The China Mail - As principais reações ao ataque dos EUA contra o Irã

USD -
AED 3.672501
AFN 66.000233
ALL 83.308119
AMD 382.089898
ANG 1.789987
AOA 917.000247
ARS 1408.493989
AUD 1.524855
AWG 1.8025
AZN 1.704121
BAM 1.68937
BBD 2.014244
BDT 122.111228
BGN 1.68758
BHD 0.377005
BIF 2950
BMD 1
BND 1.30343
BOB 6.910223
BRL 5.292798
BSD 1.000082
BTN 88.671219
BWP 14.25758
BYN 3.410338
BYR 19600
BZD 2.011289
CAD 1.400895
CDF 2137.496913
CHF 0.799105
CLF 0.023707
CLP 930.019805
CNY 7.11275
CNH 7.10437
COP 3706.75
CRC 502.36889
CUC 1
CUP 26.5
CVE 95.374988
CZK 20.917201
DJF 177.719855
DKK 6.44632
DOP 64.402674
DZD 130.367595
EGP 47.259196
ERN 15
ETB 153.603383
EUR 0.86323
FJD 2.27645
FKP 0.75922
GBP 0.76213
GEL 2.701353
GGP 0.75922
GHS 10.964938
GIP 0.75922
GMD 73.495038
GNF 8685.000162
GTQ 7.664334
GYD 209.232018
HKD 7.76945
HNL 26.309782
HRK 6.505103
HTG 130.904411
HUF 331.985038
IDR 16731
ILS 3.19205
IMP 0.75922
INR 88.707501
IQD 1310
IRR 42112.502627
ISK 126.90212
JEP 0.75922
JMD 160.817476
JOD 0.709034
JPY 154.937016
KES 129.202078
KGS 87.450176
KHR 4020.000113
KMF 427.49884
KPW 899.988373
KRW 1469.000148
KWD 0.30714
KYD 0.833377
KZT 524.809647
LAK 21695.000006
LBP 89572.717427
LKR 304.582734
LRD 181.999871
LSL 17.244991
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.460068
MAD 9.282498
MDL 16.941349
MGA 4500.000328
MKD 53.084556
MMK 2099.257186
MNT 3579.013865
MOP 8.005511
MRU 39.850078
MUR 45.829695
MVR 15.40497
MWK 1736.000109
MXN 18.303605
MYR 4.130308
MZN 63.959903
NAD 17.244969
NGN 1440.08049
NIO 36.770447
NOK 10.08494
NPR 141.874295
NZD 1.770395
OMR 0.384499
PAB 1.000073
PEN 3.368978
PGK 4.12006
PHP 59.109932
PKR 280.749795
PLN 3.655692
PYG 7057.035009
QAR 3.6409
RON 4.388498
RSD 101.135998
RUB 81.275692
RWF 1450
SAR 3.751996
SBD 8.237372
SCR 14.46958
SDG 600.500902
SEK 9.453013
SGD 1.30162
SHP 0.750259
SLE 23.374972
SLL 20969.494034
SOS 571.497557
SRD 38.556499
STD 20697.981008
STN 21.45
SVC 8.750858
SYP 11056.952587
SZL 17.244961
THB 32.339642
TJS 9.260569
TMT 3.5
TND 2.952502
TOP 2.40776
TRY 42.24946
TTD 6.781462
TWD 31.104954
TZS 2439.999713
UAH 42.073999
UGX 3625.244555
UYU 39.767991
UZS 12005.000329
VES 233.26555
VND 26330
VUV 122.202554
WST 2.815308
XAF 566.596269
XAG 0.018523
XAU 0.000238
XCD 2.70255
XCG 1.802343
XDR 0.704774
XOF 565.000123
XPF 103.25013
YER 238.522666
ZAR 17.07786
ZMK 9001.190753
ZMW 22.426266
ZWL 321.999592
As principais reações ao ataque dos EUA contra o Irã
As principais reações ao ataque dos EUA contra o Irã / foto: © AFP

As principais reações ao ataque dos EUA contra o Irã

Confira as principais reações internacionais ao ataque americano deste domingo (22) contra várias instalações nucleares iranianas, com o qual os Estados Unidos se uniram a Israel em sua guerra contra a República Islâmica.

Tamanho do texto:

- Irã: "consequências eternas" -

"Os acontecimentos desta manhã são escandalosos e terão consequências eternas", escreveu no X o ministro iraniano das Relações Exteriores, Abbas Araqchi.

O Irã vai se defender "por todos os meios necessários", acrescentou. "Não há linha vermelha que não tenham cruzado. E a última e a mais perigosa aconteceu ontem à noite. Cruzaram uma linha vermelha muito grande, ao atacar as instalações nucleares," disse.

A Guarda Revolucionária, exército ideológico da República Islâmica, ameaçou os Estados Unidos com "represálias que vão lamentar".

A Agência de Energia Atômica iraniana, por sua vez, denunciou o ataque como "um ato bárbaro que viola o direito internacional" e disse que, "apesar das malvadas conspirações de seus inimigos", o Irã "não deixará que o caminho do desenvolvimento desta indústria nacional (nuclear), que é o resultado do sangue de mártires nucleares, seja detido".

