The China Mail - França anuncia que reconhecerá Estado palestino e irrita Israel

USD -
AED 3.67302
AFN 69.474966
ALL 84.350371
AMD 383.840183
ANG 1.789699
AOA 917.000083
ARS 1320.001201
AUD 1.55361
AWG 1.8025
AZN 1.702101
BAM 1.695528
BBD 2.019931
BDT 122.652264
BGN 1.709495
BHD 0.376988
BIF 2942.5
BMD 1
BND 1.289721
BOB 6.912904
BRL 5.570598
BSD 1.000429
BTN 87.444679
BWP 13.523249
BYN 3.273935
BYR 19600
BZD 2.009545
CAD 1.38317
CDF 2889.999832
CHF 0.81452
CLF 0.02503
CLP 981.929882
CNY 7.176901
CNH 7.210875
COP 4187.95
CRC 505.767255
CUC 1
CUP 26.5
CVE 95.950083
CZK 21.569502
DJF 177.720076
DKK 6.54365
DOP 60.99995
DZD 130.705831
EGP 48.694398
ERN 15
ETB 138.193234
EUR 0.87681
FJD 2.270695
FKP 0.749719
GBP 0.75515
GEL 2.689738
GGP 0.749719
GHS 10.493488
GIP 0.749719
GMD 71.999778
GNF 8675.000122
GTQ 7.675736
GYD 209.303031
HKD 7.84884
HNL 26.34974
HRK 6.606397
HTG 131.278148
HUF 350.879765
IDR 16445.8
ILS 3.376935
IMP 0.749719
INR 87.670598
IQD 1310
IRR 42112.500062
ISK 124.570249
JEP 0.749719
JMD 160.078717
JOD 0.708984
JPY 149.469016
KES 129.501661
KGS 87.450135
KHR 4015.000102
KMF 431.504268
KPW 899.916557
KRW 1393.479869
KWD 0.30601
KYD 0.833727
KZT 543.834174
LAK 21579.999782
LBP 90510.565691
LKR 302.24403
LRD 201.000209
LSL 18.010459
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.415004
MAD 9.103958
MDL 17.067261
MGA 4429.999779
MKD 53.368936
MMK 2098.902778
MNT 3590.484358
MOP 8.089174
MRU 39.820006
MUR 46.179477
MVR 15.39971
MWK 1736.504905
MXN 18.86528
MYR 4.239749
MZN 63.960314
NAD 18.010024
NGN 1530.879722
NIO 36.749765
NOK 10.34336
NPR 139.9101
NZD 1.695778
OMR 0.3845
PAB 1.000438
PEN 3.56897
PGK 4.13025
PHP 57.861981
PKR 283.249898
PLN 3.74695
PYG 7492.815376
QAR 3.64075
RON 4.4487
RSD 102.73801
RUB 81.247983
RWF 1440
SAR 3.751211
SBD 8.244163
SCR 14.145159
SDG 600.497149
SEK 9.799385
SGD 1.294986
SHP 0.785843
SLE 22.99997
SLL 20969.503947
SOS 571.499631
SRD 36.670373
STD 20697.981008
STN 21.575
SVC 8.753321
SYP 13001.94935
SZL 18.010381
THB 32.720341
TJS 9.563891
TMT 3.51
TND 2.880298
TOP 2.342098
TRY 40.584501
TTD 6.788933
TWD 29.863494
TZS 2569.999791
UAH 41.765937
UGX 3586.538128
UYU 40.034504
UZS 12604.999655
VES 123.721575
VND 26202.5
VUV 119.475888
WST 2.757115
XAF 568.669132
XAG 0.026931
XAU 0.000305
XCD 2.70255
XCG 1.80294
XDR 0.69341
XOF 566.50083
XPF 104.925008
YER 240.649617
ZAR 17.99944
ZMK 9001.196655
ZMW 22.984061
ZWL 321.999592
França anuncia que reconhecerá Estado palestino e irrita Israel
França anuncia que reconhecerá Estado palestino e irrita Israel / foto: © AFP

França anuncia que reconhecerá Estado palestino e irrita Israel

O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta quinta-feira (24) que seu país reconhecerá o Estado palestino durante a Assembleia Geral da ONU que acontecerá em setembro em Nova York, um passo visto por Israel como uma ameaça existencial.

