The China Mail - EUA e Reino Unido bombardeiam Iêmen; Hamas alerta que terá 'repercussões' regionais

USD -
AED 3.672499
AFN 67.695851
ALL 82.775385
AMD 377.841273
ANG 1.789783
AOA 917.000236
ARS 1300.07915
AUD 1.546073
AWG 1.80125
AZN 1.702134
BAM 1.668131
BBD 1.991983
BDT 120.269521
BGN 1.668131
BHD 0.372894
BIF 2950.147128
BMD 1
BND 1.275108
BOB 6.834407
BRL 5.422201
BSD 0.98904
BTN 86.494094
BWP 13.299501
BYN 3.331144
BYR 19600
BZD 1.984221
CAD 1.38745
CDF 2866.000158
CHF 0.808124
CLF 0.024472
CLP 960.023882
CNY 7.16775
CNH 7.17073
COP 3986.609237
CRC 498.869888
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.046654
CZK 20.923196
DJF 176.118385
DKK 6.369019
DOP 61.699859
DZD 129.134718
EGP 48.361977
ERN 15
ETB 140.270374
EUR 0.853104
FJD 2.261502
FKP 0.739948
GBP 0.745295
GEL 2.694982
GGP 0.739948
GHS 10.903663
GIP 0.739948
GMD 72.502355
GNF 8574.352851
GTQ 7.584119
GYD 206.831848
HKD 7.814455
HNL 25.873172
HRK 6.427696
HTG 129.412768
HUF 337.339689
IDR 16233.5
ILS 3.370497
IMP 0.739948
INR 87.331496
IQD 1295.407054
IRR 42050.000318
ISK 122.380277
JEP 0.739948
JMD 158.548339
JOD 0.708961
JPY 147.605011
KES 127.732526
KGS 87.4274
KHR 3966.05399
KMF 422.494403
KPW 899.919971
KRW 1384.219959
KWD 0.30539
KYD 0.824172
KZT 531.638876
LAK 21432.896925
LBP 88998.763273
LKR 298.486076
LRD 198.302699
LSL 17.449529
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.36654
MAD 8.951085
MDL 16.659986
MGA 4379.717685
MKD 52.488379
MMK 2099.225378
MNT 3595.593607
MOP 7.965883
MRU 39.442194
MUR 46.110268
MVR 15.410127
MWK 1714.955862
MXN 18.58175
MYR 4.2275
MZN 63.90592
NAD 17.449529
NGN 1535.369977
NIO 36.393876
NOK 10.056603
NPR 138.39055
NZD 1.704608
OMR 0.383402
PAB 0.98904
PEN 3.472643
PGK 4.180136
PHP 56.499497
PKR 280.587658
PLN 3.635549
PYG 7167.896286
QAR 3.605015
RON 4.310595
RSD 99.944561
RUB 79.832829
RWF 1431.617553
SAR 3.752197
SBD 8.217016
SCR 15.053947
SDG 600.503022
SEK 9.493345
SGD 1.284606
SHP 0.785843
SLE 23.349391
SLL 20969.49797
SOS 565.226662
SRD 38.108498
STD 20697.981008
STN 20.896413
SVC 8.653674
SYP 13002.217038
SZL 17.442108
THB 32.405009
TJS 9.445264
TMT 3.5
TND 2.904004
TOP 2.342103
TRY 40.938525
TTD 6.715851
TWD 30.382305
TZS 2467.653205
UAH 40.877308
UGX 3524.244104
UYU 39.583778
UZS 12277.709071
VES 137.956901
VND 26350
VUV 120.474631
WST 2.711602
XAF 559.475457
XAG 0.025709
XAU 0.000297
XCD 2.702551
XCG 1.782507
XDR 0.695808
XOF 559.475457
XPF 101.718623
YER 240.250068
ZAR 17.448604
ZMK 9001.198067
ZMW 22.870911
ZWL 321.999592
EUA e Reino Unido bombardeiam Iêmen; Hamas alerta que terá 'repercussões' regionais
EUA e Reino Unido bombardeiam Iêmen; Hamas alerta que terá 'repercussões' regionais / foto: © AFP/Arquivos

EUA e Reino Unido bombardeiam Iêmen; Hamas alerta que terá 'repercussões' regionais

Os Estados Unidos e o Reino Unido bombardearam, nesta sexta-feira (12), posições dos rebeldes huthis no Iêmen, que ameaçam a navegação no Mar Vermelho em "solidariedade" aos palestinos em Gaza, onde o Hamas alertou que estes ataques terão "repercussões" regionais.

Tamanho do texto:

"Condenamos veementemente a agressão flagrante dos EUA e do Reino Unido no Iêmen. Consideramos que são responsáveis pelas repercussões na segurança regional", disse o movimento islamista palestino no Telegram, acentuando o receio de que o seu conflito com Israel em Gaza se espalhe para outras áreas Oriente Médio.

