The China Mail - Trump ameaça impor tarifas de 200% sobre champanhe e vinho da UE

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Trump ameaça impor tarifas de 200% sobre champanhe e vinho da UE
Trump ameaça impor tarifas de 200% sobre champanhe e vinho da UE / foto: © AFP/Arquivos

Trump ameaça impor tarifas de 200% sobre champanhe e vinho da UE

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta quinta-feira (13) impor tarifas de 200% sobre vinho, champanhe e outras bebidas alcoólicas da França e de outros países da União Europeia, em retaliação às taxas do bloco sobre o uísque americano.

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A UE respondeu na quarta-feira às tarifas de 25% dos EUA sobre aço e alumínio renovando as tributações sobre os produtos americanos, incluindo motos, barcos e o 'bourbon'.

As tarifas europeias começariam a ser implementadas em 1º de abril, um dia antes das chamadas taxas alfandegárias "recíprocas" ameaçadas por Trump.

"Se as tarifas não forem suspensas imediatamente, os Estados Unidos imporão rapidamente uma tarifa de 200% sobre todos os vinhos, champanhes e destilados da França e de outros países da UE", escreveu Trump em sua rede Truth Social.

O republicano aproveitou para acusar mais uma vez o bloco europeu de ter sido "criado com o único propósito de tirar vantagem dos Estados Unidos". A UE é "uma das instituições mais hostis e abusivas do mundo em suas políticas fiscais e tarifárias".

Exportadores franceses de vinhos e destilados reagiram dizendo que estão "cansados de serem sistematicamente sacrificados" por questões alheias e que esperam que "a Comissão Europeia apresente algo real".

O ministro do Comércio Exterior francês, Laurent Saint-Martin, afirmou que a França continua "determinada a responder" e lamentou "a guerra comercial que (Donald Trump) escolheu travar".

O anúncio da Comissão Europeia de impor tarifas retaliatórias "fortes, mas proporcionais" sobre uma série de produtos importados dos Estados Unidos está preocupando os produtores de bebidas alcoólicas.

Eles querem que a UE e os Estados Unidos deixem o setor "fora de suas disputas". A Casa Branca ignorou seus apelos.

- Europa estava protegida até agora -

Um acordo transatlântico de 1997 eliminou barreiras alfandegárias entre Washington e Bruxelas. Isso permitiu, segundo o bloco, um crescimento de 450% no comércio até 2018, quando o governo Trump anterior lançou sua primeira guerra comercial.

Os Estados Unidos representam o maior mercado internacional de bebidas alcoólicas.

As vendas francesas cresceram 5% em 2024, atingindo € 3,8 bilhões (R$24,18 bilhões), principalmente graças às exportações de vinho e conhaque, segundo a Federação Francesa de Exportadores de Vinhos e Destilados.

A maioria das bebidas alcoólicas da Europa entra nos Estados Unidos sem impostos, com apenas 2% aplicado aos vinhos espumantes, segundo a Organização Mundial do Comércio (OMC).

Em 2024, no entanto, sofreram as consequências de uma investigação antidumping lançada pela China contra bebidas produzidas na UE, incluindo conhaque e 'armagnac'.

Essas retaliações comerciais causaram uma queda de 25% nas exportações para China, Hong Kong e Singapura.

Desde que retornou à Casa Branca em janeiro, o presidente americano tem usado as tarifas como arma para obter acordos, proteger alguns setores industriais e como uma fonte de receita tributária para o governo federal.

Até agora, Canadá, México e China, os três maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos, têm sido alvos de Trump.

O republicano impôs uma tarifa de 25% sobre produtos canadenses e mexicanos, com isenções até 2 de abril aos contemplados no Tratado de Livre Comércio da América do Norte (T-MEC).

Os produtos chineses estão sendo taxados em 20% adicionais, além das tarifas que já pagavam antes do início do segundo mandato de Trump.

Embora tenha ameaçado atacar o comércio entre a Europa e os Estados Unidos, o republicano até agora não havia tomado nenhuma atitude contra os produtos europeus.

Ele planejava fazê-lo em 2 de abril com as chamadas tarifas "recíprocas". A ideia é tributar os produtos de um país quando entram nos Estados Unidos com a mesma taxa que o país tributa os produtos americanos na alfândega.

D.Wang--ThChM