The China Mail - Balanço de trágico incêndio em Johannesburgo sobe para 76 mortos

USD -
AED 3.67295
AFN 69.000368
ALL 83.803989
AMD 383.103986
ANG 1.789783
AOA 917.000367
ARS 1297.536634
AUD 1.537304
AWG 1.80075
AZN 1.70397
BAM 1.673054
BBD 2.018392
BDT 121.454234
BGN 1.67146
BHD 0.376789
BIF 2960
BMD 1
BND 1.281694
BOB 6.907525
BRL 5.400904
BSD 0.999658
BTN 87.426861
BWP 13.378101
BYN 3.334902
BYR 19600
BZD 2.00793
CAD 1.38195
CDF 2895.000362
CHF 0.806593
CLF 0.024552
CLP 963.170396
CNY 7.182104
CNH 7.188904
COP 4016
CRC 505.132592
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.903894
CZK 20.904404
DJF 177.720393
DKK 6.37675
DOP 61.72504
DZD 129.567223
EGP 48.265049
ERN 15
ETB 141.150392
EUR 0.85425
FJD 2.255904
FKP 0.737351
GBP 0.73749
GEL 2.690391
GGP 0.737351
GHS 10.65039
GIP 0.737351
GMD 72.503851
GNF 8677.503848
GTQ 7.667237
GYD 209.056342
HKD 7.82445
HNL 26.403838
HRK 6.43704
HTG 130.804106
HUF 337.803831
IDR 16203
ILS 3.37948
IMP 0.737351
INR 87.51385
IQD 1310
IRR 42112.503816
ISK 122.380386
JEP 0.737351
JMD 159.957228
JOD 0.70904
JPY 147.12504
KES 129.503801
KGS 87.378804
KHR 4005.00035
KMF 420.503794
KPW 900.025178
KRW 1388.970383
KWD 0.30545
KYD 0.83302
KZT 541.497006
LAK 21602.503779
LBP 89195.979899
LKR 300.889649
LRD 201.503772
LSL 17.590381
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.415039
MAD 9.009504
MDL 16.668948
MGA 4440.000347
MKD 52.634731
MMK 2098.603064
MNT 3597.89485
MOP 8.055945
MRU 39.950379
MUR 45.580378
MVR 15.410378
MWK 1735.000345
MXN 18.743504
MYR 4.213039
MZN 63.903729
NAD 17.590377
NGN 1532.720377
NIO 36.760377
NOK 10.19562
NPR 139.882806
NZD 1.687764
OMR 0.384284
PAB 0.999645
PEN 3.560375
PGK 4.140375
PHP 56.553038
PKR 282.050374
PLN 3.639079
PYG 7320.786997
QAR 3.640604
RON 4.325804
RSD 100.223038
RUB 80.100397
RWF 1445
SAR 3.752253
SBD 8.223773
SCR 14.145454
SDG 600.503676
SEK 9.558804
SGD 1.280704
SHP 0.785843
SLE 23.303667
SLL 20969.49797
SOS 571.503662
SRD 37.56037
STD 20697.981008
STN 21.3
SVC 8.746792
SYP 13002.014293
SZL 17.590369
THB 32.440369
TJS 9.321608
TMT 3.51
TND 2.88425
TOP 2.342104
TRY 40.803635
TTD 6.782633
TWD 30.032504
TZS 2612.503628
UAH 41.258597
UGX 3558.597092
UYU 39.991446
UZS 12550.000334
VES 135.47035
VND 26270
VUV 119.201287
WST 2.766305
XAF 561.119404
XAG 0.026323
XAU 0.0003
XCD 2.70255
XCG 1.801625
XDR 0.702337
XOF 561.000332
XPF 102.375037
YER 240.275037
ZAR 17.595245
ZMK 9001.203584
ZMW 23.166512
ZWL 321.999592
Balanço de trágico incêndio em Johannesburgo sobe para 76 mortos
Balanço de trágico incêndio em Johannesburgo sobe para 76 mortos / foto: © AFP

Balanço de trágico incêndio em Johannesburgo sobe para 76 mortos

O trágico incêndio que destruiu um prédio em Johannesburgo na quinta-feira (31), deixou ao menos 76 mortos, de acordo com um novo balanço divulgado nesta sexta (1º) pelo governo sul-africano, que pediu às famílias das vítimas que fossem ao necrotério de Soweto para identificar os corpos.

