The China Mail - Europa aumenta pressão sobre Israel por guerra em Gaza

USD -
AED 3.672501
AFN 66.240603
ALL 83.177072
AMD 382.120536
ANG 1.790055
AOA 916.999657
ARS 1406.024298
AUD 1.5311
AWG 1.8
AZN 1.698478
BAM 1.682293
BBD 2.013023
BDT 122.133531
BGN 1.68091
BHD 0.377076
BIF 2949.904523
BMD 1
BND 1.30133
BOB 6.906191
BRL 5.288986
BSD 0.999415
BTN 88.626159
BWP 14.228698
BYN 3.409228
BYR 19600
BZD 2.010098
CAD 1.40289
CDF 2137.510825
CHF 0.792404
CLF 0.023765
CLP 932.280175
CNY 7.11275
CNH 7.09747
COP 3763.8
CRC 500.954773
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.845086
CZK 20.825999
DJF 177.974849
DKK 6.42812
DOP 64.374065
DZD 130.133521
EGP 47.198502
ERN 15
ETB 154.851967
EUR 0.86078
FJD 2.27535
FKP 0.757017
GBP 0.76063
GEL 2.702208
GGP 0.757017
GHS 10.942163
GIP 0.757017
GMD 72.999677
GNF 8675.532006
GTQ 7.660548
GYD 209.038916
HKD 7.771365
HNL 26.293244
HRK 6.484697
HTG 130.932925
HUF 331.4225
IDR 16723.25
ILS 3.229575
IMP 0.757017
INR 88.691503
IQD 1309.32925
IRR 42112.502587
ISK 126.709866
JEP 0.757017
JMD 160.523667
JOD 0.708999
JPY 154.371502
KES 129.249793
KGS 87.450205
KHR 4008.600301
KMF 425.000207
KPW 900.02171
KRW 1452.589763
KWD 0.30659
KYD 0.832889
KZT 523.891035
LAK 21687.96986
LBP 89501.453663
LKR 306.559549
LRD 181.398269
LSL 17.1411
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.452575
MAD 9.241164
MDL 16.871097
MGA 4468.509694
MKD 52.917244
MMK 2099.568332
MNT 3578.06314
MOP 8.000774
MRU 39.575771
MUR 45.650112
MVR 15.40503
MWK 1733.042027
MXN 18.34866
MYR 4.132498
MZN 63.960137
NAD 17.1411
NGN 1441.890154
NIO 36.780265
NOK 10.080255
NPR 141.801854
NZD 1.760205
OMR 0.384511
PAB 0.999415
PEN 3.370349
PGK 4.225982
PHP 59.00804
PKR 282.521891
PLN 3.637201
PYG 7042.096028
QAR 3.643135
RON 4.377298
RSD 100.870996
RUB 80.891687
RWF 1452.717232
SAR 3.749984
SBD 8.237372
SCR 13.656496
SDG 601.497242
SEK 9.44298
SGD 1.29873
SHP 0.750259
SLE 23.374976
SLL 20969.498139
SOS 570.19732
SRD 38.589499
STD 20697.981008
STN 21.073819
SVC 8.745205
SYP 11058.869089
SZL 17.134452
THB 32.4305
TJS 9.225
TMT 3.5
TND 2.938809
TOP 2.40776
TRY 42.330005
TTD 6.777226
TWD 30.733982
TZS 2439.999946
UAH 42.001858
UGX 3567.926508
UYU 39.765005
UZS 12032.720329
VES 233.26555
VND 26350
VUV 121.860911
WST 2.809778
XAF 564.142765
XAG 0.019592
XAU 0.000245
XCD 2.70255
XCG 1.801252
XDR 0.704774
XOF 564.230111
XPF 102.582188
YER 238.496025
ZAR 17.112702
ZMK 9001.194587
ZMW 22.46297
ZWL 321.999592
Europa aumenta pressão sobre Israel por guerra em Gaza
Europa aumenta pressão sobre Israel por guerra em Gaza / foto: © AFP

Europa aumenta pressão sobre Israel por guerra em Gaza

A União Europeia (UE) e o Reino Unido elevaram, nesta terça-feira (20), a pressão sobre Israel para que detenha sua ofensiva em Gaza e permita a entrada de ajuda humanitária no território palestino, onde dezenas de pessoas morreram por bombardeios.

Tamanho do texto:

Depois de mais de dois meses e meio bloqueando o acesso de toda a ajuda humanitária, Israel anunciou hoje a entrada na Faixa de 93 caminhões da ONU, que se somam a outros nove que entraram na segunda.

