The China Mail - Dezenas de corpos aguardam para ser identificados no necrotério de Sweida

USD -
AED 3.6725
AFN 66.435741
ALL 83.53057
AMD 382.564976
ANG 1.789982
AOA 916.999867
ARS 1410.006297
AUD 1.531558
AWG 1.8075
AZN 1.687314
BAM 1.689442
BBD 2.013285
BDT 122.056035
BGN 1.688405
BHD 0.377062
BIF 2946.89287
BMD 1
BND 1.301505
BOB 6.907037
BRL 5.272198
BSD 0.999603
BTN 88.487984
BWP 13.358845
BYN 3.408255
BYR 19600
BZD 2.010435
CAD 1.401575
CDF 2200.000122
CHF 0.800465
CLF 0.023863
CLP 936.129844
CNY 7.11965
CNH 7.12146
COP 3758.53
CRC 502.133614
CUC 1
CUP 26.5
CVE 95.247762
CZK 20.938304
DJF 177.720245
DKK 6.44668
DOP 64.284573
DZD 130.251953
EGP 47.192595
ERN 15
ETB 153.590432
EUR 0.863303
FJD 2.278047
FKP 0.760151
GBP 0.76045
GEL 2.704974
GGP 0.760151
GHS 10.945355
GIP 0.760151
GMD 73.496899
GNF 8676.948858
GTQ 7.662008
GYD 209.102845
HKD 7.77205
HNL 26.297763
HRK 6.503198
HTG 130.815611
HUF 332.396503
IDR 16701.9
ILS 3.221505
IMP 0.760151
INR 88.46675
IQD 1309.44617
IRR 42112.490753
ISK 126.560229
JEP 0.760151
JMD 160.435014
JOD 0.70896
JPY 154.108503
KES 129.250003
KGS 87.45024
KHR 4018.451013
KMF 421.000366
KPW 899.978423
KRW 1461.890624
KWD 0.30707
KYD 0.83306
KZT 524.69637
LAK 21702.399668
LBP 89515.401759
LKR 304.156661
LRD 182.929357
LSL 17.153914
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.454946
MAD 9.275395
MDL 16.96353
MGA 4487.500648
MKD 53.107696
MMK 2099.547411
MNT 3580.914225
MOP 8.003559
MRU 39.664324
MUR 45.890073
MVR 15.404987
MWK 1733.324119
MXN 18.323503
MYR 4.137499
MZN 63.950354
NAD 17.15384
NGN 1436.389713
NIO 36.789731
NOK 10.05284
NPR 141.580429
NZD 1.768515
OMR 0.384503
PAB 0.999603
PEN 3.366187
PGK 4.287078
PHP 58.925012
PKR 282.655788
PLN 3.65375
PYG 7054.717902
QAR 3.65382
RON 4.388203
RSD 101.160095
RUB 80.949339
RWF 1452.412625
SAR 3.75048
SBD 8.237372
SCR 13.890951
SDG 600.502457
SEK 9.45525
SGD 1.30104
SHP 0.750259
SLE 23.203468
SLL 20969.499529
SOS 571.238533
SRD 38.574037
STD 20697.981008
STN 21.163381
SVC 8.746917
SYP 11056.693449
SZL 17.147522
THB 32.390297
TJS 9.226457
TMT 3.5
TND 2.950348
TOP 2.342104
TRY 42.24467
TTD 6.778329
TWD 30.978395
TZS 2453.107292
UAH 41.983562
UGX 3558.903305
UYU 39.778347
UZS 11985.332544
VES 230.803902
VND 26315
VUV 122.395188
WST 2.82323
XAF 566.623188
XAG 0.019487
XAU 0.000241
XCD 2.70255
XCG 1.801565
XDR 0.705352
XOF 566.620741
XPF 103.017712
YER 238.501353
ZAR 17.174102
ZMK 9001.202396
ZMW 22.51611
ZWL 321.999592
Dezenas de corpos aguardam para ser identificados no necrotério de Sweida
Dezenas de corpos aguardam para ser identificados no necrotério de Sweida / foto: © AFP

Dezenas de corpos aguardam para ser identificados no necrotério de Sweida

Os combates terminaram, mas o necrotério mantém sua atividade. No principal hospital de Sweida, no sul da Síria, dezenas de corpos aguardam ser identificados após uma semana de violência sectária que devastou essa cidade de maioria drusa e deixou mais de mil mortos de acordo com uma ONG.

