The China Mail - Trump vislumbra 'possibilidade real' de acordo em Gaza; Israel recorda 7 de outubro

USD -
AED 3.672498
AFN 66.000229
ALL 83.900451
AMD 382.570291
ANG 1.789982
AOA 917.000333
ARS 1450.749912
AUD 1.535886
AWG 1.8025
AZN 1.699023
BAM 1.701894
BBD 2.013462
BDT 121.860805
BGN 1.699695
BHD 0.376993
BIF 2951
BMD 1
BND 1.306514
BOB 6.907654
BRL 5.361199
BSD 0.999682
BTN 88.718716
BWP 13.495075
BYN 3.407518
BYR 19600
BZD 2.010599
CAD 1.410025
CDF 2221.000229
CHF 0.80905
CLF 0.024076
CLP 944.499783
CNY 7.12675
CNH 7.127075
COP 3834.5
CRC 501.842642
CUC 1
CUP 26.5
CVE 96.375062
CZK 21.167017
DJF 177.720385
DKK 6.48429
DOP 64.297478
DZD 130.73859
EGP 47.410897
ERN 15
ETB 153.125038
EUR 0.86864
FJD 2.280599
FKP 0.766694
GBP 0.765295
GEL 2.714999
GGP 0.766694
GHS 10.924996
GIP 0.766694
GMD 73.500254
GNF 8690.999499
GTQ 7.661048
GYD 209.152772
HKD 7.774095
HNL 26.359678
HRK 6.547599
HTG 130.911876
HUF 335.9575
IDR 16709.4
ILS 3.261085
IMP 0.766694
INR 88.5796
IQD 1310
IRR 42112.494963
ISK 127.690319
JEP 0.766694
JMD 160.956848
JOD 0.709021
JPY 153.851993
KES 129.249938
KGS 87.450058
KHR 4026.999755
KMF 428.000397
KPW 899.974506
KRW 1447.345034
KWD 0.307151
KYD 0.83313
KZT 525.140102
LAK 21712.501945
LBP 89550.000328
LKR 304.599802
LRD 182.625047
LSL 17.379511
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.455036
MAD 9.301994
MDL 17.135125
MGA 4500.000477
MKD 53.533982
MMK 2099.235133
MNT 3586.705847
MOP 8.006805
MRU 38.249656
MUR 45.999806
MVR 15.40497
MWK 1736.000135
MXN 18.590735
MYR 4.182985
MZN 63.960089
NAD 17.380183
NGN 1442.505713
NIO 36.770126
NOK 10.20405
NPR 141.949154
NZD 1.766192
OMR 0.384503
PAB 0.999687
PEN 3.376503
PGK 4.216022
PHP 58.971497
PKR 280.850034
PLN 3.697112
PYG 7077.158694
QAR 3.641027
RON 4.416302
RSD 101.82802
RUB 81.356695
RWF 1450
SAR 3.75044
SBD 8.223823
SCR 13.741692
SDG 600.496025
SEK 9.55345
SGD 1.30536
SHP 0.750259
SLE 23.202463
SLL 20969.499529
SOS 571.509811
SRD 38.558003
STD 20697.981008
STN 21.45
SVC 8.747031
SYP 11058.728905
SZL 17.379793
THB 32.4545
TJS 9.257197
TMT 3.5
TND 2.960222
TOP 2.342104
TRY 42.10654
TTD 6.775354
TWD 30.925504
TZS 2459.806991
UAH 42.064759
UGX 3491.230589
UYU 39.758439
UZS 11987.501438
VES 227.27225
VND 26322.5
VUV 121.938877
WST 2.805824
XAF 570.814334
XAG 0.020681
XAU 0.000251
XCD 2.70255
XCG 1.801656
XDR 0.70875
XOF 570.497705
XPF 104.149552
YER 238.497171
ZAR 17.39149
ZMK 9001.177898
ZMW 22.392878
ZWL 321.999592
Trump vislumbra 'possibilidade real' de acordo em Gaza; Israel recorda 7 de outubro
Trump vislumbra 'possibilidade real' de acordo em Gaza; Israel recorda 7 de outubro / foto: © AFP

Trump vislumbra 'possibilidade real' de acordo em Gaza; Israel recorda 7 de outubro

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mencionou, nesta terça-feira (7), uma "possibilidade real" de alcançar um acordo para pôr fim à guerra em Gaza, enquanto Israel lembrou o segundo aniversário do ataque violento do Hamas que desencadeou o conflito em 7 de outubro de 2023.