Mas a situação humanitária continua sendo catastrófica, agravada pela intensificação das operações militares israelenses. Diante disso, países europeus levantaram a voz.

Na UE, a responsável pela diplomacia do bloco, Kaja Kallas, anunciou a revisão do acordo de associação com Israel, em vigor desde o ano 2000, devido à situação em Gaza.

"Depende de Israel o desbloqueio da ajuda humanitária. Salvar vidas deve ser nossa máxima prioridade", disse Kallas após uma reunião de ministros das Relações Exteriores em Bruxelas.

Pouco antes, o Reino Unido tinha anunciado a suspensão das negociações com Israel para um acordo de livre comércio.

"As pressões externas não desviarão Israel de seu caminho em defesa de sua existência e segurança", respondeu o Ministério das Relações Exteriores israelense à decisão de Londres.

Em um comunicado posterior, a pasta também criticou que a declaração de Kallas "reflete uma incompreensão total da realidade complexa que Israel enfrenta" e "incentiva o Hamas a se manter em suas posições".

- 'Uma gota de água' -

Na segunda-feira, Canadá, França e Reino Unido já haviam advertido que não ficariam "de braços cruzados" diante das "ações escandalosas" de Israel em Gaza.

A escalada da ofensiva no território palestino "é moralmente injustificável, totalmente desproporcional e contraproducente", afirmou o ministro das Relações Exteriores britânico, David Lammy.

Diante dessas pressões, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que permitiria "por razões diplomáticas" o acesso de ajuda humanitária à Faixa, bloqueado desde 2 de março.

Na segunda-feira, nove caminhões com alimentos e comida para bebês entraram em Gaza, uma quantidade que a ONU denunciou como "uma gota de água no oceano".

O órgão do governo israelense encarregado dos assuntos civis nos Territórios Palestinos anunciou hoje o acesso de outros "93 caminhões da ONU com ajuda humanitária, incluindo farinha para panificação, alimento para recém-nascidos, equipamentos médicos e medicamentos".

O secretário de Estado americano, Marco Rubio, mostrou-se satisfeito de "ver que a ajuda está começando a fluir de novo".

Na semana passada, o espectro de uma fome generalizada em Gaza despertou uma crítica incomum do presidente americano Donald Trump a seu aliado israelense.

Quando Netanyahu anunciou o desbloqueio do acesso à ajuda na segunda, o justificou pela necessidade de evitar que "imagens de fome generalizada" deteriorem o respaldo de "países amigos".

- Dezenas de mortos -

Nesta terça, os primeiros socorros de Gaza reportaram a morte de pelo menos 44 pessoas, "a maioria crianças e mulheres", pelos bombardeios.

Em um posto de gasolina do campo de refugiados de Nuseirat, onde morreram 15 pessoas, Mahmoud al Luh carrega uma sacola com restos humanos até um veículo.

"Isto são civis. Crianças que dormiam. Que culpa elas tinham?", se perguntava.

"Já faz um ano e meio de bombardeios e um sofrimento imenso. Não podemos mais", lamentava Douaa al Zaanin, que perdeu familiares em um bombardeio contra uma escola que acolhia deslocados em Cidade de Gaza.

O Exército israelense afirmou nesta terça que atingiu "mais de 100 alvos terroristas" em Gaza nas últimas horas.

Na segunda-feira, Netanyahu mostrou-se aberto a um acordo que ponha fim à guerra, mas pôs como condições o "exílio" do Hamas e o "desarmamento" do território.

A guerra começou após o ataque do Hamas no sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, que deixou 1.218 mortos, a maioria civis, segundo um balanço baseado em dados oficiais

Os islamistas também sequestraram naquele dia 251 pessoas. Destas, 57 continuam cativas em Gaza, mas 34 foram declaradas mortas pelo Exército israelense.

A campanha militar lançada em represália por Israel matou pelo menos 53.573 pessoas, a maioria civis, assinalou o Ministério da Saúde de Gaza, cujos dados a ONU considera confiáveis.

A mediação de Catar, Egito e Estados Unidos permitiu quase dois meses de trégua, que Israel rompeu em 18 de março para retomar sua ofensiva sobre Gaza.

Os contatos estão paralisados e Israel retirou seus chefes negociadores de Doha. Pouco antes, o Catar denunciou que a intensificação da ofensiva israelense compromete "qualquer possibilidade de paz" em Gaza.

F.Brown--ThChM