The China Mail - Israel quer concentrar agenda internacional na questão dos reféns

USD -
AED 3.672503
AFN 66.358865
ALL 83.521386
AMD 382.507047
ANG 1.789982
AOA 916.999942
ARS 1420.001095
AUD 1.532297
AWG 1.8075
AZN 1.700215
BAM 1.69102
BBD 2.013765
BDT 122.075429
BGN 1.69038
BHD 0.376985
BIF 2944.950242
BMD 1
BND 1.302709
BOB 6.934237
BRL 5.288594
BSD 0.999836
BTN 88.626912
BWP 13.379849
BYN 3.408468
BYR 19600
BZD 2.010825
CAD 1.402695
CDF 2507.503045
CHF 0.801795
CLF 0.023892
CLP 937.280025
CNY 7.11965
CNH 7.121545
COP 3768.72
CRC 501.990757
CUC 1
CUP 26.5
CVE 95.337115
CZK 20.97225
DJF 178.040619
DKK 6.453275
DOP 64.274876
DZD 130.334215
EGP 47.2332
ERN 15
ETB 153.531271
EUR 0.86414
FJD 2.2795
FKP 0.760151
GBP 0.76071
GEL 2.704944
GGP 0.760151
GHS 10.938284
GIP 0.760151
GMD 73.493505
GNF 8679.111511
GTQ 7.663975
GYD 209.177056
HKD 7.773075
HNL 26.305664
HRK 6.510503
HTG 130.902048
HUF 333.164946
IDR 16717.4
ILS 3.217055
IMP 0.760151
INR 88.53915
IQD 1309.809957
IRR 42112.502065
ISK 126.509901
JEP 0.760151
JMD 160.929279
JOD 0.709026
JPY 154.216503
KES 129.120362
KGS 87.449766
KHR 4015.251731
KMF 421.000542
KPW 899.978423
KRW 1464.569693
KWD 0.307097
KYD 0.833232
KZT 523.811582
LAK 21710.560445
LBP 89534.40718
LKR 304.034308
LRD 182.9689
LSL 17.183334
LTL 2.95274
LVL 0.604891
LYD 5.455693
MAD 9.256256
MDL 16.972307
MGA 4491.671602
MKD 53.199952
MMK 2099.547411
MNT 3580.914225
MOP 8.005153
MRU 39.702748
MUR 45.889881
MVR 15.405021
MWK 1733.71722
MXN 18.36573
MYR 4.138985
MZN 63.949746
NAD 17.183334
NGN 1437.069362
NIO 36.789182
NOK 10.08201
NPR 141.802446
NZD 1.770055
OMR 0.384485
PAB 0.999844
PEN 3.374604
PGK 4.221029
PHP 58.961021
PKR 282.700265
PLN 3.65467
PYG 7082.89022
QAR 3.644192
RON 4.393097
RSD 101.25215
RUB 81.322855
RWF 1453.231252
SAR 3.750481
SBD 8.237372
SCR 13.77609
SDG 600.496166
SEK 9.485902
SGD 1.30182
SHP 0.750259
SLE 23.194491
SLL 20969.499529
SOS 570.381162
SRD 38.496501
STD 20697.981008
STN 21.18296
SVC 8.748206
SYP 11056.693449
SZL 17.178084
THB 32.402502
TJS 9.263432
TMT 3.5
TND 2.951633
TOP 2.342104
TRY 42.23324
TTD 6.782064
TWD 31.013798
TZS 2450.602922
UAH 42.041441
UGX 3509.484861
UYU 39.780907
UZS 12013.003856
VES 230.803902
VND 26315
VUV 122.395188
WST 2.82323
XAF 567.14739
XAG 0.019568
XAU 0.000242
XCD 2.70255
XCG 1.801951
XDR 0.705352
XOF 567.14739
XPF 103.114354
YER 238.509303
ZAR 17.15325
ZMK 9001.201907
ZMW 22.620808
ZWL 321.999592
Israel quer concentrar agenda internacional na questão dos reféns
Israel quer concentrar agenda internacional na questão dos reféns / foto: © AFP/Arquivos

Israel quer concentrar agenda internacional na questão dos reféns

Israel anunciou, nesta segunda-feira (4), quer quer colocar a questão dos reféns cativos há 22 meses em Gaza "no centro da agenda internacional", após a publicação de vídeos nos quais dois deles apareciam abatidos.

