The China Mail - Paquistão e Índia intensificam confrontos; EUA pede para 'evitar erros de cálculo'

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Paquistão e Índia intensificam confrontos; EUA pede para 'evitar erros de cálculo'
Paquistão e Índia intensificam confrontos; EUA pede para 'evitar erros de cálculo' / foto: © AFP

Paquistão e Índia intensificam confrontos; EUA pede para 'evitar erros de cálculo'

O Paquistão lançou um contra-ataque contra a Índia neste sábado (10) em retaliação aos ataques com mísseis a três bases aéreas, enquanto os piores confrontos em décadas entre as duas potências nucleares vizinhas se intensificam.

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Quase 60 civis morreram em ambos os países em confrontos que começaram depois que a Índia culpou o Paquistão por um ataque a tiros que matou 26 turistas em 22 de abril na Caxemira administrada pela Índia, uma acusação que Islamabad nega.

A comandante da Força Aérea indiana, Vyomika Singh, disse em uma coletiva de imprensa neste sábado que houve "vários ataques com mísseis de alta velocidade" contra bases aéreas, mas que os danos foram "limitados".

Mais cedo, antes do amanhecer, as hostilidades chegaram aos portões da capital do Paquistão, Islamabad, e Rawalpindi, uma cidade gêmea a cerca de 10 quilômetros de distância e que abriga o quartel-general do exército e dos serviços de inteligência.

O porta-voz do Exército paquistanês, Ahmed Sharif Chaudhry, denunciou ataques de mísseis contra três bases aéreas e que um deles teve como alvo Rawalpindi e foi ouvido até na capital, Islamabad.

"A maioria dos mísseis" foi interceptada e "nenhum ativo aéreo" foi danificado, disse Chaudhry. "Agora é só esperar a nossa resposta", alertou.

As autoridades na Caxemira administrada pelo Paquistão relataram que 11 civis morreram durante a noite em bombardeios indianos.

Mais tarde, o primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, declarou que seu país "vingou os mortos inocentes" com uma resposta "adequada".

- "Evitar erros de cálculo" -

A escalada das hostilidades preocupa a comunidade internacional, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, pediu aos dois países na manhã deste sábado que "evitem erros de cálculo" e ofereceu a mediação de Washington.

Rubio falou por telefone com os ministros das Relações Exteriores dos dois países e "enfatizou que ambos os lados devem identificar maneiras de reduzir as tensões e restabelecer a comunicação direta para evitar erros de cálculo", disse a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, em um comunicado.

A China também fez um apelo semelhante e o grupo G7 das principais economias globais, composto por Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Japão, observou que "a escalada militar contínua representa uma séria ameaça à estabilidade regional".

A Índia atribui o ataque a tiros mortal que gerou tensões ao grupo jihadista Lashkar-e-Taiba (LeT), uma organização sediada no Paquistão e designada pela ONU como "terrorista".Islamabad nega estar por trás do ataque e pede uma investigação independente.

Em Srinagar, capital da Caxemira administrada pela Índia, jornalistas da AFP relataram ter ouvido fortes explosões.

- "Não há escolha a não ser ir embora" -

Índia e Paquistão travaram três grandes guerras desde a independência em 1947 e a partição de seus territórios exigida pelos britânicos, duas delas por disputas sobre a soberania da Caxemira.

Este território do Himalaia, de maioria muçulmana, foi dividido entre a Índia e o Paquistão, mas ambos os países reivindicam toda a região como sua.

Em Jammu, a segunda maior cidade da Caxemira controlada pela Índia, os moradores correram para embarcar em um trem especial de evacuação.

"Fortes explosões foram ouvidas a noite toda", disse Karan Varma, um trabalhador de 41 anos. "Não há escolha a não ser ir embora".

A grande maioria dos deslocados são trabalhadores pobres de outras regiões da Índia que retornam para suas casas.

Vários grupos insurgentes atuam na área em busca de independência ou anexação ao Paquistão. Suas operações se intensificaram desde 2019, quando o governo indiano do primeiro-ministro Narendra Modi, um nacionalista hindu, revogou a autonomia limitada da Caxemira e a colocou sob controle direto do governo central.

No entanto, analistas observam que, pela primeira vez em mais de 50 anos, os combates se espalharam para além da região disputada, com ataques indianos atingindo outras partes do Paquistão.

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