Tamanho do texto:

"Entregamos 361 corpos às famílias, mas há outros 97 que não identificamos", declarou à AFP, sob anonimato, uma autoridade médica do necrotério.

A violência estourou em 13 de julho, com os confrontos entre beduínos e grupos armados drusos. A situação escalou com a intervenção de tribos sunitas vindas de outros pontos do país, que chegaram a Sweida para apoiar os beduínos.

As autoridades sírias mobilizaram suas próprias forças no início da semana passada, para depois retirá-las sob a pressão de Israel, que bombardeou uma série de alvos governamentais em Sweida e Damasco.

Nesse lapso, tanto testemunhas como as facções drusas e o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) acusaram a força pública de apoiar os beduínos e de ter realizado execuções sumárias em Sweida.

O OSDH relatou um total de mais de 1.100 mortos, em sua maioria combatentes e civis drusos, mas também centenas de membros das forças governamentais. O governo de Damasco não forneceu nenhum balanço.

Até a noite de domingo, mais de 450 cadáveres foram levados ao hospital público, o principal da cidade de Sweida, e seguiam recolhendo corpos nas ruas e nas casas.

A direção do hospital ressalta que nem todos os corpos foram recolhidos nas áreas rurais ao redor da cidade.

"O fedor dos corpos se estendeu por todos os andares", afirma Hisham Breik, um enfermeiro que não saiu desse centro médico desde que os confrontos começaram.

"A situação era terrível. Não conseguíamos nem nos mover dentro do hospital se não tivéssemos uma máscara", disse com a voz trêmula e olheiras profundas.

Segundo afirma, entre as vítimas que chegaram ao hospital havia mulheres, crianças e idosos.

Durante toda a semana de confrontos, o pessoal da área de saúde teve que trabalhar em condições extremamente difíceis, já que houve combates perto do hospital.

- "Catástrofe sanitária" -

O frágil cessar-fogo anunciado no sábado pelo governo pôs fim a este ciclo de violência sectária, e nesta segunda-feira, as autoridades sírias evacuaram famílias beduínas da região.

Os evacuados estão indo para centros de recepção na província vizinha de Daraa, a oeste, e para a capital Damasco. A agência estatal de notícias Sana informou que 1.500 beduínos seriam retirados da região.

Mas a situação no terreno continua crítica.

Segundo um relatório do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha), "os hospitais e centros de saúde de Sweida estão fora de serviço" e "as informações sobre cadáveres não sepultados levantam sérias preocupações de saúde pública".

A cidade enfrenta "uma escassez generalizada de comida, água e eletricidade", destacou o escritório no domingo, lamentando que o acesso à ajuda humanitária continua sendo muito limitado.

No domingo, o Crescente Vermelho sírio conseguiu enviar um primeiro comboio humanitário à cidade, com alimentos, água, materiais médicos e combustível, informou a Ocha.

"Recebemos água e materiais médicos, mas precisamos de muito mais, porque estamos enfrentando uma catástrofe sanitária", declara Moatasem Al Aflaq, funcionário de uma agência vinculada à direção de saúde de Sweida.

"Ainda não conseguimos contar o número de corpos e estamos tentando cooperar com o Crescente Vermelho para colocá-los em sacos para cadáveres e enterrá-los em uma vala comum. As famílias estão tendo muita dificuldade em identificar seus entes queridos", explica.

A violência obrigou mais de 128.000 pessoas a se deslocarem na província de Sweida, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), o que também contribui para as dificuldades nas tarefas de identificação.

O balanço de mortos do OSDH inclui 427 combatentes drusos e 298 civis desta minoria, assim como 354 membros da segurança do governo e 21 beduínos sunitas.

Y.Parker--ThChM