Esse pequeno território palestino é palco de devastadores bombardeios israelenses desencadeados após um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelense em 7 de outubro, que deixou 1.140 mortos, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses.

Em resposta, Israel prometeu "aniquilar" este movimento islamista que governa Gaza e é classificado como grupo terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia. A sua operação militar causou pelo menos 23.469 mortes, a maioria mulheres e menores, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

Os huthis fazem parte do autoproclamado "eixo de resistência", um grupo de movimentos armados hostis a Israel e apoiados pelo Irã, que também inclui o Hamas e o Hezbollah libanês.

Desde o início da guerra em Gaza, os huthis lançaram vários ataques no Mar Vermelho, forçando muitos armadores a evitar a área e tornando o transporte entre Europa e Ásia mais caro e demorado.

Segundo o Exército dos Estados Unidos, desde 19 de novembro, este grupo rebelde que controla parte do Iêmen lançou um total de 27 ataques perto do estreito de Bab al Mandeb, que separa a Península Arábica da África.

- "Desescalar tensões" -

Em resposta, os Estados Unidos mobilizaram navios de guerra e formaram uma coalizão internacional em dezembro para proteger esta rota por onde transita 12% do comércio mundial.

Os bombardeios desta sexta-feira atingiram instalações militares huthis em vários locais. Pelo menos cinco pessoas morreram e seis ficaram feridas, disse o porta-voz militar do movimento rebelde, Yahya Saree, na rede social X. Também destacou que foram 73 ataques e que incluíram a capital Sanaa e a cidade portuária de Hodeida, que eles controlam.

Em uma declaração conjunta, Estados Unidos, Reino Unido e oito dos seus aliados garantiram que, com estes ataques, procuram "diminuir as tensões" e "restaurar a estabilidade no Mar Vermelho".

"As ações de hoje demonstram um compromisso comum com a liberdade de navegação, o comércio internacional e a defesa da vida dos navegantes contra ataques ilegais e injustificáveis", declararam Austrália, Bahrein, Canadá, Dinamarca, Alemanha, Países Baixos, Nova Zelândia, Coreia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.

O presidente americano, Joe Biden, descreveu como uma "ação defensiva" em resposta "aos ataques sem precedentes dos huthis a navios internacionais no Mar Vermelho" que ameaçam o comércio global.

- China pede "moderação" -

Apesar dos avisos de Washington e do Conselho de Segurança da ONU, os huthis dispararam um míssil balístico antinavio na quinta-feira, intensificando os rumores de uma intervenção que finalmente ocorreu na manhã desta sexta-feira.

Biden alertou que "não hesitará" em "ordenar outras medidas" militares para proteger os Estados Unidos e o comércio internacional.

Um porta-voz do grupo iemenita garantiu, no entanto, que continuarão atacando navios vinculados a Israel que transitam por aquela zona.

Sublinhando que "o Mar Vermelho é um importante ponto de passagem para a logística internacional e o comércio energético", o governo chinês manifestou a sua "preocupação" com a escalada das tensões e pediu "moderação" de todas as partes.

O Irã condenou os bombardeios britânico-americanos como uma "ação arbitrária" e uma "violação" do direito internacional e a Rússia chamou-os de "ilegítimos", mas a Otan defendeu-os como ações "defensivas".

"Nosso país enfrenta um ataque massivo de navios, submarinos e aviões americanos e britânicos", declarou o vice-ministro das Relações Exteriores huthi, Hussein Al Ezzi, citado pela imprensa rebelde.

"Os Estados Unidos e o Reino Unido devem se preparar para pagar um preço alto e assumir as graves consequências desta agressão", acrescentou.

A imprensa americana indica que os ataques foram realizados com caças e mísseis Tomahawk. O Reino Unido disse ter mobilizado quatro caças Typhoon FGR4 com bombas guiadas a laser.

O ataque ocorreu logo após o final de uma viagem regional ao Oriente Médio do chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, para evitar uma propagação do conflito em Gaza.

O Ministério da Saúde do Hamas reportou nesta sexta-feira "inúmeras" mortes em novos bombardeios no pequeno território palestino, onde a ONU denunciou os obstáculos impostos pelas autoridades israelenses à entrega de ajuda humanitária à população.

A guerra também aumentou a tensão na fronteira entre o norte de Israel e o Líbano, onde há disparos quase diários entre tropas israelenses e milicianos do grupo libanês Hezbollah.

Além disso, no Iraque e na Síria, as forças dos EUA receberam desde outubro 130 ataques de facções locais pró-Irã, que afirmam agir em solidariedade com os palestinos, de acordo com o Pentágono.

bur-aue-saa-gl/roc/dbh-acc/es/aa

S.Davis--ThChM