The China Mail - Israel ataca instalações militares na Síria

USD -
AED 3.672899
AFN 69.501015
ALL 83.396448
AMD 382.769739
ANG 1.789783
AOA 916.999683
ARS 1297.255595
AUD 1.55424
AWG 1.80025
AZN 1.730108
BAM 1.679411
BBD 2.014297
BDT 121.51214
BGN 1.677499
BHD 0.377024
BIF 2962
BMD 1
BND 1.285791
BOB 6.910676
BRL 5.468897
BSD 1.000107
BTN 87.024022
BWP 13.446107
BYN 3.361484
BYR 19600
BZD 2.006397
CAD 1.38585
CDF 2895.999553
CHF 0.804401
CLF 0.024597
CLP 964.960424
CNY 7.1824
CNH 7.18064
COP 4035.02
CRC 505.420432
CUC 1
CUP 26.5
CVE 95.00012
CZK 21.000102
DJF 178.09072
DKK 6.40234
DOP 61.874961
DZD 129.868024
EGP 48.579705
ERN 15
ETB 140.924949
EUR 0.85757
FJD 2.270703
FKP 0.741171
GBP 0.742415
GEL 2.695025
GGP 0.741171
GHS 10.903308
GIP 0.741171
GMD 72.000275
GNF 8678.499001
GTQ 7.665457
GYD 209.235129
HKD 7.81152
HNL 26.299549
HRK 6.459901
HTG 130.86319
HUF 338.407494
IDR 16302.3
ILS 3.41392
IMP 0.741171
INR 87.039003
IQD 1310
IRR 42065.000024
ISK 122.959962
JEP 0.741171
JMD 160.230127
JOD 0.708987
JPY 146.989013
KES 129.495602
KGS 87.442303
KHR 4006.000148
KMF 423.50203
KPW 899.981998
KRW 1397.780021
KWD 0.30558
KYD 0.833437
KZT 538.548397
LAK 21600.000088
LBP 89549.999559
LKR 301.65511
LRD 201.498252
LSL 17.689915
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.419921
MAD 9.019499
MDL 16.816435
MGA 4434.999575
MKD 52.843312
MMK 2098.706911
MNT 3601.092413
MOP 8.050491
MRU 39.94982
MUR 45.820119
MVR 15.402537
MWK 1737.000233
MXN 18.78076
MYR 4.226016
MZN 63.909601
NAD 17.689713
NGN 1535.740295
NIO 36.80857
NOK 10.23615
NPR 139.238778
NZD 1.714296
OMR 0.384564
PAB 1.000107
PEN 3.507503
PGK 4.15375
PHP 57.075497
PKR 281.950116
PLN 3.64587
PYG 7226.670674
QAR 3.640749
RON 4.335798
RSD 100.47402
RUB 80.372558
RWF 1444
SAR 3.752846
SBD 8.220372
SCR 14.137606
SDG 600.497584
SEK 9.586675
SGD 1.28437
SHP 0.785843
SLE 23.296802
SLL 20969.49797
SOS 571.501579
SRD 37.818965
STD 20697.981008
STN 21.35
SVC 8.750682
SYP 13001.883701
SZL 17.689811
THB 32.538499
TJS 9.341004
TMT 3.5
TND 2.884027
TOP 2.342102
TRY 40.92796
TTD 6.785308
TWD 30.280498
TZS 2504.999941
UAH 41.374813
UGX 3565.249125
UYU 40.168471
UZS 12524.999731
VES 136.622005
VND 26390
VUV 119.442673
WST 2.685572
XAF 563.2587
XAG 0.026494
XAU 0.000299
XCD 2.70255
XCG 1.80246
XDR 0.697125
XOF 561.495989
XPF 102.949762
YER 240.202594
ZAR 17.70095
ZMK 9001.199584
ZMW 23.347573
ZWL 321.999592
Israel ataca instalações militares na Síria
Israel ataca instalações militares na Síria / foto: © AFP

Israel ataca instalações militares na Síria

O Exército israelense destruiu as principais instalações militares da Síria com quase 300 ataques aéreos desde a queda, no domingo (8), do governo de Bashar al-Assad, após uma ofensiva relâmpago dos rebeldes rápida, informou nesta terça-feira (10) o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Tamanho do texto:

A organização, que tem uma ampla rede de fontes na Síria, afirmou que o Exército israelense "destruiu as principais áreas militares" com bombardeios contra aeroportos, radares, depósitos de armas e munições, centros de pesquisa militar e navios.

Correspondentes da AFP ouviram na madrugada desta terça-feira fortes explosões em Damasco e imagens ao vivo da AFPTV mostraram colunas de fumaça no centro da capital.

Os ataques israelenses buscam "a destruição das armas que restam nos depósitos e unidades militares que eram controladas pelas forças do antigo regime", aliado do Irã e do movimento libanês Hezbollah, afirmou o OSDH.

