The China Mail - O sonho da brasileira Bruna Alexandre, atleta paralímpica que estreia nos Jogos Olímpicos

USD -
AED 3.672897
AFN 65.490753
ALL 81.794985
AMD 381.549843
ANG 1.790403
AOA 916.999898
ARS 1450.481496
AUD 1.494914
AWG 1.80025
AZN 1.702765
BAM 1.6575
BBD 2.013432
BDT 122.154613
BGN 1.66066
BHD 0.37705
BIF 2960
BMD 1
BND 1.284524
BOB 6.932438
BRL 5.541403
BSD 0.999682
BTN 89.664904
BWP 13.157962
BYN 2.900413
BYR 19600
BZD 2.010577
CAD 1.37114
CDF 2199.999879
CHF 0.789196
CLF 0.023133
CLP 907.510054
CNY 7.028503
CNH 7.01909
COP 3751.5
CRC 494.342981
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.00021
CZK 20.638197
DJF 177.720027
DKK 6.345303
DOP 62.449943
DZD 129.778981
EGP 47.476202
ERN 15
ETB 155.35009
EUR 0.84948
FJD 2.289502
FKP 0.743131
GBP 0.74215
GEL 2.685004
GGP 0.743131
GHS 11.484997
GIP 0.743131
GMD 74.501286
GNF 8737.498083
GTQ 7.658669
GYD 209.142683
HKD 7.77796
HNL 26.349866
HRK 6.4011
HTG 131.004441
HUF 331.945002
IDR 16755
ILS 3.18618
IMP 0.743131
INR 89.44495
IQD 1310
IRR 42125.000176
ISK 125.720308
JEP 0.743131
JMD 159.859996
JOD 0.709025
JPY 156.313499
KES 128.901324
KGS 87.450201
KHR 4010.00015
KMF 418.999786
KPW 899.961009
KRW 1482.115012
KWD 0.30717
KYD 0.833072
KZT 509.237601
LAK 21635.000123
LBP 89600.000117
LKR 309.455709
LRD 177.501602
LSL 16.729936
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.424996
MAD 9.13875
MDL 16.824157
MGA 4547.49911
MKD 52.289053
MMK 2099.845274
MNT 3553.409727
MOP 8.008746
MRU 39.759568
MUR 46.150149
MVR 15.459887
MWK 1736.999675
MXN 17.929515
MYR 4.064032
MZN 63.904156
NAD 16.730325
NGN 1460.230067
NIO 36.789227
NOK 10.051885
NPR 143.464185
NZD 1.715371
OMR 0.38449
PAB 0.999695
PEN 3.366501
PGK 4.25025
PHP 58.747499
PKR 280.149982
PLN 3.586215
PYG 6811.190115
QAR 3.6411
RON 4.323801
RSD 99.74979
RUB 78.002667
RWF 1452
SAR 3.750706
SBD 8.146749
SCR 15.082496
SDG 601.485115
SEK 9.18423
SGD 1.28563
SHP 0.750259
SLE 24.050176
SLL 20969.503664
SOS 571.492332
SRD 38.320396
STD 20697.981008
STN 21.25
SVC 8.746833
SYP 11056.89543
SZL 16.704995
THB 31.130019
TJS 9.197007
TMT 3.5
TND 2.894985
TOP 2.40776
TRY 42.824203
TTD 6.800231
TWD 31.453499
TZS 2471.723964
UAH 42.094291
UGX 3611.971542
UYU 39.043366
UZS 12002.500714
VES 285.095799
VND 26331
VUV 121.541444
WST 2.783984
XAF 555.909896
XAG 0.014114
XAU 0.000223
XCD 2.70255
XCG 1.801671
XDR 0.692794
XOF 558.502526
XPF 101.87505
YER 238.503975
ZAR 16.698797
ZMK 9001.197326
ZMW 22.592291
ZWL 321.999592
O sonho da brasileira Bruna Alexandre, atleta paralímpica que estreia nos Jogos Olímpicos
O sonho da brasileira Bruna Alexandre, atleta paralímpica que estreia nos Jogos Olímpicos / foto: © AFP

O sonho da brasileira Bruna Alexandre, atleta paralímpica que estreia nos Jogos Olímpicos

Quando a brasileira Bruna Alexandre começou a jogar tênis de mesa, nunca pensou que seria uma atleta olímpica. Para uma menina que perdeu braço logo após nascer parecia um sonho inalcançável. Mas ela nunca deixou de treinar e disputará seus primeiros Jogos Olímpicos e seus quartos Paralímpicos em Paris.

