The China Mail - Vietnã celebra o 50º aniversário da queda de Saigon com grande desfile militar

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Vietnã celebra o 50º aniversário da queda de Saigon com grande desfile militar
Vietnã celebra o 50º aniversário da queda de Saigon com grande desfile militar / foto: © AFP

Vietnã celebra o 50º aniversário da queda de Saigon com grande desfile militar

O Vietnã realizou um grande desfile militar nesta quarta-feira (30) para celebrar o 50º aniversário da captura de Saigon pelos comunistas do Norte contra as tropas do Sul apoiadas pelos Estados Unidos.

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Um carro em forma de lótus liderou o desfile com um retrato do líder revolucionário Ho Chi Minh na cidade que foi renomeada em sua homenagem um ano depois.

No céu, caças e helicópteros agitavam enormes bandeiras vermelhas com uma estrela amarela do Vietnã, também presentes em muitas camisetas de milhares de pessoas reunidas nas ruas da Cidade de Ho Chi Minh.

Meio século antes, os tanques da Frente de Libertação Nacional do Vietnã, o Viet Cong, cruzaram as mesmas ruas de Saigon e entraram no palácio presidencial, derrotando definitivamente o governo do Vietnã do Sul e desferindo um severo golpe moral e militar nos Estados Unidos.

"Estou orgulhoso de ter contribuído para a libertação do sul", disse Tran Van Truong, um veterano de 75 anos em uniforme militar que viajou da capital Hanói, no norte.

"Mas o que aconteceu, aconteceu. Não guardo nenhum ódio daqueles que estavam do outro lado da batalha", disse Truong à AFP. "Deveríamos unir as mãos para celebrar o fim da guerra", acrescentou.

- Entre China e EUA -

Entre os 13.000 participantes do desfile até o Palácio da Independência estavam também mais de 300 soldados da China, Laos e Camboja.

Mais de 300.000 soldados chineses lutaram no sangrento conflito, com apoio crucial em defesa antiaérea, logística e suprimentos. Mas até este ano, nenhum soldado chinês havia participado dessas celebrações.

As relações entre Hanói e Pequim sempre foram complicadas.

Em janeiro de 1979, o Vietnã ocupou o Camboja e derrubou o regime do Khmer Vermelho, aliado à China. Um mês depois, em retaliação, tropas chinesas entraram no Vietnã, mas tiveram que se retirar 27 dias depois, após sofrerem fortes baixas.

"Acho que Hanói mostra à China que reconhece sua contribuição histórica", disse Zach Abuza, professor do National War College, em Washington.

"Também é outra maneira de dizer: 'Não pense que nossa política externa se inclina aos americanos'", acrescentou.

Após anos de conflitos que terminaram em 30 de abril de 1975, os Estados Unidos e o Vietnã reconstruíram laços e se tornaram fortes parceiros comerciais, uma relação agora desafiada pelas tarifas de Donald Trump.

No entanto, no que Hanói descreve como "diplomacia do bambu", o país também tenta manter boas relações com Pequim.

De fato, neste mês, o presidente chinês, Xi Jinping, visitou Hanói para se apresentar como um parceiro confiável diante da guerra comercial de Washington, que ameaça impor tarifas de 46% ao Vietnã.

"Devemos nosso sucesso (...) ao enorme apoio da União Soviética, da China (...) e à solidariedade do Laos e do Camboja", disse o líder comunista vietnamita, To Lam, em um discurso antes do desfile.

Ele também agradeceu às "pessoas progressistas ao redor do mundo, incluindo o povo dos Estados Unidos", que organizaram grandes protestos contra a Guerra do Vietnã nas décadas de 1960 e 1970.

- Reconciliação -

Após a guerra que devastou o Vietnã, matou milhões de seus habitantes e custou a vida de 58.000 soldados americanos, a vitória do Norte expandiu o poder comunista para todo o país.

Milhares de vietnamitas que trabalhavam para o governo do Sul fugiram. Entre os que ficaram, muitos acabaram em campos de reeducação.

Durante anos, o Partido Comunista baseou sua legitimidade nessa vitória, mas agora está mais dependente do crescimento econômico e da melhoria das condições de vida.

Em um artigo publicado no domingo no portal de notícias do governo, To Lam transmitiu uma mensagem incomum de reconciliação. Ele pediu ao povo que deixasse para trás "o ódio, a separação e a divisão (...) para que as gerações futuras não tenham mais que vivenciar uma guerra".

V.Liu--ThChM