O Exército israelense não fez comentários sobre os relatos até o momento. Na segunda-feira, os militares do país confirmaram a destruição de "armas químicas" na Síria nos últimos para evitar que caíssem nas mãos dos rebeldes.

O chefe da diplomacia de Israel, Gideon Saar, argumentou que os novos governantes sírios são incentivados por "uma ideologia extrema do islã radical" e justificou os ataques contra "sistemas de armas estratégicas (...) para que não acabem nas mãos de extremistas".

O Exército do país também procede uma incursão na zona desmilitarizada ao redor das Colinas de Golã, um território sírio ocupado e anexado desde 1967, o que a diplomacia do Irã denunciou nesta terça-feira como "uma violação flagrante da Carta das Nações Unidas".

- "Transferência de poder" -

Em Damasco, o líder dos rebeldes sírios, o islamista Abu Mohamed al Jolani, que nos últimos dias passou a ser identificado com seu nome verdadeiro, Ahmed al Chareh, teve uma reunião na segunda-feira com o ex-primeiro-ministro Mohamed al Jalali para coordenar a "transferência de poder".

Assad fugiu da Síria após a ofensiva relâmpago de uma coalizão de rebeldes liderados pela organização islamista Hayat Tahrir al Sham (HTS), que tomou a capital no domingo e acabou com mais de cinco décadas de governo da dinastia fundada pelo pai de Bashar, Hafez al-Assad.

A Síria estava mergulhada em uma guerra civil desde 2011, quando o governo de Assad reprimiu de forma extremamente violenta uma onda de protestos pacíficos, o que resultou em um conflito que deixou 500.000 mortos e obrigou metade da população a fugir de suas casas.

O partido Baath, do presidente deposto, afirmou que apoia uma transição "para defender a unidade do país".

O chefe de Governo da Alemanha, Olaf Scholz, e o presidente da França, Emmanuel Macron, declararam na segunda-feira que estão "dispostos a cooperar com os novos governantes", segundo a chancelaria alemã.

Embora Al Jolani, nascido em 1982, tente se distanciar de seu passado vinculado a organizações jihadistas, muitos governos ocidentais consideram o HTS como um grupo "terrorista".

- Tortura -

Desde a queda de Assad, milhares de pessoas se reuniram diante da prisão de Saydnaya, um símbolo das atrocidades cometidas nas últimas décadas, para procurar seus familiares.

Os Capacetes Brancos, uma rede de socorristas que operou nas zonas controladas pelos rebeldes durante o conflito, anunciaram nesta terça-feira que concluíram a inspeção da peniteniciária, sem encontrar possíveis celas ou porões secretos.

O governo que Assad herdou de seu pai contava com um complexo de prisões usado para reprimir qualquer dissidência ao partido governante.

Um combatente rebelde revelou à AFP que encontrou quase 40 corpos no necrotério de um hospital perto de Damasco com sinais claros de tortura.

Al Jolani anunciou nesta terça-feira que publicará em breve uma lista das autoridades do governo anterior "envolvidas em torturas contra o povo" e prometeu "perseguir os criminosos de guerra".

"Vamos oferecer recompensas a qualquer um que forneça informação sobre altos oficiais militares e de segurança envolvidos em crimes de guerra", sustentou. "Vamos perseguir os criminosos de guerra e pedir que eles nos sejam entregues pelos países para onde fugiram."

Aida Taha, de 65 anos, contou que percorreu as ruas "como uma louca" em busca de seu irmão, detido em 2012.

"Estamos oprimidos há muito tempo", afirmou a mulher, que recordou que ainda há detidos nos porões e que precisam dos códigos das portas para entrar.

- "Pesadelo" -

Segundo analistas, o governo de Assad não conseguiu se manter sem o apoio de seus aliados, já que seu principal apoio, a Rússia, está focada na Ucrânia, e o Irã e o movimento libanês Hezbollah estão desgastados por seus conflitos com Israel.

O OSDH afirma que pelo menos 910 pessoas, incluindo 138 civis, morreram desde o início da ofensiva dos rebeldes em 27 de novembro.

Muitas pessoas se reuniram na Praça dos Omíadas em Damasco para celebrar a queda do regime com a bandeira de três estrelas vermelhas que representa a oposição.

"Nunca pensamos que esse pesadelo acabaria", disse Rim Ramadan, de 49 anos.

Com a queda de Assad, Áustria, Alemanha, Bélgica, Suécia, Dinamarca, Noruega, Suíça, Reino Unido, Países Baixos e Itália anunciaram que suspenderão as decisões pendentes sobre pedidos de asilo de cidadãos sírios.

A ONU afirmou que quem assumir o poder na Síria deverá cobrar responsabilidades do regime de Assad.

Contudo, não está claro como Assad poderia ser responsabilizado pela justiça, especialmente após o Kremlin se recusar na segunda-feira a confirmar as informações das agências de notícias russas de que ele teria fugido para Moscou.

K.Lam--ThChM