The China Mail - BCE prolonga 'status quo' sobre taxas de juros

USD -
AED 3.6725
AFN 68.590566
ALL 83.623903
AMD 385.112098
ANG 1.789783
AOA 916.999839
ARS 1314.477406
AUD 1.556251
AWG 1.80125
AZN 1.706089
BAM 1.683886
BBD 2.020052
BDT 122.033957
BGN 1.683165
BHD 0.377024
BIF 2991.472491
BMD 1
BND 1.290792
BOB 6.930812
BRL 5.469361
BSD 1.002919
BTN 87.469436
BWP 13.494445
BYN 3.377456
BYR 19600
BZD 2.012139
CAD 1.391045
CDF 2864.99984
CHF 0.80927
CLF 0.02475
CLP 970.92987
CNY 7.180395
CNH 7.185169
COP 4034.45
CRC 506.056667
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.934911
CZK 21.173299
DJF 178.595105
DKK 6.43004
DOP 62.271315
DZD 129.919117
EGP 48.483465
ERN 15
ETB 141.78729
EUR 0.86143
FJD 2.27385
FKP 0.74349
GBP 0.74545
GEL 2.69498
GGP 0.74349
GHS 11.032476
GIP 0.74349
GMD 71.99975
GNF 8694.566649
GTQ 7.691049
GYD 209.835727
HKD 7.814205
HNL 26.235972
HRK 6.490403
HTG 131.231517
HUF 341.340496
IDR 16320.4
ILS 3.410168
IMP 0.74349
INR 87.30795
IQD 1313.668767
IRR 42050.000228
ISK 123.530183
JEP 0.74349
JMD 161.183262
JOD 0.70899
JPY 148.497498
KES 129.580016
KGS 87.447975
KHR 4020.541783
KMF 422.500338
KPW 900.00801
KRW 1395.080038
KWD 0.30593
KYD 0.835823
KZT 539.109248
LAK 21739.523471
LBP 90249.37044
LKR 302.757151
LRD 201.096876
LSL 17.753748
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.442054
MAD 9.047939
MDL 16.884554
MGA 4420.931194
MKD 52.984124
MMK 2098.932841
MNT 3596.07368
MOP 8.07177
MRU 40.036848
MUR 45.739785
MVR 15.410085
MWK 1739.093003
MXN 18.749898
MYR 4.230497
MZN 63.90111
NAD 17.754436
NGN 1539.389785
NIO 36.908375
NOK 10.186945
NPR 139.944126
NZD 1.71876
OMR 0.384502
PAB 1.002945
PEN 3.500017
PGK 4.239236
PHP 57.045952
PKR 284.559238
PLN 3.66565
PYG 7247.462355
QAR 3.655595
RON 4.353399
RSD 100.952015
RUB 80.575741
RWF 1451.712189
SAR 3.752745
SBD 8.217016
SCR 14.130763
SDG 600.494877
SEK 9.621315
SGD 1.288845
SHP 0.785843
SLE 23.301869
SLL 20969.49797
SOS 573.209474
SRD 37.979887
STD 20697.981008
STN 21.092869
SVC 8.775872
SYP 13001.955997
SZL 17.75878
THB 32.664971
TJS 9.427885
TMT 3.5
TND 2.936082
TOP 2.342103
TRY 41.010398
TTD 6.796413
TWD 30.551298
TZS 2490.884989
UAH 41.318531
UGX 3575.610428
UYU 40.327858
UZS 12503.013397
VES 137.956899
VND 26417
VUV 119.91017
WST 2.707396
XAF 564.737737
XAG 0.026244
XAU 0.0003
XCD 2.70255
XCG 1.807608
XDR 0.702356
XOF 564.74503
XPF 102.67934
YER 240.198816
ZAR 17.715845
ZMK 9001.196762
ZMW 23.193185
ZWL 321.999592
BCE prolonga 'status quo' sobre taxas de juros
BCE prolonga 'status quo' sobre taxas de juros / foto: © AFP

BCE prolonga 'status quo' sobre taxas de juros

O Banco Central Europeu (BCE) prorrogou o "status quo" de suas taxas nesta quinta-feira (14), seguindo os passos de outros grandes bancos centrais, mas deixou no ar uma futura flexibilização monetária, à medida que a inflação desacelera.

