The China Mail - Bogotá realiza cúpula sobre a Venezuela sob a sombra do opositor Guaidó

USD -
AED 3.67232
AFN 69.582255
ALL 84.918051
AMD 381.989449
ANG 1.789623
AOA 916.00015
ARS 1182.2858
AUD 1.538746
AWG 1.8025
AZN 1.701725
BAM 1.695631
BBD 2.013828
BDT 121.888099
BGN 1.69545
BHD 0.377101
BIF 2969.77342
BMD 1
BND 1.281021
BOB 6.892456
BRL 5.546602
BSD 0.997429
BTN 85.827608
BWP 13.406562
BYN 3.264022
BYR 19600
BZD 2.003511
CAD 1.358395
CDF 2877.000247
CHF 0.811405
CLF 0.024433
CLP 937.593041
CNY 7.181597
CNH 7.184425
COP 4133.49
CRC 502.750432
CUC 1
CUP 26.5
CVE 95.597064
CZK 21.462983
DJF 177.611132
DKK 6.45438
DOP 58.90997
DZD 130.113113
EGP 50.609904
ERN 15
ETB 134.56173
EUR 0.86534
FJD 2.24575
FKP 0.736284
GBP 0.73676
GEL 2.739779
GGP 0.736284
GHS 10.273661
GIP 0.736284
GMD 70.49708
GNF 8642.729885
GTQ 7.664931
GYD 208.681027
HKD 7.84968
HNL 26.032225
HRK 6.518029
HTG 130.80701
HUF 348.181496
IDR 16295.1
ILS 3.55795
IMP 0.736284
INR 86.075902
IQD 1306.607597
IRR 42099.999706
ISK 124.579968
JEP 0.736284
JMD 159.696905
JOD 0.70899
JPY 144.043002
KES 128.867253
KGS 87.450149
KHR 3999.323765
KMF 426.533153
KPW 900
KRW 1361.069844
KWD 0.30593
KYD 0.831155
KZT 511.588995
LAK 21520.375564
LBP 89366.224962
LKR 298.647987
LRD 199.484167
LSL 17.949916
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.44962
MAD 9.119803
MDL 17.080413
MGA 4503.821096
MKD 53.236364
MMK 2099.907788
MNT 3581.247911
MOP 8.063844
MRU 39.597557
MUR 45.490459
MVR 15.405002
MWK 1729.48464
MXN 18.92442
MYR 4.244008
MZN 63.950363
NAD 17.949916
NGN 1545.490059
NIO 36.70711
NOK 9.900605
NPR 137.326554
NZD 1.659076
OMR 0.384498
PAB 0.997455
PEN 3.600203
PGK 4.166612
PHP 56.502971
PKR 282.765147
PLN 3.693896
PYG 7958.560003
QAR 3.638523
RON 4.348202
RSD 101.402976
RUB 79.502451
RWF 1440.294076
SAR 3.754305
SBD 8.347391
SCR 14.228557
SDG 600.501551
SEK 9.49724
SGD 1.281215
SHP 0.785843
SLE 22.050262
SLL 20969.503664
SOS 570.036456
SRD 37.528023
STD 20697.981008
SVC 8.727692
SYP 13001.9038
SZL 17.938126
THB 32.458501
TJS 10.073996
TMT 3.5
TND 2.951358
TOP 2.342101
TRY 39.428965
TTD 6.763968
TWD 29.494965
TZS 2586.681991
UAH 41.37256
UGX 3594.480833
UYU 41.007946
UZS 12673.394368
VES 102.16696
VND 26091.5
VUV 119.102474
WST 2.619188
XAF 568.693783
XAG 0.027512
XAU 0.000293
XCD 2.70255
XDR 0.70726
XOF 568.693783
XPF 103.395062
YER 243.350268
ZAR 17.90752
ZMK 9001.199446
ZMW 24.112356
ZWL 321.999592
Bogotá realiza cúpula sobre a Venezuela sob a sombra do opositor Guaidó
Bogotá realiza cúpula sobre a Venezuela sob a sombra do opositor Guaidó / foto: © AFP/Arquivos

Bogotá realiza cúpula sobre a Venezuela sob a sombra do opositor Guaidó

Delegações de 20 países se reúnem, nesta terça-feira (25), em Bogotá, para encontrar saídas para a crise política entre o governo da Venezuela e a oposição, sob a sombra de uma controversa passagem do líder opositor Juan Guaidó pela Colômbia.