Tamanho do texto:

"Contabilizamos 76 mortes, duas pessoas morreram no hospital", informou o ministro da Saúde, Joe Phaahla, aos jornalistas. Entre as vítimas, há pelo menos 12 crianças, comunicaram as autoridades anteriormente. Uma investigação foi aberta.

Do lado de fora do necrotério de Soweto, o diretor dos serviços forenses, Thembalethu Mpahlaza, observou que "de todos os corpos recolhidos, apenas 12 podem ser identificados por meios visuais".

Quanto aos outros, acrescentou, "será necessário um pouco mais de tempo para terminar a amostras de DNA".

Durante a manhã de sexta-feira, enquanto organizações distribuíam cobertores e roupas a mais de 100 sobreviventes em um abrigo, cães farejadores buscavam vítimas entre os escombros do edifício.

Muitos não conseguiram escapar, presos atrás de grades fechadas para impedir a entrada de criminosos.

A tragédia evidenciou a crise habitacional no centro da capital econômica da África do Sul.

Também relançou o debate sobre os prédios abandonados, que caem nas mãos de proprietários inescrupulosos e de grupos mafiosos, que os alugam principalmente para migrantes, ou para sul-africanos muito pobres.

- Drama 'previsível' -

O centro da antiga "cidade do ouro", um opulento bairro de negócios na época do Apartheid, tem cerca de mil edifícios desse tipo, segundo as autoridades, desconectados da rede elétrica, nos quais as pessoas se aquecem, cozinham e se iluminam com gás, ou parafina.

Em uma visita ao local da tragédia na noite de quinta-feira, o presidente Cyril Ramaphosa prometeu "abordar a questão da habitação" nos centros das cidades.

O prédio pertencia à prefeitura e era, inclusive, classificado como patrimônio.

Sob o Apartheid, os sul-africanos negros iam para lá obter seus "passes", famosos documentos que lhes permitiam acesso a áreas brancas para trabalhar. Usado pela última vez como abrigo para mulheres agredidas, foi "invadido e sequestrado" nos últimos anos, de acordo com as autoridades locais.

Infelizmente, este drama era "previsível", afirma Mervyn Cirota, vereador da oposição.

"Muitos desses prédios são controlados por quadrilhas que alugam os espaços, causando superlotação. Não há banheiros, nem água, nem luz", alerta.

Os sul-africanos se referem a esses prédios como "sequestrados". A polícia se recusa a entrar neles sem motivo convincente. São áreas sem direitos, onde vivem desempregados, famílias, criminosos, ou migrantes em situação clandestina.

No final do Apartheid, há três décadas, o população branca e rica abandonou o centro para se refugiar atrás de muros altos e de cercas elétricas.

Os negros, que chegavam em massa do campo em busca de trabalho, começaram a ocupar os prédios vazios.

Este êxodo econômico aumenta a pressão sobre um setor habitacional em crise. O país de quase 60 milhões de habitantes carece de 3,7 milhões de moradias, segundo Centro de Financiamento da Habitação Acessível na África (CAHF).

Nestes edifícios, "trata-se do crime organizado. Estas pessoas conhecem as leis e têm uma rede. Alguns obtêm documentos de propriedade em boa e devida forma", disse o porta-voz da brigada contra o crime, Lucky Sindane.

As autoridades fazem operações esporádicas para recuperar a posse desses "paraísos do crime", explica, descrevendo as armas e a quantidade de drogas descobertas no local.

Brigadas municipais, polícia e, por vezes, agentes de segurança privada chamados "Formigas Vermelhas" – firmas especializadas na expulsão de "invasores clandestinos" – desembarcam em grande número, armados até aos dentes, e são conhecidos por sua violência.

M.Chau--ThChM