Tamanho do texto:

A principal taxa de juro que remunera os depósitos, que serve de referência para o crédito na zona do euro, mantém-se em seu nível historicamente elevado de 4,0%, atingido em setembro.

Fechando também nesta quinta-feira um ano agitado, o Banco da Inglaterra manteve sua taxa de referência inalterada em 5,25%, pela terceira vez consecutiva, considerando que as pressões inflacionárias persistiam e que suas taxas provavelmente permaneciam elevadas "por um período prolongado".

Embora o ciclo drástico de aumentos das taxas de juro pareça estar chegando ao fim para as principais instituições monetárias, coloca-se agora a questão sobre quando aliviar a pressão.

"A desaceleração da inflação subjacente [exceto os preços voláteis da energia e de matérias-primas] continua" desde outubro, mas "as tensões sobre os preços continuam sustentadas, principalmente devido a um crescimento dinâmico dos custos unitários de mão de obra", afirma a instituição em seu comunicado.

O BCE já não considera que a inflação vá "continuar demasiado forte durante um período muito longo", dada sua meta de 2%, de acordo com a fórmula que se repete desde setembro de 2022.

O comunicado das decisões de política monetária não dá qualquer indício sobre uma futura flexibilização das taxas.

Na quarta-feira (13), o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA) abriu o caminho com a decisão de manter o "status quo" pela terceira vez consecutiva.

A instituição "discutiu um calendário de reduções das taxas”, comentou seu presidente, Jerome Powell.

- Redução a partir de março? -

Apesar da notável queda da inflação na zona euro, a presidente do BCE, Christine Lagarde, advertiu hoje "para não baixarmos a guarda" e afirmou que o conselho de governadores "não discutiu a redução das taxas".

Lagarde mencionou, especialmente, os riscos inflacionários ligados aos "salários", os "riscos geopolíticos" e os "acontecimentos meteorológicos extremos" que podem fazer os preços subirem.

Os mercados esperam uma primeira flexibilização entre março e abril do ano que vem.

Os preços altos levaram a instituição europeia a adotar dez aumentos consecutivos nas suas taxas desde julho de 2022, até uma primeira pausa em outubro.

A inflação na zona do euro caiu mais de quatro vezes desde o recorde de 10,6% alcançado em outubro de 2022, quando os efeitos da guerra na Ucrânia sobre os preços do gás e do petróleo foram plenamente sentidos.

Em suas novas previsões de quinta-feira, a instituição monetária prevê uma alta de preços de 2,7% em 2024 - contra os 3,2% anteriores -; de 2,1%, em 2025; e de 1,9%,em 2026. As projeções de crescimento também foram revistas para baixo: para 0,8% em 2024 - ante 1% em setembro -, e 1,5%, em 2025 e em 2026.

O endurecimento da política monetária produz efeitos cada vez mais visíveis na economia. O custo crescente do crédito pesa cada vez mais sobre as empresas e as famílias, afetando especialmente o setor imobiliário.

- Aumento salarial -

O BCE quer manter as taxas de juro elevadas durante o tempo que for necessário, pois teme uma nova subida dos preços da energia em um contexto de tensões geopolíticas, especialmente no Oriente Médio. Também se preocupa com os aumentos salariais que podem alimentar uma alta nos preços.

O BCE anunciou, ainda, que pretende acelerar a redução do tamanho do balanço, ainda saturado, de dívida adquirida durante os anos de inflação baixa e da covid-19.

A instituição vai reinvestir apenas metade, cerca de 7,5 bilhões de euros por mês em média, a partir de julho de 2024, ou seja, seis meses antes do que o previsto, da dívida adquirida no âmbito do plano de emergência contra a pandemia lançado em 2020.

Esses reinvestimentos serão interrompidos no final de 2024, segundo o comunicado.

Outros bancos centrais decidiram, nesta quinta, manter sua trajetória monetária.

O Banco Nacional da Suíça manteve a taxa básica em 1,75% e continua monitorando a inflação, que caiu para 1,4% em novembro no país. Já o Banco da Noruega concluiu que a inflação continua demasiado alta, optando, assim, por elevar sua taxa pela 14ª vez em mais de dois anos, para 4,5%.

S.Davis--ThChM