Tamanho do texto:

No coração da capital colombiana, os convidados participam desde as 12h locais (14h no horário de Brasília) e, com uma hora de atraso, da convocação do presidente Gustavo Petro, anfitrião da conferência para destravar os diálogos da Cidade do México entre o governo de Nicolás Maduro e a oposição, suspensos desde novembro.

Petro reafirmou sua proposta de transitar "sobre dois rios": um que permita "estabelecer o cronograma das eleições (de 2024) e suas garantias, que o povo venezuelano possa decidir livre e soberanamente o que quer, sem pressões" e outro sobre a "suspensão das sanções" dos Estados Unidos contra a Venezuela, como pede a situação.

A reunião começa marcada pelo tumulto provocada pela saída de Guaidó da Colômbia, que na manhã de ontem cruzou a fronteira da Venezuela a pé, sem passar pelos trâmites migratórios e sem ter sido convidado para a cúpula. Também não estava previsto que Maduro participasse.

À noite, o líder político denunciou que as autoridades colombianas o expulsaram do país e teve que embarcar em um voo para os Estados Unidos, país que reconheceu Guaidó como presidente encarregado venezuelano entre 2019 e janeiro de 2023.

Petro o desmentiu e esclareceu que, apesar de sua "entrada ilegal" no país, foi permitida para que viajasse a Miami por "razões humanitárias"

Ao chegar à cidade americana nesta terça, Guaidó disse "estar muito preocupado" pelas ameaças contra ele. "Lamentavelmente, devo dizer que se sente a perseguição na Colômbia", acrescentou à imprensa.

O ministério das Relações Exteriores colombiano informou que abriu contra Guaidó uma investigação administrativa por sua "entrada irregular".

"Não tinha que fazer o que fez, vê-se que atrás de sua ação, tinha a intenção de fazer barulho", disse o chanceler Álvaro Leyva à imprensa.

- Cruzando os dedos -

A reunião busca trazer à mesa de negociações Maduro, no poder desde 2013, em meio à crise econômica em que está mergulhada a combalida potência petroleira.

E a oposição, que denuncia fraudes nas eleições presidenciais de 2018, perseguição judicial e falta de garantias para participar das eleições do ano que vem, nas quais Maduro tentará sua segunda reeleição.

Os protagonistas, que acumularam fracassos em negociações anteriores na República Dominicana e em Barbados, não participarão da cúpula desta terça-feira.

"Estamos cruzando os dedos para que saia daqui uma fórmula para que possam se entender (...) entre venezuelanos para cumprir o que prevê a Constituição: eleições em 2024", sustentou Leyva na prévia da reunião.

O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, outro dos convidados, pediu aos auxiliares para "seguir explorando a maneira da via democrática voltar na Venezuela".

As últimas negociações no México começaram em agosto de 2021 e terminaram em novembro de 2022 com um único acordo sobre a liberação de cerca de 3 bilhões de dólares (15,8 bilhões de reais, na cotação da época) bloqueados por sanções que não prosperou.

Para o analista Txomin Las Heras "na maioria dos casos foi o governo de Nicolás Maduro que se levantou da mesa" quando as negociações pareciam chegar a uma boa conclusão.

Mas, desta vez, "o fato de que Petro seja um homem de esquerda pode dar garantias a Nicolás Maduro", acrescenta o pesquisador do Observatório da Venezuela da Universidade do Rosário em Bogotá, em conversa com a AFP.

- Protestos -

A Colômbia era o principal aliado de Guaidó na região durante o governo do direitista Iván Duque (2018-2022).

Os dois países romperam relações diplomáticas em 2019, quando Duque reconheceu Guaidó como presidente, e pressionou pela saída de Maduro do poder em aliança com Donald Trump (2017-2021) e outros 50 mandatários.

Na contramão do antecessor, Petro se reuniu quatro vezes com o presidente venezuelano desde sua posse, em agosto, e reabriu a fronteira.

Na Praça Bolívar, a poucos metros da sede da reunião, imigrantes venezuelanos protestaram contra Maduro vestidos de preto e agitando bandeiras. Em frente à estátua do "Libertador", ergueram um cartaz com a mensagem "Basta à ditadura".

Na Colômbia, vivem cerca de 2,4 milhões de venezuelanos dos 6,8 milhões que fugiram da crise em seu país, segundo a ONU.

Em seu discurso, Petro pediu o fim dos bloqueios contra países da América Latina. Nessa linha, pediu, na semana passada, para o seu homólogo americano, Joe Biden, suspender paulatinamente as sanções que Washington mantém contra Caracas com o compromisso de que as eleições presidenciais de 2024 se celebrem com garantias.

C.Mak--ThChM