Tamanho do texto:

"Isto deve estar em primeiro plano na cena mundial", declarou à imprensa o ministro israelense das Relações Exteriores, Gideon Saar, na véspera de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU em Nova York, convocada por Israel e dedicada à situação dos reféns.

"Entrei em contato com meus colegas e lhes pedi que ponham com urgência o tema dos reféns no centro da agenda internacional", acrescentou.

Das 251 pessoas sequestradas pelo Hamas durante seu ataque a Israel, em 7 de outubro de 2023, 49 não foram libertadas e destas 27 teriam morrido, segundo o exército israelense.

Na semana passada, a divulgação pelo Hamas e pela Jihad Islâmica de três vídeos mostrando dois reféns israelenses, identificados como Rom Braslavski e Evyatar David, comoveu Israel e reacendeu o debate sobre a necessidade de se alcançar rapidamente um acordo para libertar os cativos.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou "sua profunda consternação" pelas imagens e pediu ajuda ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) "para proporcionar alimentos" e "atendimento médico" aos reféns.

O Hamas exigiu como condição "a abertura de corredores humanitários (...) para a passagem de alimentos e medicamentos" para o território palestino, sitiado e ameaçado pela fome, segundo a ONU.

- "Mil anos de experiência" -

Netanyahu, que enfrenta forte pressão em Israel para conseguir a libertação dos reféns, anunciou que vai convocar seu gabinete "esta semana" para "dar instruções" ao exército sobre "a maneira de alcançar os três objetivos de guerra" estabelecidos para o conflito na Faixa de Gaza.

"Estou ainda mais decidido a libertar nossos reféns, erradicar o Hamas e garantir que Gaza não volte a representar uma ameaça para o Estado de Israel", disse anteriormente.

Cerca de 600 ex-funcionários de segurança de Israel, entre eles vários ex-chefes do Mossad e da agência de segurança interna - o Shin Bet -, pediram ao presidente americano, Donald Trump, que pressione Netanyahu a pôr fim à guerra e trazer os reféns de volta.

"Parem a guerra em Gaza!", exorta a carta, assinada por 550 ex-chefes de espionagem, militares, policiais e diplomatas, há três décadas no centro de todos os segredos de Israel e que, "juntos, têm mais de mil anos de experiência em segurança nacional e diplomacia".

Netanyahu "está levando Israel para a ruína e os reféns, à morte", denunciou o Fórum de Famílias de Reféns, a principal organização de familiares dos cativos.

"Há 22 meses, vende-se ao público a ilusão de que a pressão militar e os intensos combates trarão os reféns de volta", mas estes discursos "não são mais que mentiras e enganos", avaliaram os familiares dos reféns.

- "Enorme presente para o Hamas" -

Nesta segunda, Gideon Saar voltou a atacar países como França, Reino Unido e Canadá, que anunciaram a intenção de reconhecer o Estado da Palestina, o que, segundo ele, representa "um enorme presente para o Hamas".

"Estes países devem compreender as consequências de seus atos. Já adverti (...) que reconhecer um Estado palestino virtual acabaria com as possibilidades de alcançar um acordo sobre os reféns e o cessar-fogo. Foi exatamente isto que ocorreu", afirmou.

Nesta segunda, vários jornais israelenses citaram um mesmo alto funcionário que, sob a condição do anonimato, afirmou que o governo está "comprometido em um diálogo com os americanos, e a conclusão que se depreende é que o Hamas não quer um acordo".

"Por isso, o primeiro-ministro agora pressiona para libertar os reféns e, ao mesmo tempo, obter uma vitória militar, combinada com a entrada de ajuda humanitária em áreas fora da zonas de combate e, na medida do possível, em zonas fora do controle do Hamas", explicou esta fonte.

O ataque de 7 de outubro de 2023 deixou 1.219 mortos do lado israelense, civis na maioria, segundo um balanço com base em dados oficiais.

Em represália, Israel matou pelo menos 60.933 pessoas na Faixa de Gaza, também civis em sua maioria, segundo dados do Ministério da Saúde do território palestino, governado pelo Hamas, considerados confiáveis pela ONU.

F.Jackson--ThChM