The China Mail - Premiê da Espanha defende sua gestão durante inundações e critica a oposição

USD -
AED 3.672982
AFN 65.999773
ALL 82.398957
AMD 381.501466
ANG 1.790403
AOA 917.000253
ARS 1451.762402
AUD 1.50263
AWG 1.8025
AZN 1.726387
BAM 1.666503
BBD 2.013642
BDT 122.171618
BGN 1.663698
BHD 0.377007
BIF 2960
BMD 1
BND 1.290015
BOB 6.92273
BRL 5.601196
BSD 0.999749
BTN 89.631315
BWP 13.185989
BYN 2.907816
BYR 19600
BZD 2.010685
CAD 1.37391
CDF 2260.000344
CHF 0.792305
CLF 0.023196
CLP 909.979902
CNY 7.04095
CNH 7.031755
COP 3806.3
CRC 498.36831
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.449864
CZK 20.70195
DJF 177.719968
DKK 6.354801
DOP 62.599594
DZD 129.703053
EGP 47.455201
ERN 15
ETB 155.349934
EUR 0.85091
FJD 2.289502
FKP 0.750114
GBP 0.742855
GEL 2.68499
GGP 0.750114
GHS 11.480017
GIP 0.750114
GMD 73.500185
GNF 8685.999704
GTQ 7.660619
GYD 209.163024
HKD 7.77985
HNL 26.349802
HRK 6.406699
HTG 130.901562
HUF 330.670496
IDR 16772.65
ILS 3.200198
IMP 0.750114
INR 89.629503
IQD 1310
IRR 42100.00025
ISK 125.870426
JEP 0.750114
JMD 159.578049
JOD 0.709026
JPY 156.930993
KES 128.902706
KGS 87.449794
KHR 4010.999985
KMF 418.999977
KPW 899.999969
KRW 1478.420212
KWD 0.307301
KYD 0.833142
KZT 515.528744
LAK 21635.000287
LBP 89600.000229
LKR 309.526853
LRD 177.502199
LSL 16.75963
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.424997
MAD 9.13875
MDL 16.926118
MGA 4547.509247
MKD 52.349809
MMK 2100.312258
MNT 3551.223311
MOP 8.011554
MRU 39.760473
MUR 46.15009
MVR 15.459721
MWK 1737.000062
MXN 17.981235
MYR 4.077797
MZN 63.898309
NAD 16.760224
NGN 1460.210219
NIO 36.699323
NOK 10.116765
NPR 143.404875
NZD 1.725225
OMR 0.3845
PAB 0.99977
PEN 3.365991
PGK 4.25025
PHP 58.809502
PKR 280.300677
PLN 3.586545
PYG 6755.311671
QAR 3.640984
RON 4.329702
RSD 99.920073
RUB 78.79999
RWF 1452
SAR 3.750101
SBD 8.146749
SCR 14.01211
SDG 601.504736
SEK 9.23419
SGD 1.28857
SHP 0.750259
SLE 24.050362
SLL 20969.503664
SOS 571.498
SRD 38.406502
STD 20697.981008
STN 21.3
SVC 8.748333
SYP 11058.38145
SZL 16.759962
THB 31.140236
TJS 9.197788
TMT 3.5
TND 2.914934
TOP 2.40776
TRY 42.813845
TTD 6.796861
TWD 31.489498
TZS 2485.981009
UAH 42.082661
UGX 3602.605669
UYU 39.187284
UZS 12002.503331
VES 282.15965
VND 26340
VUV 120.603378
WST 2.787816
XAF 558.912945
XAG 0.014588
XAU 0.000225
XCD 2.70255
XCG 1.801846
XDR 0.695829
XOF 558.502172
XPF 102.250112
YER 238.4008
ZAR 16.72425
ZMK 9001.201156
ZMW 22.594085
ZWL 321.999592
Premiê da Espanha defende sua gestão durante inundações e critica a oposição
Premiê da Espanha defende sua gestão durante inundações e critica a oposição / foto: © AFP

Premiê da Espanha defende sua gestão durante inundações e critica a oposição

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, defendeu com veemência nesta quarta-feira (27) a gestão do Executivo durante as inundações fatais do fim de outubro e acusou a oposição de "polarizar" a tragédia e "alimentar a desconfiança nas instituições".

