The China Mail - Diretor de hospital de Gaza está preso em condições 'desumanas' em Israel

USD -
AED 3.672498
AFN 68.686001
ALL 83.403817
AMD 382.027778
ANG 1.789783
AOA 917.000096
ARS 1291.488981
AUD 1.553217
AWG 1.80025
AZN 1.703444
BAM 1.679411
BBD 2.014297
BDT 121.51214
BGN 1.678909
BHD 0.376973
BIF 2982.976622
BMD 1
BND 1.285791
BOB 6.910676
BRL 5.484898
BSD 1.000107
BTN 87.024022
BWP 13.446107
BYN 3.361484
BYR 19600
BZD 2.006397
CAD 1.386675
CDF 2895.999719
CHF 0.80705
CLF 0.024551
CLP 963.130153
CNY 7.182395
CNH 7.18043
COP 4033.41
CRC 505.420432
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.680984
CZK 21.023502
DJF 178.09072
DKK 6.40754
DOP 61.87665
DZD 129.901038
EGP 48.590601
ERN 15
ETB 140.970139
EUR 0.85835
FJD 2.27125
FKP 0.741171
GBP 0.741965
GEL 2.695052
GGP 0.741171
GHS 10.950776
GIP 0.741171
GMD 72.000302
GNF 8669.966812
GTQ 7.665457
GYD 209.235129
HKD 7.813645
HNL 26.204409
HRK 6.471601
HTG 130.86319
HUF 338.652502
IDR 16282.35
ILS 3.400635
IMP 0.741171
INR 87.061022
IQD 1309.919928
IRR 42064.999844
ISK 123.089571
JEP 0.741171
JMD 160.230127
JOD 0.709049
JPY 147.445997
KES 129.20952
KGS 87.442302
KHR 4008.329219
KMF 423.512179
KPW 899.981998
KRW 1398.755011
KWD 0.30566
KYD 0.833437
KZT 538.548397
LAK 21667.990469
LBP 89995.663654
LKR 301.65511
LRD 200.519503
LSL 17.712642
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.422579
MAD 9.023738
MDL 16.816435
MGA 4409.333877
MKD 52.843312
MMK 2098.706911
MNT 3601.092413
MOP 8.050491
MRU 39.444433
MUR 45.940248
MVR 15.407578
MWK 1734.194878
MXN 18.774696
MYR 4.226052
MZN 63.909356
NAD 17.712642
NGN 1535.460077
NIO 36.803126
NOK 10.258575
NPR 139.238778
NZD 1.71537
OMR 0.38451
PAB 1.000107
PEN 3.501878
PGK 4.227221
PHP 57.026502
PKR 283.780521
PLN 3.646811
PYG 7226.670674
QAR 3.635919
RON 4.342399
RSD 100.580227
RUB 80.418805
RWF 1447.652577
SAR 3.752743
SBD 8.220372
SCR 14.742646
SDG 600.493159
SEK 9.59403
SGD 1.285235
SHP 0.785843
SLE 23.296617
SLL 20969.49797
SOS 571.538973
SRD 37.650143
STD 20697.981008
STN 21.037718
SVC 8.750682
SYP 13001.883701
SZL 17.706889
THB 32.549496
TJS 9.341004
TMT 3.5
TND 2.92888
TOP 2.342099
TRY 40.9221
TTD 6.785308
TWD 30.272304
TZS 2504.999551
UAH 41.374813
UGX 3565.249125
UYU 40.168471
UZS 12526.45815
VES 136.622005
VND 26390
VUV 119.442673
WST 2.685572
XAF 563.2587
XAG 0.02684
XAU 0.0003
XCD 2.70255
XCG 1.80246
XDR 0.697125
XOF 563.249026
XPF 102.406457
YER 240.200541
ZAR 17.700765
ZMK 9001.198816
ZMW 23.347573
ZWL 321.999592
Diretor de hospital de Gaza está preso em condições 'desumanas' em Israel
Diretor de hospital de Gaza está preso em condições 'desumanas' em Israel / foto: © AFP

Diretor de hospital de Gaza está preso em condições 'desumanas' em Israel

O médico Hussam Abu Safiya, diretor do Hospital Kamal Adwan, no norte da Faixa de Gaza, está sendo mantido em condições "desumanas" e submetido a "intimidação física e psicológica" por Israel, disse sua advogada à AFP.

