The China Mail - China qualifica primeiras discussões comerciais com EUA de 'passo importante'

USD -
AED 3.673042
AFN 71.000368
ALL 87.350403
AMD 389.04246
ANG 1.80229
AOA 917.000367
ARS 1126.879559
AUD 1.55885
AWG 1.8
AZN 1.70397
BAM 1.738435
BBD 2.018337
BDT 121.453999
BGN 1.737995
BHD 0.376954
BIF 2932.5
BMD 1
BND 1.297726
BOB 6.907279
BRL 5.648504
BSD 0.999613
BTN 85.311254
BWP 13.553823
BYN 3.271247
BYR 19600
BZD 2.00792
CAD 1.39435
CDF 2872.000362
CHF 0.831705
CLF 0.024339
CLP 934.000361
CNY 7.237304
CNH 7.24022
COP 4237.5
CRC 507.357483
CUC 1
CUP 26.5
CVE 98.250394
CZK 22.179804
DJF 177.720393
DKK 6.632104
DOP 58.850393
DZD 133.028566
EGP 50.592208
ERN 15
ETB 132.903874
EUR 0.888604
FJD 2.269204
FKP 0.751086
GBP 0.751654
GEL 2.74504
GGP 0.751086
GHS 13.15039
GIP 0.751086
GMD 71.503851
GNF 8655.503848
GTQ 7.68865
GYD 209.738061
HKD 7.77885
HNL 25.840388
HRK 6.698104
HTG 130.545889
HUF 359.260388
IDR 16550.45
ILS 3.54213
IMP 0.751086
INR 85.42235
IQD 1310
IRR 42100.000352
ISK 130.610386
JEP 0.751086
JMD 158.892834
JOD 0.709304
JPY 145.43404
KES 129.503801
KGS 87.450384
KHR 4015.00035
KMF 436.503794
KPW 899.980663
KRW 1396.150383
KWD 0.306704
KYD 0.833015
KZT 515.881587
LAK 21610.000349
LBP 89600.000349
LKR 298.663609
LRD 199.503772
LSL 18.250381
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.435039
MAD 9.252504
MDL 17.132267
MGA 4465.000347
MKD 54.675907
MMK 2099.383718
MNT 3576.154424
MOP 8.008568
MRU 39.550379
MUR 45.710378
MVR 15.403739
MWK 1737.000345
MXN 19.45015
MYR 4.297039
MZN 63.903729
NAD 18.250377
NGN 1607.110377
NIO 36.475039
NOK 10.37045
NPR 136.497651
NZD 1.692048
OMR 0.384771
PAB 0.999604
PEN 3.641039
PGK 4.063039
PHP 55.367038
PKR 281.203701
PLN 3.76205
PYG 7991.751368
QAR 3.64075
RON 4.549804
RSD 104.183425
RUB 82.455285
RWF 1424
SAR 3.750833
SBD 8.343881
SCR 14.195211
SDG 600.503676
SEK 9.708504
SGD 1.298204
SHP 0.785843
SLE 22.750371
SLL 20969.483762
SOS 571.503662
SRD 36.702504
STD 20697.981008
SVC 8.746395
SYP 13001.597108
SZL 18.250369
THB 32.960369
TJS 10.345808
TMT 3.51
TND 3.01625
TOP 2.342104
TRY 38.745804
TTD 6.790839
TWD 30.261404
TZS 2697.503631
UAH 41.524787
UGX 3658.552845
UYU 41.785367
UZS 12885.000334
VES 92.71499
VND 25978.5
VUV 121.153995
WST 2.778453
XAF 583.049567
XAG 0.030552
XAU 0.0003
XCD 2.70255
XDR 0.718649
XOF 575.503595
XPF 106.450363
YER 244.450363
ZAR 18.19735
ZMK 9001.203587
ZMW 26.314503
ZWL 321.999592
China qualifica primeiras discussões comerciais com EUA de 'passo importante'
China qualifica primeiras discussões comerciais com EUA de 'passo importante' / foto: © AFP

China qualifica primeiras discussões comerciais com EUA de 'passo importante'

A China qualificou, neste sábado (10), como um "passo importante" os primeiros diálogos comerciais com os Estados Unidos desde o início da guerra tarifária lançada pelo presidente americano, Donald Trump. As discussões são realizadas neste fim de semana em Genebra, na Suíça.

Tamanho do texto:

Participam por parte dos Estados Unidos o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer.

A China é representada pelo vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng.

"O contato estabelecido na Suíça é um passo importante para promover a resolução do problema", destacou um comentário publicado pela agência oficial de noticias Xinhua, sem entrar em detalhes sobre o avanço das negociações.

A delegação americana tampouco fez comentários.

As discussões começaram no sábado em um chalé luxuoso do Representante Permanente da Suíça nas Nações Unidas em Genebra e deveriam prosseguir no domingo.

Na sexta-feira, o presidente americano, Donald Trump, sugeriu reduzir para 80% as tarifas alfandegárias cobradas dos produtos chineses.

"O presidente gostaria de resolver o problema com a China. Como ele disse, gostaria de apaziguar a situação", assegurou o secretário do Comércio, Howard Lutnick, em declarações à Fox News na sexta-feira.

A redução anunciada por Trump segue sendo simbólica porque neste nível, as tarifas aduaneiras seguem tendo um grande impacto nas exportações chinesas para os Estados Unidos.

Desde que voltou à Casa Branca, em janeiro, Trump transformou as tarifas alfandegárias em uma arma política e inicialmente anunciou taxações de 145% à China, somadas às já existentes.

Pequim prometeu lutar "até o fim" e respondeu com tarifas de 125% sobre os produtos americanos.

O resultado é que o comércio bilateral entre as duas maiores economias do planeta estagnou e os mercados sofreram fortes turbulências.

- Um passo "construtivo" -

As discussões em Genebra são "um passo positivo e construtivo rumo à redução da escalada", disse a diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala.

Em meados de abril, Okonjo-Iweala mostrou-se "muito preocupada" e inclusive avaliou que mesmo que o comércio entre China e Estados Unidos "represente apenas cerca de 3% do comércio mundial de mercadorias, um desacoplamento" das duas principais economias "poderia ter consequências consideráveis".

A presidente da Suíça, Karin Keller-Sutter, relacionou a eleição do papa Leão XIV com as negociações.

"O Espírito Santo esteve em Roma. Devemos esperar que agora venha a Genebra durante o fim de semana", disse na sexta-feira.

O vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, chegou às negociações com o dado positivo de que a China aumentou em 8,1% suas exportações em abril, um número quatro vezes maior ao previsto pelos analistas.

Paralelamente, as exportações para os Estados Unidos caíram quase 18%.

Apesar disso, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, advertiu que Trump "não vai baixar unilateralmente as tarifas alfandegárias para a China" e pediu "concessões".

Segundo Bonnie Glaser, diretora do programa Indo-Pacífico do grupo de especialistas German Marshall Fund, "um resultado possível das discussões na Suíça seria um acordo para suspender a maioria, senão todas as tarifas aduaneiras impostas este ano durante a duração das negociações bilaterais".

Por sua vez, Lizzi Lee, especialista em economia chinesa do Asia Society Policy Institute, espera um "gesto simbólico e provisório", que poderia "aliviar as tensões, mas não resolver desacordos fundamentais".

Xu Bin, professor da Escola Internacional de Negócios China Europa (CEIBS), em Xangai, teme que as tarifas aduaneiras não voltem a um "nível razoável".

"Mesmo se baixarem", afirma, "provavelmente será pela metade e, novamente, serão altas demais para ter um comércio normal".

V.Fan--ThChM