The China Mail - PF lança nova operação por escândalo de espionagem durante governo Bolsonaro

USD -
AED 3.672503
AFN 69.520298
ALL 84.175027
AMD 382.249724
ANG 1.789783
AOA 916.999806
ARS 1350.953797
AUD 1.533096
AWG 1.8025
AZN 1.703104
BAM 1.688422
BBD 2.013873
BDT 121.680652
BGN 1.68036
BHD 0.376997
BIF 2953
BMD 1
BND 1.289231
BOB 6.907209
BRL 5.424104
BSD 0.999599
BTN 87.778411
BWP 13.486366
BYN 3.396857
BYR 19600
BZD 2.010437
CAD 1.376915
CDF 2870.000463
CHF 0.800745
CLF 0.024693
CLP 968.690142
CNY 7.154003
CNH 7.130701
COP 4029.11
CRC 503.295593
CUC 1
CUP 26.5
CVE 95.249842
CZK 21.06599
DJF 177.719858
DKK 6.408403
DOP 63.125015
DZD 129.922136
EGP 48.567297
ERN 15
ETB 142.896475
EUR 0.858479
FJD 2.25945
FKP 0.742604
GBP 0.740465
GEL 2.694983
GGP 0.742604
GHS 11.150223
GIP 0.742604
GMD 71.441137
GNF 8680.000215
GTQ 7.662557
GYD 209.052375
HKD 7.79315
HNL 26.409949
HRK 6.470601
HTG 130.840153
HUF 341.037994
IDR 16346.2
ILS 3.332395
IMP 0.742604
INR 87.62245
IQD 1310
IRR 42062.503552
ISK 122.769915
JEP 0.742604
JMD 159.751718
JOD 0.708996
JPY 147.098499
KES 129.150278
KGS 87.350259
KHR 4006.000101
KMF 423.500075
KPW 899.979857
KRW 1387.109898
KWD 0.30559
KYD 0.833078
KZT 539.029317
LAK 21675.000282
LBP 89549.999987
LKR 302.142684
LRD 201.999913
LSL 17.690017
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.425006
MAD 9.07375
MDL 16.524295
MGA 4462.499369
MKD 52.87625
MMK 2099.67072
MNT 3596.699572
MOP 8.014451
MRU 39.95036
MUR 46.030474
MVR 15.402797
MWK 1737.000252
MXN 18.63908
MYR 4.219498
MZN 63.903992
NAD 17.689836
NGN 1538.689602
NIO 36.810198
NOK 10.07605
NPR 140.445112
NZD 1.703965
OMR 0.384494
PAB 0.999607
PEN 3.551503
PGK 4.145596
PHP 57.045036
PKR 281.849974
PLN 3.66225
PYG 7225.732933
QAR 3.64085
RON 4.350697
RSD 100.596643
RUB 80.391053
RWF 1445
SAR 3.752432
SBD 8.210319
SCR 14.788887
SDG 600.500185
SEK 9.499298
SGD 1.284305
SHP 0.785843
SLE 23.289677
SLL 20969.49797
SOS 571.501597
SRD 38.503662
STD 20697.981008
STN 21.4
SVC 8.746849
SYP 13001.571027
SZL 17.690303
THB 32.352501
TJS 9.521606
TMT 3.51
TND 2.884501
TOP 2.342098
TRY 41.053897
TTD 6.796707
TWD 30.54025
TZS 2504.531988
UAH 41.295021
UGX 3561.932387
UYU 39.978936
UZS 12450.000051
VES 144.192755
VND 26355
VUV 119.916992
WST 2.676634
XAF 566.283221
XAG 0.025692
XAU 0.000294
XCD 2.70255
XCG 1.801599
XDR 0.701052
XOF 563.502402
XPF 103.049745
YER 240.150126
ZAR 17.69375
ZMK 9001.204229
ZMW 23.366757
ZWL 321.999592
PF lança nova operação por escândalo de espionagem durante governo Bolsonaro
PF lança nova operação por escândalo de espionagem durante governo Bolsonaro / foto: © AFP

PF lança nova operação por escândalo de espionagem durante governo Bolsonaro

A Polícia Federal (PF) lançou nesta quinta-feira (11) uma nova operação contra suspeitos de terem participado de um suposto esquema de espionagem ilegal de figuras políticas e jornalistas de destaque durante o governo de Jair Bolsonaro.

