The China Mail - Israel afirma que se apoderou de 'vastos setores' de Gaza

USD -
AED 3.672502
AFN 68.590587
ALL 83.350237
AMD 381.498727
ANG 1.789783
AOA 917.000173
ARS 1300.50564
AUD 1.553875
AWG 1.80025
AZN 1.739919
BAM 1.677085
BBD 2.011508
BDT 121.343863
BGN 1.67853
BHD 0.376978
BIF 2978.845643
BMD 1
BND 1.28401
BOB 6.901105
BRL 5.475499
BSD 0.998722
BTN 86.903506
BWP 13.427486
BYN 3.356829
BYR 19600
BZD 2.003619
CAD 1.387475
CDF 2872.999818
CHF 0.804445
CLF 0.024631
CLP 966.270226
CNY 7.176197
CNH 7.18235
COP 4026.7
CRC 504.7205
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.551488
CZK 21.0223
DJF 177.844091
DKK 6.40782
DOP 62.125019
DZD 129.906313
EGP 48.585498
ERN 15
ETB 141.800056
EUR 0.85848
FJD 2.27125
FKP 0.741171
GBP 0.742925
GEL 2.694988
GGP 0.741171
GHS 10.935611
GIP 0.741171
GMD 72.000014
GNF 8658.071763
GTQ 7.654842
GYD 208.945369
HKD 7.812425
HNL 26.16812
HRK 6.466979
HTG 130.681964
HUF 338.7655
IDR 16283
ILS 3.40751
IMP 0.741171
INR 87.01865
IQD 1308.105883
IRR 42050.000091
ISK 123.110087
JEP 0.741171
JMD 160.008232
JOD 0.709013
JPY 147.442503
KES 129.040417
KGS 87.4423
KHR 4002.778278
KMF 422.488836
KPW 899.981998
KRW 1397.480353
KWD 0.30563
KYD 0.83224
KZT 537.77492
LAK 21614.999715
LBP 89871.033022
LKR 301.237363
LRD 200.241813
LSL 17.669487
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.41507
MAD 9.019667
MDL 16.793147
MGA 4403.227604
MKD 52.81045
MMK 2098.706911
MNT 3601.092413
MOP 8.039342
MRU 39.389808
MUR 45.939649
MVR 15.399126
MWK 1731.793276
MXN 18.775655
MYR 4.22501
MZN 63.909753
NAD 17.670324
NGN 1537.160041
NIO 36.752159
NOK 10.240105
NPR 139.045953
NZD 1.716208
OMR 0.384505
PAB 0.998722
PEN 3.509862
PGK 4.143503
PHP 57.107001
PKR 283.387527
PLN 3.647315
PYG 7216.662808
QAR 3.630883
RON 4.339897
RSD 100.603975
RUB 80.497268
RWF 1445.647793
SAR 3.752918
SBD 8.220372
SCR 14.630211
SDG 600.4975
SEK 9.589995
SGD 1.285485
SHP 0.785843
SLE 23.360893
SLL 20969.49797
SOS 570.747477
SRD 37.819009
STD 20697.981008
STN 21.008493
SVC 8.738713
SYP 13001.883701
SZL 17.669949
THB 32.57006
TJS 9.328068
TMT 3.5
TND 2.878989
TOP 2.342104
TRY 40.933899
TTD 6.775563
TWD 30.2958
TZS 2508.385041
UAH 41.318224
UGX 3560.311785
UYU 40.11336
UZS 12499.99957
VES 137.956897
VND 26390
VUV 119.442673
WST 2.685572
XAF 562.47867
XAG 0.026389
XAU 0.000299
XCD 2.70255
XCG 1.799964
XDR 0.699543
XOF 561.999806
XPF 102.750015
YER 240.195756
ZAR 17.68641
ZMK 9001.198951
ZMW 23.31524
ZWL 321.999592
Israel afirma que se apoderou de 'vastos setores' de Gaza
Israel afirma que se apoderou de 'vastos setores' de Gaza / foto: © AFP

Israel afirma que se apoderou de 'vastos setores' de Gaza

O ministro israelense da Defesa, Israel Katz, afirmou nesta quarta-feira (9) que seu Exército se apoderou de "vastos setores" da Faixa de Gaza, "reduzindo" e "isolando ainda mais" o pequeno território palestino governado pelo movimento islamista Hamas.

