
PGK 4.231821
PHP 57.172949
PKR 283.34361
PLN 3.63213
PYG 7219.4007
QAR 3.645094
RON 4.330098
RSD 100.01303
RUB 80.570217
RWF 1447.803264
SAR 3.752623
SBD 8.210319
SCR 14.563534
SDG 600.496955
SEK 9.399821
SGD 1.283875
SHP 0.785843
SLE 23.290044
SLL 20969.49797
SOS 571.240944
SRD 38.605502
STD 20697.981008
STN 20.894899
SVC 8.746008
SYP 13001.87605
SZL 17.573036
THB 32.31023
TJS 9.355371
TMT 3.51
TND 2.913602
TOP 2.342104
TRY 41.114597
TTD 6.784446
TWD 30.642501
TZS 2502.980974
UAH 41.378125
UGX 3544.457095
UYU 39.981408
UZS 12454.106239
VES 146.89867
VND 26345
VUV 119.526753
WST 2.668095
XAF 559.4349
XAG 0.024611
XAU 0.000288
XCD 2.70255
XCG 1.801311
XDR 0.697453
XOF 559.4349
XPF 101.710382
YER 240.000267
ZAR 17.58405
ZMK 9001.20406
ZMW 23.614647
ZWL 321.999592
Macron chega à Nova Caledônia para tentar restaurar a calma após distúrbios
Macron chega à Nova Caledônia para tentar restaurar a calma após distúrbios / foto: © POOL/AFP

Macron chega à Nova Caledônia para tentar restaurar a calma após distúrbios

O presidente da França, Emmanuel Macron, chegou nesta quinta-feira (23, noite de quarta em Brasília) ao território francês da Nova Caledônia, em uma tentativa de restaurar a calma "o quanto antes", após nove dias de distúrbios que deixaram seis mortos e centenas de feridos neste arquipélago no Pacífico.

Tamanho do texto:

Quase um ano após sua última visita, em julho de 2023, o avião presidencial pousou por volta das 08h20 locais de quinta-feira (18h20 de quarta em Brasília) na capital Nouméa, onde o presidente deve se reunir com políticos e empresários locais.

A decisão repentina de Macron de viajar para este arquipélago francês, situado a cerca de 17 mil quilômetros, mostra a gravidade com que o governo francês vê a crise neste território colonizado pela França em meados do século XIX.

Logo ao sair de seu avião, Macron disse que seu objetivo era "estar ao lado da população para que haja o mais rápido possível o retorno à paz, à calma, à segurança". "Essa é a prioridade absoluta", afirmou o presidente.

Uma reforma do censo eleitoral na Nova Caledônia, que o governo espera ser aprovada pelo Parlamento francês até ao final de junho, reavivou as tensões entre o povo indígena kanak, sobretudo pró-independência, e os habitantes leais à França.

Paris enviou cerca de 3 mil agentes de segurança para conter os distúrbios que deixaram um cenário de carros e escolas incendiados e comércios saqueados. Desde o início dos confrontos em 13 de maio, a polícia deteve 269 pessoas, informaram as autoridades.

Em um de seus primeiros atos no arquipélago, Macron respeitou um minuto de silêncio pelas vítimas desses distúrbios, incluindo dois gendarmes, e garantiu que os reforços de segurança ficarão "o tempo que for necessário".

- 'Relação complicada com a história colonial' -

Durante sua visita, Macron planeja "ouvir, falar e manter conversações" com os responsáveis políticos e funcionários da Nova Caledônia, disse à AFP em Paris um assessor presidencial que pediu anonimato.

O presidente também pretende estabelecer uma missão composta por três altos funcionários, que permanecerá no local "o tempo que for necessário" e "terá como objetivo promover o diálogo político", declarou na quarta-feira o primeiro-ministro francês, Gabriel Attal, ao Senado.

Os distúrbios mais intensos em quatro décadas foram desencadeados pelo plano do governo francês de ampliar o direito de voto nas eleições provinciais para aqueles que vivem no território há pelo menos 10 anos.

Muitos kanaks, que representam cerca de 40% da população, temem que esta reforma dilua sua influência nas instituições do arquipélago, mas os residentes que se opõem à independência querem que ela seja aprovada.

"A situação é terrivelmente triste e perigosa", disse o ex-primeiro-ministro francês Edouard Philippe, para quem a França "tem a oportunidade de encontrar uma solução original" para a "complicada relação com sua história colonial".

O governo francês expressou preocupação com a interferência estrangeira na crise — acusando o Azerbaijão de provocar problemas — e as autoridades da Nova Caledônia declararam ter interceptado um ciberataque "sem precedentes" contra um provedor de internet local.

- 'Mentiram aos nossos antepassados' -

O envio de reforços policiais não conseguiu conter completamente a violência, embora os distúrbios tenham diminuído de intensidade neste popular destino de férias a cerca de 1.200 quilômetros da costa leste da Austrália.

No início da crise, a França impôs um toque de recolher noturno, proibiu reuniões públicas e a venda de álcool, bloqueou o uso do TikTok e decretou um estado de emergência que, segundo Macron, não será prorrogado se todas as partes desmontarem as barricadas.

Os separatistas kanak, alguns usando máscara, continuam bloqueando as estradas de maneira improvisada, inclusive a principal via de acesso ao aeroporto internacional, constataram jornalistas da AFP.

"Mentiram aos nossos antepassados, mentiram aos nossos anciões com os diferentes acordos que foram assinados [...] Estamos cansados de não sermos reconhecidos", declarou Yamel, um defensor da independência do arquipélago.

A voz dos kanak "não se escuta, não se ouve", afirmou, por sua vez, Mike, de 52 anos, em uma barricada improvisada ao norte da capital.

Os turistas que estavam bloqueados no arquipélago já começaram a sair. Austrália e Nova Zelândia enviaram na terça-feira um primeiro comboio de aviões militares ao pequeno aeroporto caledônio de Magenta para repatriar "cerca de 100 pessoas", segundo as autoridades francesas locais.

"Quando aterrissamos, foi como: 'Graças a Deus, já estamos aqui!'", disse Mary Hatten, que passou uma semana refugiada em um hotel de Nouméa, ao chegar à cidade australiana de Brisbane.

Estão previstos mais voos até que o principal aeroporto internacional de Nova Caledônia reabra suas pistas aos aviões comerciais, o que o operador espera que aconteça no sábado pela manhã.

bur-djw-as-tjc/zm/hgs/dbh/dga/rpr/am

V.Liu--ThChM