- Israel: a promessa "foi cumprida" -

"Sua decisão audaciosa de atacar as instalações nucleares do Irã com o impressionante e justo poder dos Estados Unidos mudará a história", afirmou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em mensagem de vídeo em agradecimento a Trump.

Os ataques marcam "um ponto de inflexão histórico que pode ajudar a levar o Oriente Médio e além para um futuro de prosperidade e paz", acrescentou. "O presidente Trump e eu dizemos com frequência: paz através da força".

"Primeiro vem a força, depois vem a paz. E esta noite, o presidente Trump e os Estados Unidos agiram com muita força", considerou.

- ONU: "escalada perigosa" -

"É uma escalada perigosa em uma região que já está à beira do abismo, e uma ameaça direta para a paz e a segurança mundial", avaliou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

- UE insta "todas as partes a recuarem" -

A chefe da diplomacia da União Europeia, Kaja Kallas, instou "todas as partes a recuarem, a voltarem à mesa de negociações e evitarem qualquer escalada adicional", em mensagem publicada no X.

Ela acrescentou que o Irã não deve desenvolver armas nucleares e que os ministros das Relações Exteriores da UE debaterão a situação na segunda-feira.

- Rússia: bombardeios "irresponsáveis" -

A Rússia condenou firmemente os bombardeios americanos, os quais tachou de "irresponsáveis", contra seu principal aliado no Oriente Médio.

"A decisão irresponsável de realizar ataques com mísseis e bombas no território de um Estado soberano, qualquer que seja o argumento apresentado, viola flagrantemente o direito internacional", declarou a diplomacia russa.

- China: chamado "especial" a Israel a um cessar-fogo -

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou, neste domingo, que "condena firmemente" os bombardeios dos Estados Unidos e afirmou que contribuem para uma "escalada das tensões no Oriente Médio".

"A China chama todas as partes em conflito, especialmente Israel, a um cessar-fogo o quanto antes", informou a chancelaria.

- Reino Unido pede que Irã "volte à mesa de negociações" -

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, pediu ao Irã que "volte à mesa de negociações".

"Nunca se pode permitir ao Irã desenvolver uma arma nuclear e os Estados Unidos tomaram medidas para mitigar esta ameaça", escreveu Starmer no X, destacando que "a estabilidade na região é uma prioridade".

- Alemanha pede que Irã continue negociando -

O chefe do governo alemão, Friedrich Merz, "reiterou seu apelo para que o Irã inicie imediatamente negociações com os Estados Unidos e Israel a fim de alcançar uma solução diplomática para o conflito".

- França: chamado à "moderação" -

O presidente francês, Emmanuel Macron, conversou neste domingo com seu contraparte iraniano, Masoud Pezeshkian, e o instou a retomar os "diálogos diplomáticos" e pediu "a desescalada" do conflito, informou o Palácio do Eliseu, sede da Presidência francesa.

- Espanha pede uma "desescalada" e mais negociações -

"Chamamos todas as partes à desescalada. Não é a solução militar que vai trazer paz e estabilidade ao Oriente Médio, mas a diplomacia e, portanto, nós esperamos que todos voltem à mesa de negociação", assinalou o ministro espanhol de Assuntos Exteriores, José Manuel Albares.

- Arábia Saudita: "grande preocupação" -

A Arábia Saudita "acompanha com grande preocupação os acontecimentos na República Islâmica do Irã, com o ataque às instalações nucleares iranianas por parte dos Estados Unidos", afirmou o ministério das Relações Exteriores saudita.

- Omã pede uma "desescalada imediata" -

Omã, que atua como mediador entre os Estados Unidos nos diálogos sobre o programa nuclear iraniano, condenou "esta agressão ilegal" e pediu "uma desescalada imediata", afirmou um porta-voz do ministério das Relações Exteriores omani.

- Iraque: "escalada militar" -

O governo iraquiano condenou os ataques americanos, qualificando-os de "escalada militar" que "ameaça a segurança e a paz no Oriente Médio" e "põe gravemente em perigo a estabilidade regional".

- Paquistão: o Irã "tem o direito de se defender" -

O Paquistão, única potência nuclear do mundo muçulmano e aliado dos Estados Unidos, condenou os bombardeios americanos. "Reiteramos que estes ataques violam todas as normas do direito internacional e que o Irã tem o direito legítimo de se defender em virtude da Carta das Nações Unidas", declarou a Chancelaria.

- Papa Leão XIV: "a humanidade reivindica paz" -

"A humanidade grita e reivindica paz" diante das "notícias alarmantes do Oriente Médio", disse, neste domingo, o papa Leão XIV após os bombardeios americanos.

- Rebeldes huthis: "declaração de guerra" -

Os rebeldes huthis do Iêmen, aliados do Irã, consideraram os ataques americanos "uma declaração de guerra" contra o povo iraniano e afirmaram que estão prontos "para atacar os navios americanos no mar Vermelho".

- Hamas: "agressão criminosa" -

"Condenamos esta agressão criminosa", escreveu no Telegram o movimento islamista palestino Hamas, aliado do Irã e imerso há 20 meses em uma guerra com Israel na Faixa de Gaza.

"Nós a consideramos um exemplo flagrante da política de imposição da hegemonia pela força, uma agressão baseada na lei da selva e uma violação de todas as normas e convenções internacionais", acrescentou.

Q.Moore--ThChM