Tamanho do texto:

O médico de 52 anos ganhou destaque durante a ofensiva israelense no norte de Gaza, relatando nas redes sociais a situação dos doentes, feridos e deslocados em seu hospital.

Pediatra de formação, recusou-se a abandonar o complexo localizado em Beit Lahia, no norte, apesar dos avisos do Exército israelense.

Forças israelenses invadiram o hospital em 27 de dezembro, alegando que abrigava um "centro de terror" do movimento islamista palestino Hamas.

Dezenas de funcionários foram presos, incluindo Abu Safiya, acusado de ser membro do Hamas, que desencadeou a guerra em Gaza após seu sangrento ataque ao sul de Israel em 7 de outubro de 2023.

O Ministério Público Militar classificou o caso do médico como "confidencial", e a defesa não teve acesso ao inquérito. Sua advogada, Ghaid Qassem, conseguiu visitá-lo em 19 de março na prisão de Ofer, na Cisjordânia ocupada.

"Ele está sofrendo muito; está exausto pela tortura, pela pressão e pela humilhação que sofreu para ser forçado a confessar atos que não cometeu", disse.

O Exército israelense não respondeu aos pedidos de comentários da AFP.

- "Assustadora realidade" -

O "calvário" do médico começou em Sde Teiman, base militar no deserto de Negev, no sul de Israel, para onde foi transferido antes de Ofer.

No complexo, foi submetido a quatro interrogatórios "com espancamentos, maus-tratos e tortura". Mais tarde, em Ofer, passou 25 dias em uma pequena cela, onde também foi interrogado, disse a advogada.

As autoridades israelenses o designaram como "combatente ilegal" por um período ilimitado, acrescentou.

A lei israelense sobre "combatentes ilegais", adotada em 2002, permite a detenção de suspeitos de pertencerem a "forças hostis" fora das estruturas legais.

A legislação foi alterada após o início da guerra em Gaza, observa Adalah, o centro de defesa de direitos das minorias árabes em Israel.

A ONG Anistia Internacional pediu sua libertação após citar depoimentos sobre a "assustadora realidade" das prisões israelenses, onde os detidos são submetidos a "tortura sistemática e outros maus-tratos".

Organizações de saúde, figuras proeminentes e funcionários da ONU se uniram a uma campanha nas redes sociais pedindo sua libertação.

Qassem, a advogada, destaca que a saúde de seu cliente é "muito preocupante". "Sofre de pressão alta, arritmia cardíaca e problemas de visão", disse.

"Perdeu mais de 20 kg em dois meses e teve quatro costelas quebradas durante os interrogatórios, sem receber atendimento médico", disse.

Abu Safiya mantém a "calma", disse a advogada. Mas "se pergunta que crime cometeu" para ser preso "em condições desumanas".

- "Dever moral" -

Segundo a advogada, os guardas israelenses "estão pedindo que ele confesse ter operado membros do Hamas ou reféns israelenses, mas ele não cedeu" e nega as acusações.

Como pediatra, "tudo o que fez foi por dever moral, profissional e humano para com os pacientes e feridos", acrescentou.

Qassem denunciou as restrições impostas às visitas de advogados, que não estão autorizados a informar aos detidos sobre "a guerra, o dia, a hora ou sua localização geográfica".

Desde 7 de outubro de 2023, cerca de 5.000 moradores de Gaza foram presos por Israel. Alguns foram libertados na troca por reféns do Hamas.

Geralmente são acusados de "pertencer a uma organização terrorista" ou representar "uma ameaça à segurança de Israel".

Segundo Qassem, muitos foram presos sem acusação ou julgamento, e os advogados muitas vezes não sabiam o paradeiro de seus clientes durante os primeiros meses da guerra.

Seu encontro com Abu Safiya, sob rigorosa vigilância, durou apenas 17 minutos.

P.Deng--ThChM