Tamanho do texto:

A pergunta "é se o Governo da Espanha cumpriu com as responsabilidades e a resposta é que sim, que sim o fez, o fez desde o primeiro momento, segue fazendo e vai continuar fazendo pelo tempo que for necessário", disse o líder socialista ao defender sua administração no Congresso dos Deputados.

O Executivo fez "o que tinha que fazer" diante da catástrofe, que deixou pelo menos 229 mortos, quase todos na região de Valência, completou Sánchez, que acusou a oposição de "polarizar com esta tragédia, instigando o desânimo e alimentando a desconfiança nas instituições".

O governo regional de Valência, comandado pelo conservador Partido Popular (PP), principal legenda de oposição a nível nacional, e Madri trocam críticas pelos erros na gestão das enchentes de 29 de outubro, uma discussão que intensificou ainda mais a já elevada polarização política no país.

Na Espanha, um país muito descentralizado, as competências na gestão de catástrofes correspondem às administrações regionais, mas o governo central pode disponibilizar recursos e até mesmo assumir a administração em um caso extremo.

Há algumas semanas, o presidente da região de Valência, o conservador Carlos Mazón, admitiu "falhas" e pediu "desculpas", mas atribuiu a maior responsabilidade a órgãos como a agência estatal de meteorologia (Aemet), vinculadas ao governo central, e que, segundo ele, não alertaram corretamente sobre a magnitude da catástrofe.

"Peço que não se engane as pessoas, se querem buscar culpados, que os procurem, façam isso, mas não apontando para os servidores e servidoras públicos que cumpriram com seu dever", respondeu Sánchez nesta quarta-feira, ao defender o trabalho da Aemet e de outras instituições públicas.

"Eu não acredito que o sistema tenha falhado", o problema foi que "algumas pessoas (...) que não estiveram à altura de suas responsabilidades, que não entenderam sua responsabilidade ou simplesmente a negligenciaram", afirmou Sánchez em uma crítica a Mazón.

"Saber quem são essas pessoas é, na minha opinião, simples porque são as mesmas que agora voltam a errar e se dedicam a confundir (...) quando o que deveriam fazer é concentrar-se em ajudar as vítimas", acrescentou.

Os ataques foram rebatidos pelo líder do PP, Alberto Núñez Feijoó, que censurou a atitude de Sánchez.

"Deveria ser o primeiro a pedir desculpas, mas veio dizer que tudo está bem feito e que faria o mesmo novamente, quando houve mais de 200 falecidos", lamentou Feijóo no Congresso.

- Mais de € 16 bilhões em ajudas -

Sánchez apoiou a ideia da criação de uma comissão de investigação no Congresso sobre a gestão das inundações, ao mesmo tempo que prometeu "colocar à disposição da opinião pública todas as informações" que possui.

O premiê, no entanto, disse que "ainda não é o momento" para a comissão, porque o desastre de 29 de outubro não completou um mês e a "prioridade" continua sendo a busca de desaparecidos e a reconstrução das áreas devastadas.

As inundações, as mais graves em décadas na Espanha, provocaram grandes danos. A demora no envio de ajuda provocou revolta na região de Valência, onde uma nova manifestação foi convocada para sábado.

Sánchez anunciou um terceiro pacote de ajuda de 2,274 bilhões de euros (2,4 bilhões de dólares, 13,9 bilhões de reais) para "acelerar o retorno à normalidade e a recuperação das áreas atingidas".

Com o novo pacote, o governo eleva a 16,6 bilhões de euros (17,4 bilhões de dólares, 101 bilhões de reais) o valor global de recursos disponibilizados para Valência e as outras regiões afetadas.

A.Sun--ThChM