The China Mail - Mortalidade infantil cai a mínimo histórico mas progresso é lento, adverte ONU

USD -
AED 3.672497
AFN 68.615591
ALL 82.986736
AMD 383.852546
ANG 1.789783
AOA 917.000036
ARS 1416.024201
AUD 1.51191
AWG 1.8
AZN 1.704105
BAM 1.672031
BBD 2.023938
BDT 122.294747
BGN 1.669802
BHD 0.376996
BIF 2998.559454
BMD 1
BND 1.286917
BOB 6.943542
BRL 5.434897
BSD 1.004877
BTN 88.526314
BWP 13.403379
BYN 3.399546
BYR 19600
BZD 2.021031
CAD 1.384145
CDF 2870.999686
CHF 0.79673
CLF 0.024654
CLP 967.16963
CNY 7.121505
CNH 7.115925
COP 3923.5
CRC 507.397227
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.266149
CZK 20.77395
DJF 178.943319
DKK 6.37308
DOP 63.862802
DZD 129.83198
EGP 48.048897
ERN 15
ETB 143.876823
EUR 0.85367
FJD 2.2718
FKP 0.73831
GBP 0.738555
GEL 2.690226
GGP 0.73831
GHS 12.259344
GIP 0.73831
GMD 72.503383
GNF 8713.382548
GTQ 7.700988
GYD 210.135759
HKD 7.78773
HNL 26.321391
HRK 6.435021
HTG 131.487268
HUF 335.570273
IDR 16461
ILS 3.341505
IMP 0.73831
INR 88.111302
IQD 1316.394662
IRR 42074.999773
ISK 122.420166
JEP 0.73831
JMD 160.794053
JOD 0.709013
JPY 147.3935
KES 129.248714
KGS 87.449811
KHR 4028.366127
KMF 420.491011
KPW 900.017696
KRW 1386.520135
KWD 0.30547
KYD 0.837387
KZT 539.202024
LAK 21798.285922
LBP 89985.252818
LKR 303.413195
LRD 199.962384
LSL 17.552587
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.422758
MAD 9.037633
MDL 16.655339
MGA 4445.603341
MKD 52.611331
MMK 2099.496156
MNT 3597.2822
MOP 8.059519
MRU 39.924083
MUR 46.09025
MVR 15.409905
MWK 1742.505525
MXN 18.61432
MYR 4.213495
MZN 63.900142
NAD 17.552812
NGN 1513.150477
NIO 36.975451
NOK 9.962845
NPR 141.645472
NZD 1.680715
OMR 0.384483
PAB 1.004856
PEN 3.527269
PGK 4.260048
PHP 57.071037
PKR 285.237047
PLN 3.630665
PYG 7197.572027
QAR 3.662671
RON 4.330402
RSD 100.03698
RUB 83.696425
RWF 1456.106079
SAR 3.75184
SBD 8.223823
SCR 14.821297
SDG 601.000276
SEK 9.373575
SGD 1.28269
SHP 0.785843
SLE 23.375021
SLL 20969.49797
SOS 574.252262
SRD 39.228503
STD 20697.981008
STN 20.945452
SVC 8.792778
SYP 13002.137026
SZL 17.546304
THB 31.777503
TJS 9.455682
TMT 3.51
TND 2.922836
TOP 2.342098
TRY 41.270298
TTD 6.818697
TWD 30.240497
TZS 2494.842027
UAH 41.382668
UGX 3519.645727
UYU 40.154909
UZS 12499.679408
VES 154.688798
VND 26367
VUV 120.159341
WST 2.784013
XAF 560.793198
XAG 0.024334
XAU 0.000274
XCD 2.70255
XCG 1.811047
XDR 0.697447
XOF 560.790801
XPF 101.956895
YER 239.602952
ZAR 17.51205
ZMK 9001.199662
ZMW 24.091647
ZWL 321.999592
Mortalidade infantil cai a mínimo histórico mas progresso é lento, adverte ONU
Mortalidade infantil cai a mínimo histórico mas progresso é lento, adverte ONU / foto: © AFP/Arquivos

Mortalidade infantil cai a mínimo histórico mas progresso é lento, adverte ONU

A mortalidade infantil caiu a um mínimo histórico em 2022, situando-se abaixo de 5 milhões de vítimas, mas esse progresso está longe de ser suficiente, alerta a ONU em um relatório divulgado nesta terça-feira (12).

