The China Mail - Ucranianos e russos voltam a Istambul para negociação 'complexa'

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Ucranianos e russos voltam a Istambul para negociação 'complexa'
Ucranianos e russos voltam a Istambul para negociação 'complexa' / foto: © AFP/Arquivos

Ucranianos e russos voltam a Istambul para negociação 'complexa'

Negociadores ucranianos e russos se reúnem nesta quarta-feira (23) em Istambul para uma terceira rodada de conversações de paz, sob pressão do governo dos Estados Unidos para o anúncio de um cessar-fogo.

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A nova rodada está programada para a tarde de quarta-feira na cidade turca, embora com poucas esperanças de alcançar uma solução diplomática a curto prazo para a guerra entre os dois países que começou há mais de três anos.

O Kremlin confirmou que sua "delegação partiu para Istambul" e que as negociações com Kiev estão "previstas" para a tarde de quarta-feira, mas destacou que espera uma reunião "muito complexa".

A equipe de negociação ucraniana também está "a caminho", declarou à AFP uma fonte do governo de Kiev.

"As conversações se concentrarão principalmente em questões relacionadas aos rascunhos de memorandos, que apresentam a visão de Moscou e de Kiev sobre qual caminho seguir para alcançar a paz", explicou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

Os memorandos já foram trocados em junho pelas partes e incluíam suas exigências. Peskov afirmou na segunda-feira que as posições dos países são "diametralmente opostas".

O porta-voz da presidência russa informou que a delegação é liderada pelo ex-ministro da Cultura e historiador nacionalista Vladimir Medinski, assim como nas sessões anteriores, que também aconteceram em Istambul, em maio e junho.

A delegação ucraniana será comandada, como nas ocasiões anteriores, pelo ex-ministro da Defesa Rustem Umerov, atualmente secretário do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia.

- 50 dias -

A terceira rodada de conversações diretas acontece sob pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que na semana passada deu a Moscou um prazo de 50 dias para alcançar um acordo com Kiev, sob ameaça de sanções rigorosas.

As negociações anteriores resultaram apenas em acordos para a troca de prisioneiros e os corpos de soldados mortos.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, declarou na terça-feira que espera discutir novas trocas com Moscou e a repatriação das crianças ucranianas levadas para a Rússia.

"Não há motivos para esperar um progresso milagroso, mas temos a intenção de defender nossos interesses", disse Peskov nesta terça-feira.

As posições estão muito distantes. A Rússia exige as quatro regiões ucranianas parcialmente ocupadas que reivindica ter anexado em setembro de 2022: Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporizhzhia. Também exige que Kiev desista do projeto de adesão à Otan.

A Ucrânia descarta negociar concessões territoriais antes de estabelecer uma trégua e insiste que nunca reconhecerá as reivindicações russas sobre seu território ocupado, incluindo a península da Crimeia, que Moscou anexou em 2014.

Kiev e seus aliados ocidentais acusam o Kremlin de bloquear as negociações ao manter exigências maximalistas, enquanto o Exército russo, mais numeroso e melhor equipado, prossegue com os bombardeios e ataques na frente de batalha, onde continua avançando.

A chefe da política externa da União Europeia, Kaja Kallas, considerou o prazo de 50 dias de Trump um período "extremamente longo, quando civis inocentes morrem todos os dias".

- Novos ataques noturnos -

Na madrugada de quarta-feira, 71 drones russos atacaram a Ucrânia, segundo a Força Aérea. Duas crianças ficaram feridas na região de Kherson (sul) e uma mulher morreu em um ataque de artilharia russa, segundo as autoridades locais.

O Exército russo afirmou ter neutralizado 33 drones ucranianos lançados contra seu território durante a noite.

O Ministério da Defesa russo reivindicou a captura de uma nova localidade, Varachine, na região ucraniana de Sumy (nordeste).

Apesar da pressão americana, a Rússia intensificou os bombardeios sobre a Ucrânia nas últimas semanas e reivindicou avanços em diferentes pontos da linha de frente.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pediu no mês passado às partes que "não fechem a porta ao diálogo".

B.Chan--ThChM