Tamanho do texto:

"Foram muitos anos tentando. Eu sabia que seria muito difícil classificar para os Jogos Olímpicos, tem muitas meninas. Mas deu tudo certo. E hoje eu estou aqui realizando esse grande sonho", explicou em entrevista à AFP.

Alexandre, de 29 anos, integra a equipe brasileira de tênis de mesa que enfrenta nesta segunda-feia a difícil Coreia do Sul, o que a tornará a primeira atleta do país a disputar Jogos Olímpicos e Paralímpicos no mesmo ano.

Outras atletas, como sua admirada Natalia Partyka, a polonesa que abriu caminho para o tênis de mesa ao ser a primeira a se classificar para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Pequim-2008, e a australiana Melissa Tapper, que repete agora em Paris a dupla experiência vivida no Rio e Tóquio, já haviam conseguido antes, mas Bruna lutava há anos para unir-se a elas.

"O mais difícil mesmo é você trabalhar, trabalhar, mas não saber se vai dar certo", recorda suas horas de treinamento.

E funcionou. Mas essa meta era impensável quando um treinador de Criciúma, sua cidade em Santa Catarina, a convidou, aos sete anos, para treinar com seu irmão. Apaixonada por esportes, Bruna não pensou duas vezes e acabou conquistada pela modalidade, apesar das dificuldades enfrentadas por perder seu braço direito devido a uma trombose.

"No começo foi muito difícil para sacar com o braço. Mas consegui, depois de um ano, me adaptar. E hoje o meu saque é um dos pontos mais fortes do meu jogo", indica a atleta, que complementa seus treinos com skate e bicicleta para trabalhar o equilíbrio.

- Mais concorrência -

Depois de estrear nos Paralímpicos de Londres 2012, aos 17 anos, Bruna Alexandre mudou-se para São Paulo para treinar em um clube de nível superior. Mais tarde, conquistaria duas medalhas nas Paralimpíadas do Rio e outras duas em Tóquio.

Inspirada por Partyka, a quem passou a acompanhar por meio de vídeos no YouTube, no ano passado conseguiu disputar os Jogos Pan-Americanos de Santiago e também o último Mundial, onde as brasileiras ficaram em nono lugar, abrindo caminho para Paris.

Acostumada a estar entre dois mundos, ela conta que nunca se sentiu diferente.

"Acho que como eu joguei o olímpico (modalidade) desde pequena, então nunca tive, nunca sofri preconceito. Na rua, na escola, nunca tive", relata.

Em meio à agitação olímpica de Paris, ela percebe, porém, as diferenças entre as duas competições.

"Realmente o Olímpico é diferente", indica. "Os atletas, né? A concorrência, também o jeito de pensar (...) Eu acho que também é porque a concorrência é muito maior", conta.

- Abrindo portas -

O alto nível para entrar na equipe olímpica brasileira a obrigou a esperar para saber se teria espaço em Paris até poucas semanas, quando recebeu a esperada ligação do treinador. Tinha conseguido.

"É maravilhoso ver a Bruna aqui. É uma atleta fantástica e acredito que vai fazer coisas geniais em Paris", descreve a australiana Tapper.

Suas maiores esperanças de medalha na capital parisiense estão nos Jogos Paralímpicos, celebrados de 28 de agosto a 8 de setembro, nos quais espera conseguir seu primeiro ouro individual.

Nesta segunda-feira, ante as coreanas, buscará dar o melhor de si, ciente de todos os obstáculos que superou.

"Estou muito feliz de estar aqui e também de poder representar todas as pessoas com deficiência do meu país e no mundo. Acho que pode abrir muitas portas", assegura.

"A inclusão no país pode melhorar cada vez mais. Acho que o esporte é um caminho muito bom a seguir", afirmou sorridente.

K.Leung--ThChM