Tamanho do texto:

"Há algumas notícias boas, e a mais importante é que atingimos um mínimo histórico na mortalidade de menores de 5 anos, que caiu abaixo de 5 milhões pela primeira vez, para 4,9 milhões", destacou Helga Fogstad, diretora de saúde do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), responsável pelo relatório, em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Banco Mundial.

A nova estimativa representa uma queda de 51% desde o ano 2000 e de 62% desde 1990, embora esses números estejam sujeitos a uma certa margem de erro.

Os avanços foram especialmente notáveis em países em desenvolvimento como Malauí, Ruanda, República Democrática do Congo, Camboja e Mongólia, onde a mortalidade infantil caiu mais de 75% desde o ano 2000.

"Por trás destes números estão as histórias de parteiras e profissionais de saúde qualificados que ajudam as mães a dar à luz com segurança, que vacinam e protegem as crianças de doenças fatais" ou que entram nos lares para garantir que elas estejam saudáveis e bem alimentadas, explicou a chefe do Unicef, Catherine Russell.

"Mas se trata de um êxito precário. Os avanços correm o risco de estagnar ou até mesmo de retroceder se não forem feitos esforços para neutralizar as numerosas ameaças à saúde e sobrevivência de recém-nascidos e crianças", alerta o relatório.

Sinais preocupantes já existem. Em escala global e em determinadas regiões, principalmente na África Subsariana, o progresso desacelerou: entre 2000 e 2015, o declínio da mortalidade infantil mundial foi duas vezes mais rápido do que no período 2015-2022.

- Local de nascimento -

Mais de 162 milhões de crianças com menos de 5 anos morreram desde 2000, 72 milhões delas no primeiro mês de vida. As complicações relacionadas com o nascimento (bebês prematuros, asfixia, anomalias congênitas, etc.) continuam sendo uma das principais causas de mortalidade infantil, com 2,3 milhões de mortes no primeiro mês de vida até 2022.

Entre 1 mês e 5 anos, as infecções respiratórias, a malária e a diarreia são as principais causas de mortalidade.

Todas essas mortes são prematuras e evitáveis, ressalta o relatório. Mas sem um investimento urgente em saúde infantil, 59 países deixarão de cumprir o objetivo da ONU de redução da mortalidade infantil para 25 mortes a cada 1.000 nascimentos em 2030, e 64 não cumprirão a meta para mortes no primeiro mês de vida (12 a cada 1.000).

"Se a tendência atual se mantiver, 35 milhões de crianças morrerão antes de completar 5 anos até 2030", adverte o relatório.

Os avanços também mascaram grandes disparidades em todo o mundo: mais de metade das crianças com menos de 5 anos que morreram em 2022 viviam na África Subsariana.

Uma criança nascida em um dos países que têm a taxa de mortalidade infantil mais elevada (Chade, Níger, Nigéria, Serra Leoa e Somália, com mais de 100 mortes antes dos 5 anos a cada 1.000 nascimentos) tem 80 vezes mais chances de morrer antes dessa idade do que uma criança nascida em um dos países com a melhor situação (Estônia, Finlândia, Japão, Noruega, Singapura, San Marino, Eslovênia e Suécia, com menos de 2,5 a cada 1.000).

"O local onde uma criança nasce não deveria determinar se ela viverá ou morrerá", ressalta o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. "É essencial melhorar o acesso a serviços de saúde de qualidade para todas as mulheres e crianças, inclusive em situações de emergência e em locais remotos."

J.Liv--ThChM