The China Mail - China eleva tarifas sobre produtos dos Estados Unidos para 125%

USD -
AED 3.672899
AFN 69.501015
ALL 83.396448
AMD 382.769739
ANG 1.789783
AOA 916.999683
ARS 1297.255595
AUD 1.55424
AWG 1.80025
AZN 1.730108
BAM 1.679411
BBD 2.014297
BDT 121.51214
BGN 1.677499
BHD 0.377024
BIF 2962
BMD 1
BND 1.285791
BOB 6.910676
BRL 5.468897
BSD 1.000107
BTN 87.024022
BWP 13.446107
BYN 3.361484
BYR 19600
BZD 2.006397
CAD 1.38585
CDF 2895.999553
CHF 0.804401
CLF 0.024597
CLP 964.960424
CNY 7.1824
CNH 7.18064
COP 4035.02
CRC 505.420432
CUC 1
CUP 26.5
CVE 95.00012
CZK 21.000102
DJF 178.09072
DKK 6.40234
DOP 61.874961
DZD 129.868024
EGP 48.579705
ERN 15
ETB 140.924949
EUR 0.85757
FJD 2.270703
FKP 0.741171
GBP 0.742415
GEL 2.695025
GGP 0.741171
GHS 10.903308
GIP 0.741171
GMD 72.000275
GNF 8678.499001
GTQ 7.665457
GYD 209.235129
HKD 7.81152
HNL 26.299549
HRK 6.459901
HTG 130.86319
HUF 338.407494
IDR 16302.3
ILS 3.41392
IMP 0.741171
INR 87.039003
IQD 1310
IRR 42065.000024
ISK 122.959962
JEP 0.741171
JMD 160.230127
JOD 0.708987
JPY 146.989013
KES 129.495602
KGS 87.442303
KHR 4006.000148
KMF 423.50203
KPW 899.981998
KRW 1397.780021
KWD 0.30558
KYD 0.833437
KZT 538.548397
LAK 21600.000088
LBP 89549.999559
LKR 301.65511
LRD 201.498252
LSL 17.689915
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.419921
MAD 9.019499
MDL 16.816435
MGA 4434.999575
MKD 52.843312
MMK 2098.706911
MNT 3601.092413
MOP 8.050491
MRU 39.94982
MUR 45.820119
MVR 15.402537
MWK 1737.000233
MXN 18.78076
MYR 4.226016
MZN 63.909601
NAD 17.689713
NGN 1535.740295
NIO 36.80857
NOK 10.23615
NPR 139.238778
NZD 1.714296
OMR 0.384564
PAB 1.000107
PEN 3.507503
PGK 4.15375
PHP 57.075497
PKR 281.950116
PLN 3.64587
PYG 7226.670674
QAR 3.640749
RON 4.335798
RSD 100.47402
RUB 80.372558
RWF 1444
SAR 3.752846
SBD 8.220372
SCR 14.137606
SDG 600.497584
SEK 9.586675
SGD 1.28437
SHP 0.785843
SLE 23.296802
SLL 20969.49797
SOS 571.501579
SRD 37.818965
STD 20697.981008
STN 21.35
SVC 8.750682
SYP 13001.883701
SZL 17.689811
THB 32.538499
TJS 9.341004
TMT 3.5
TND 2.884027
TOP 2.342102
TRY 40.92796
TTD 6.785308
TWD 30.280498
TZS 2504.999941
UAH 41.374813
UGX 3565.249125
UYU 40.168471
UZS 12524.999731
VES 136.622005
VND 26390
VUV 119.442673
WST 2.685572
XAF 563.2587
XAG 0.026494
XAU 0.000299
XCD 2.70255
XCG 1.80246
XDR 0.697125
XOF 561.495989
XPF 102.949762
YER 240.202594
ZAR 17.70095
ZMK 9001.199584
ZMW 23.347573
ZWL 321.999592
China eleva tarifas sobre produtos dos Estados Unidos para 125%
China eleva tarifas sobre produtos dos Estados Unidos para 125% / foto: © POOL/AFP

China eleva tarifas sobre produtos dos Estados Unidos para 125%

A China anunciou, nesta sexta-feira (11), que aumentará as tarifas sobre os produtos dos Estados Unidos para 125%, aprofundando ainda mais a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Tamanho do texto:

Essa resposta provocou mais agitação nos mercados, com quedas nas bolsas europeias, uma escalada do ouro e uma queda do dólar.