Tamanho do texto:

Depois de quase dois meses de trégua nesta guerra, Israel retomou em meados de março suas operações aéreas e terrestres contra Gaza, onde um bombardeio matou 23 pessoas nesta quarta em um edifício de apartamentos.

Os dirigentes israelenses justificam esta nova ofensiva pela necessidade de obrigar o Hamas a devolver os reféns ainda cativos desde o ataque de 7 de outubro de 2023 contra o sul de Israel que desencadeou a guerra.

"Vastos setores estão sendo tomados e integrados às zonas de segurança israelenses, reduzindo o tamanho de Gaza e isolando-a ainda mais", afirmou Katz.

O titular de Defesa fez essas declarações durante visita ao eixo de Morag, criado recentemente por suas forças armadas para separar as cidades de Khan Yunis e Rafah, no sul do território palestino.

Katz instou a população local a derrubar o Hamas e a entregar os reféns, sob ameaça de impulsionar "combates ainda mais intensos em toda a Faixa de Gaza" se isso não acontecer.

"É o único meio para pôr fim à guerra", declarou.

- 'Estilhaços voaram em todas as direções' -

Horas antes, um bombardeio israelense matou pelo menos 23 palestinos, incluindo oito crianças, no bairro de Shujaiyya da Cidade de Gaza, no norte do território, disse a Defesa Civil da Faixa.

"Vários mísseis" caíram sobre um edifício de quatro andares e as áreas vizinhas onde numerosos deslocados viviam em barracas, disse Ayub Salim, morador do bairro de 26 anos.

"Estilhaços voaram em todas as direções", contou. "Não podíamos ver nada, só os gritos e o pânico das pessoas."

O porta-voz da Defesa Civil, Mahmoud Bassal, assegurou que o ataque deixou 23 mortos, "entre eles oito crianças e oito mulheres", e mais de 60 feridos.

A pedido da AFP, o Exército israelense explicou que havia "atingido um terrorista do Hamas de alto escalão", cuja identidade não foi especificada, e afirmou que havia "tomado inúmeras medidas para limitar os danos aos civis".

O Hamas, no entanto, condenou o ataque como "um dos atos mais atrozes" da ofensiva israelense, que "cometeu um massacre ao bombardear uma área densamente habitada, povoada por civis e deslocados".

A Autoridade Palestina, que governa com competências limitadas a Cisjordânia ocupada, considerou que o ataque se insere "em uma tentativa oficial de Israel de matar sistematicamente" o povo de Gaza "para forçá-lo a emigrar".

- 'Emigração voluntária' -

Nesse sentido, o ministro Katz afirmou nesta quarta-feira que seu governo trabalha para implementar a ideia do presidente americano Donald Trump, da "emigração voluntária" dos habitantes de Gaza.

A proposta, lançada durante a última trégua entre Israel e Hamas, pretende expulsar a população de Gaza para Jordânia e Egito e dar o controle do território para os Estados Unidos para transformá-lo em um destino turístico de luxo.

A ideia recebeu críticas generalizadas da comunidade internacional, mas foi recebida com bons olhos pelo governo israelense.

Além de retomar suas operações em Gaza, Israel bloqueia novamente desde o início de março o acesso de ajuda humanitária para os 2,4 milhões de habitantes do território.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, denunciou na terça-feira que "a ajuda está se esgotando" no território, transformado, segundo ele, em "um campo da morte".

O Ministério da Saúde do governo do Hamas assegurou nesta quarta-feira que 1.482 pessoas morreram desde o fim da trégua em Gaza. O saldo desde o início da guerra se eleva para quase 51.000 pessoas, segundo esse balanço considerado confiável pela ONU.

No lado israelense, 1.218 pessoas, a maioria civis, morreram no ataque do Hamas de 7 de outubro. Além disso, 251 pessoas foram sequestradas, das quais 58 seguem em Gaza, mas 34 delas estariam mortas, segundo o Exército israelense.

T.Luo--ThChM