Tamanho do texto:

Trump, que pressiona para alcançar um acordo, indicou que uma "equipe" americana está envolvida nas conversas indiretas em curso em Sharm el-Sheikh, no Egito, entre negociadores israelenses e do movimento islamista palestino Hamas.

Essas conversas se baseiam no plano anunciado em 29 de setembro pelo presidente americano, que prevê um cessar-fogo, a libertação dos reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro em troca de prisioneiros palestinos, a retirada gradual do Exército israelense de Gaza e o desarmamento do Hamas.

"Há uma possibilidade real de que possamos fazer algo" com relação a um acordo sobre Gaza, declarou Trump, insistindo em que os Estados Unidos desejam a "libertação dos reféns imediatamente".

O principal negociador do Hamas, Khalil al Hayya, declarou que seu grupo "quer garantias do presidente Trump e dos países patrocinadores de que a guerra terminará de uma vez por todas".

Segundo o chefe da diplomacia egípcia, Badr Abdelatty, uma delegação liderada por Steve Witkoff, o enviado de Donald Trump, chegará na quarta-feira ao Egito.

Em uma demonstração dos intensos esforços para alcançar resultados, o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, e o chefe do serviço de inteligência da Turquia, Ibrahim Kalin, também se unirão às conversas na quarta-feira.

O Hamas havia assinalado anteriormente que está tentando superar "todos os obstáculos" que possam impedir um acordo.

Em sua resposta ao plano de Trump, o movimento islamista aceitou libertar os reféns, mas exigiu o fim da ofensiva israelense e a retirada total de Israel de Gaza. Não mencionou seu desarmamento, ponto-chave da proposta.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse apoiar a proposta americana, mas ressaltou que seu Exército permaneceria na maior parte de Gaza e afirmou que o Hamas deve ser desarmado.

- 'Para estar com ela' -

Há exatamente dois anos, no final do feriado judaico do Sucot, milicianos deste movimento islamista lançaram o ataque mais mortal da história de Israel desde a sua criação em 1948.

Protegidos por foguetes disparados da Faixa de Gaza, milhares de combatentes do Hamas e de outras organizações palestinas destruíram a barreira na fronteira com Israel e atacaram comunidades agrícolas, bases militares e um grande festival de música no deserto.

O ataque resultou na morte de 1.219 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço feito com base em dados oficiais israelenses. O Hamas levou 251 reféns para Gaza, dos quais 47 permanecem em cativeiro, incluindo 25 que, segundo o Exército israelense, estariam mortos.

Às 6h29 locais (00h29 de Brasília) desta terça-feira, mesmo horário em que o Hamas lançou seu ataque em 2023, parentes dos mortos no festival fizeram um minuto de silêncio no local em homenagem às mais de 370 pessoas mortas.

"Estou aqui para estar com ela, porque foi a última vez que ela esteve viva, aqui com seu noivo, Moshe", que também foi morto naquele dia, disse à AFP Orit Baron, de 57 anos, mãe de Yuval Baron, uma das vítimas.

Em Tel Aviv, uma multidão se reuniu na chamada Praça dos Reféns, o epicentro da mobilização pela libertação de todos os sequestrados pelo Hamas, em uma manifestação convocada pelas famílias das vítimas.

Nesta terça, Netanyahu voltou a prometer "o retorno de todos os sequestrados [e] a eliminação do governo do Hamas".

- 'Todos mentiram para nós' -

Por sua vez, um alto integrante do Hamas, Fawzi Barhum, classificou o massacre de 7 de outubro como uma "resposta histórica às tentativas de erradicar a causa palestina".

A ofensiva de retaliação israelense em Gaza já provocou pelo menos 67.160 mortes, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo liderado pelo Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

Em Gaza, bairros inteiros foram arrasados, com casas, hospitais, escolas e redes de abastecimento de água em ruínas.

Centenas de milhares de moradores de Gaza estão abrigados em acampamentos superlotados e áreas abertas, com pouco acesso a alimentos, água ou saneamento.

"Não sei quando esta guerra vai acabar. Meu sonho é que termine agora mesmo, não amanhã", disse à AFP Abir Abu Said, um palestino de 21 anos que perdeu sete membros da sua família.

 

No mês passado, investigadores independentes da ONU acusaram Israel de cometer um "genocídio" em Gaza, onde a organização também declarou um estado de fome extrema.

D.Peng--ThChM