Tamanho do texto:

Apesar da firme oposição de Estados Unidos e Israel, pelo menos 142 países já reconheceram até o dia de hoje o Estado palestino, segundo um levantamento da AFP.

Na Europa, países como Espanha, Irlanda, Noruega e Eslovênia deram esse passo em 2024, no contexto da guerra em Gaza que eclodiu após o ataque sem precedentes do movimento islamista palestino Hamas ao território israelense em 7 de outubro de 2023.

"Fiel ao compromisso histórico com uma paz justa e duradoura no Oriente Médio, decidi que a França reconhecerá o Estado da Palestina. Vou anunciar solenemente durante a Assembleia Geral da ONU no próximo mês de setembro", escreveu Macron nas redes X e Instagram.

Coincidindo com esse evento, a França vai copresidir com a Arábia Saudita uma cúpula internacional em nível de chefes de Estado e de Governo com o objetivo de relançar a chamada solução de "dois Estados", um palestino e outro israelense.

Com esse reconhecimento, a França busca "fornecer uma contribuição-chave para a paz no Oriente Médio" e "mobilizará todos os seus aliados internacionais que desejem participar", explicou Macron.

Em sua mensagem nas redes, o presidente francês ressaltou que "a prioridade urgente hoje é encerrar a guerra em Gaza e socorrer a população civil".

Para isso, "é preciso construir finalmente o Estado da Palestina, garantir sua viabilidade e permitir que, ao aceitar sua desmilitarização e reconhecer plenamente Israel, participe da segurança de todos no Oriente Médio", acrescentou.

- 'Recompensa o terror' -

Contudo, em Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu condenou uma decisão que, na sua opinião, "recompensa o terror" e estabelece "uma rampa de lançamento para aniquilar Israel".

"Sejamos claros: os palestinos não buscam um Estado ao lado de Israel, o que buscam é um Estado no lugar de Israel", afirmou em comunicado.

O vice-presidente da Autoridade Palestina, Hussein al-Sheikh, comemorou o anúncio, que, na sua opinião, "reflete o compromisso da França com o direito internacional e seu apoio ao direito do povo palestino à autodeterminação e ao estabelecimento do nosso Estado independente".

O Hamas também deu boas-vindas à decisão francesa como "um passo positivo na direção certa para fazer justiça ao nosso povo palestino oprimido e apoiar seu legítimo direito à autodeterminação".

"Convocamos todos os países do mundo, especialmente as nações europeias e aquelas que ainda não reconheceram o Estado da Palestina, a seguirem a liderança da França", acrescentou o movimento islamista.

- Discordâncias na UE -

O anúncio de Macron coincide com a crescente inquietação internacional pela situação humanitária em Gaza, onde seus mais de dois milhões de habitantes correm risco de morrer de fome, segundo a ONU e diversas ONGs.

Contudo, as negociações de paz retomadas há algumas semanas em Doha estão em um impasse e os Estados Unidos, mediadores junto com Catar e Egito, anunciaram hoje sua retirada pela "postura egoísta" do Hamas.

Nas ruas da Cisjordânia ocupada, os palestinos receberam o anúncio da França com esperança. "Este reconhecimento levará ao reconhecimento da Palestina por outros países na Europa e no mundo", afirmou Nahed Abu Taima.

Contudo, embora a França seja o país europeu mais importante a dar esse passo, a questão não gera consenso entre as grandes nações europeias. A Alemanha, por exemplo, considera que reconhecer a Palestina seria "um mau sinal".

Em contrapartida, o presidente de governo da Espanha, Pedro Sánchez, um dos dirigentes europeus mais críticos à campanha israelense em Gaza, comemorou a decisão de Macron.

"Juntos, nós devemos proteger o que Netanyahu tenta destruir. A solução de dois Estados é a única solução", escreveu Sánchez na rede X.

Até agora, a campanha israelense contra Gaza matou pelo menos 59.587 palestinos, segundo os dados do Ministério da Saúde deste território governado pelo Hamas.

O ataque do movimento islamista contra Israel em outubro de 2023 resultou na morte de 1.219 pessoas, de acordo com um levantamento da AFP baseado em números oficiais israelenses.

J.Liv--ThChM