Tamanho do texto:

Entre as principais personalidades que foram monitoradas estão o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e seu antecessor, Rodrigo Maia (PSDB-RJ), segundo um relatório da investigação divulgado nesta quinta-feira pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, responsável pelo caso.

O próprio Moraes, alvo frequente da ira de Bolsonaro por ter ordenado várias investigações contra o ex-pesidente e seu entorno, é citado no documento como uma das figuras espionadas, assim como outros três ministros da corte, incluindo seu atual presidente, Luis Roberto Barroso.

A lista também inclui o ex-governador de São Paulo João Doria e jornalistas renomadas como Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, e Vera Magalhães, de O Globo, a quem Bolsonaro chamou de "uma vergonha para o jornalismo brasileiro" durante um debate eleitoral em 2022.

"Espionagem utilizando o aparato estatal a pessoas consideradas adversárias do antigo presidente é comportamento de governo totalitário e criminoso, típico das piores ditaduras", reagiu em uma nota Rodrigo Maia, que presidiu a Câmara dos Deputados de 2016 a 2021.

- 'Organização criminosa' -

A Polícia Federal lançou a nova operação nesta quinta-feira, a quarta no âmbito deste caso, cumprindo "cinco mandados de prisão preventiva e sete ordens de busca e apreensão".

As ordens de prisão são direcionadas a agentes da Abin, a Agência Brasileira de Inteligência, e influenciadores digitais suspeitos de propagar desinformação.

A polícia informou que a operação foi realizada em quatro estados e no Distrito Federal, mas não indicou se os suspeitos foram detidos.

Eles são acusados de integrar uma "organização criminosa" que criou "perfis falsos" de membros dos Três Poderes e jornalistas e difundiu notícias falsas. Também acessaram "ilegalmente" computadores e telefones.

Os suspeitos usaram recursos da Abin "para monitorar autoridades dos Poderes Judiciário (Ministros desta CORTE e os seus familiares) e Legislativo (Senadores da República e Deputados Federais), com o objetivo de obter vantagens políticas" e "desestabilizar as instituições republicanas", afirmou o ministro Moraes no documento que autorizou a operação policial.

- 'Gabinete do ódio' -

Embora não o envolva diretamente, o escândalo de espionagem atinge Jair Bolsonaro.

Em fevereiro, a PF revistou uma casa de praia onde a família Bolsonaro se encontrava em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio de Janeiro, no âmbito dessa mesma investigação.

Os agentes também estiveram em imóveis ligados ao vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), segundo filho do ex-presidente.

Carlos Bolsonaro, mencionado na investigação como parte do "núcleo político" do esquema criminoso, é suspeito de ter coordenado sob a presidência de seu pai um "gabinete do ódio", uma "milícia digital" encarregada de difamar opositores nas redes sociais e de disseminar informações falsas.

Nesta quinta-feira, o filho do ex-presidente reiterou na rede social X que "nunca sequer mostraram nenhuma prova" que o vincule às acusações.

- 'Estrutura paralela' -

A investigação identificou que policiais federais e agentes de inteligência integravam uma "estrutura paralela que atuava sob o comando" do então diretor da Abin, Alexandre Ramagem (PL-RJ), atualmente deputado federal e homem de confiança de Jair Bolsonaro.

O senador Flávio Bolsonaro, outro filho do ex-presidente, denunciou no X uma tentativa de "prejudicar a candidatura" de Ramagem, que concorre à prefeitura do Rio de Janeiro nas eleições de outubro.

O escândalo estourou em outubro com a prisão de dois funcionários da Abin, suspeitos de terem usado sem autorização o software de espionagem israelense FirstMile. O programa, adquirido pelo governo brasileiro pouco antes da chegada de Bolsonaro ao poder, permite rastrear a geolocalização de celulares.

Bolsonaro, que tem vários processos abertos na Justiça, diz ser vítima de "perseguição". "Querem a minha cabeça", declarou após a operação policial em fevereiro.

Na semana passada, a PF recomendou a acusação do ex-presidente por um suposto desvio de joias presenteadas ao Brasil por países estrangeiros. Ele também é investigado pela suposta falsificação de certificados de vacinas contra a covid-19, a invasão das sedes dos Três Poderes em Brasília em janeiro de 2023 por seus apoiadores, e por um suposto plano de golpe de Estado para se manter no poder.

J.Thompson--ThChM