Em uma mensagem em sua plataforma, Truth Social, o presidente americano, Donald Trump, seguiu defendendo sua estratégia nesta sexta-feira: "Estamos fazendo isso realmente bem".

"Muito emocionante para os Estados Unidos e o mundo", escreveu.

Mas em um sinal da crescente preocupação dos investidores com a saúde da economia americana sob o governo Trump, o dólar caiu a um mínimo em três anos perante o euro.

Em Pequim, a Comissão Tarifária do Conselho de Estado afirmou em nota que "a imposição por parte dos Estados Unidos de tarifas anormalmente elevadas contra a China viola gravemente as normas comerciais internacionais, as leis econômicas básicas e o bom senso".

E anunciou que a partir de sábado aplicará tarifas de 125% para os produtos americanos, em represália pelas taxas de 145% impostas às importações chinesas nos Estados Unidos.

Pequim disse que não seguirá aumentando mais suas tarifas, embora Washington continue a fazê-lo.

Pequim anunciou que também apresentará uma demanda na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a mais recente série de tarifas de Trump, depois de ter recorrido esta semana ao organismo.

Os economistas advertem que as barreiras ao comércio entre as economias chinesa e americana, estreitamente ligadas, ameaça as empresas, aumentará os preços para os consumidores e poderia causar uma recessão global.

Ipek Ozkardeskaya, analista do bando Swissquote, considerou que a magnitude das tarifas é tanta "que não tem mais sentido".

"Mas na China, está claro que agora estão dispostos a chegar tão longe quanto for necessário, já que renunciaram a ganhos a curto prazo em troca de um alívio a longo prazo", disse à AFP.

- "Resistir juntas" -

Donald Trump anunciou, na quarta-feira, uma pausa de 90 dias nas tarifas que havia acabado de anunciar contra 60 parceiros comerciais, uma isenção que exclui a China.

Washington, no entanto, mantém tarifas mínimas de 10% e taxas alfandegárias de 25% sobre o aço, o alumínio e os automóveis, que afetam a União Europeia.

O presidente chinês, Xi Jinping, fez um apelo à União Europeia (UE) por uma resistência conjunta à "intimidação".

Em uma reunião em Pequim com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, o chefe de Estado da segunda maior economia mundial destacou a necessidade de cooperação entre as potências diante da guerra comercial iniciada por Trump.

"China e UE devem assumir suas responsabilidades internacionais, proteger juntas a globalização econômica (...) e resistir juntas a qualquer assédio unilateral", afirmou Xi.

"Tanto a Espanha como a Europa têm um importante déficit comercial com a China no qual devemos trabalhar para sanar", afirmou o líder Sánchez.

"Mas não devemos permitir que as tensões comerciais interfiram no potencial crescimento de nossa relação, entre China e Espanha e entre China e a UE", acrescentou.

O comissário europeu do Comércio, Maros Sefcovic, se reunirá na segunda-feira (14) em Washington com funcionários de alto escalão do governo americano para tentar evitar um agravamento das tensões comerciais, informou a Comissão Europeia.

- Nova disputa com o México -

A União Europeia decidiu suspender as medidas de retaliação preparadas "para dar uma oportunidade às negociações", depois que Trump pausou as chamadas "tarifas recíprocas".

Contudo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, advertiu que o bloco tem um "amplo leque de contramedidas", como adotar tarifas contra as receitas publicitárias das plataformas digitais americanas dentro do bloco.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Cristine Lagarde, disse que a instituição está "preparada para intervir" em caso de risco para a estabilidade financeira na zona do euro.

Do outro lado do Atlântico, o presidente dos Estados Unidos voltou a ameaçar o México na quinta-feira com "tarifas e talvez sanções", até que o país cumpra um tratado de 1944 e "dê ao Texas a água que deve".

O tratado citado estabelece que México e Estados Unidos compartilhem as águas dos rios Grande (que os mexicanos chamam de Bravo) e Colorado, que seguem ao longo da fronteira entre os dois países.

Mas quando o tratado foi assinado, o texto não considerava problemas futuros de seca nem o aumento da população, o que gerou divergências.

burs-nr-lem/meb/pc/fp/jc/aa/dd/mvv

L.Kwan--ThChM