The China Mail - Crise política aumenta na França com a provável queda do governo

USD -
AED 3.672504
AFN 68.189257
ALL 82.389287
AMD 382.502791
ANG 1.789783
AOA 917.000037
ARS 1422.9942
AUD 1.515289
AWG 1.8
AZN 1.702887
BAM 1.667299
BBD 2.007762
BDT 121.658255
BGN 1.661475
BHD 0.376999
BIF 2974.279193
BMD 1
BND 1.280132
BOB 6.932208
BRL 5.420804
BSD 0.996867
BTN 87.703235
BWP 13.347956
BYN 3.370527
BYR 19600
BZD 2.004871
CAD 1.38075
CDF 2874.999925
CHF 0.79291
CLF 0.02474
CLP 970.539895
CNY 7.12985
CNH 7.120435
COP 3940
CRC 504.129526
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.299628
CZK 20.685955
DJF 177.516503
DKK 6.345625
DOP 63.649951
DZD 129.498025
EGP 48.199197
ERN 15
ETB 142.199722
EUR 0.84987
FJD 2.244202
FKP 0.741147
GBP 0.73734
GEL 2.698077
GGP 0.741147
GHS 12.109613
GIP 0.741147
GMD 72.499176
GNF 8644.163617
GTQ 7.664733
GYD 209.134113
HKD 7.78847
HNL 26.160301
HRK 6.401402
HTG 130.436076
HUF 334.209881
IDR 16450.9
ILS 3.323203
IMP 0.741147
INR 87.97465
IQD 1310
IRR 42049.999886
ISK 121.87003
JEP 0.741147
JMD 160.003741
JOD 0.709027
JPY 147.356499
KES 129.495448
KGS 87.449486
KHR 4004.999687
KMF 419.554804
KPW 899.988882
KRW 1387.214966
KWD 0.30525
KYD 0.830751
KZT 533.034086
LAK 21631.662395
LBP 89269.437254
LKR 301.006984
LRD 199.87503
LSL 17.509894
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.393251
MAD 9.025015
MDL 16.647326
MGA 4477.497692
MKD 52.312558
MMK 2099.802069
MNT 3594.948618
MOP 8.002822
MRU 39.935016
MUR 46.019702
MVR 15.411367
MWK 1737.000638
MXN 18.645197
MYR 4.211006
MZN 63.950232
NAD 17.510138
NGN 1506.590159
NIO 36.683287
NOK 9.984102
NPR 140.324836
NZD 1.68235
OMR 0.384502
PAB 0.999595
PEN 3.51205
PGK 4.162501
PHP 56.780974
PKR 282.861126
PLN 3.61235
PYG 7185.333486
QAR 3.64095
RON 4.310404
RSD 99.565977
RUB 82.476724
RWF 1444.462864
SAR 3.751853
SBD 8.230592
SCR 15.0154
SDG 600.498687
SEK 9.357599
SGD 1.28221
SHP 0.785843
SLE 23.340109
SLL 20969.49797
SOS 571.49346
SRD 39.115496
STD 20697.981008
STN 20.828286
SVC 8.722376
SYP 13001.955377
SZL 17.509831
THB 31.65005
TJS 9.415405
TMT 3.5
TND 2.879251
TOP 2.342104
TRY 41.2732
TTD 6.764517
TWD 30.380298
TZS 2498.591977
UAH 41.126428
UGX 3507.979268
UYU 40.14373
UZS 12450.000428
VES 153.53669
VND 26402.5
VUV 120.473241
WST 2.775467
XAF 557.65142
XAG 0.024176
XAU 0.000274
XCD 2.70255
XCG 1.796588
XDR 0.693539
XOF 557.65142
XPF 102.050535
YER 239.649997
ZAR 17.475155
ZMK 9001.190979
ZMW 23.89982
ZWL 321.999592
Crise política aumenta na França com a provável queda do governo
Crise política aumenta na França com a provável queda do governo / foto: © AFP

Crise política aumenta na França com a provável queda do governo

O Parlamento da França deve derrubar nesta segunda-feira (8) o segundo governo em nove meses e intensificar a crise política neste país crucial da União Europeia (UE), onde as atenções estão voltadas para o presidente Emmanuel Macron.

Tamanho do texto:

Desde a antecipação das eleições legislativas de 2024, a França vive uma profunda instabilidade política, sem maiorias parlamentares estáveis, em um contexto de elevada dívida pública: quase 114% do PIB.

O episódio mais recente da crise é a aguardada queda do primeiro-ministro, François Bayrou, em sua tentativa de convencer os deputados a adotar um plano de cortes orçamentários para 2026.

Às 15h00 (10h00 de Brasília), o centrista de 74 anos discursará na Assembleia Nacional (Câmara Baixa) antes da votação de uma moção de confiança, que ele mesmo pediu e que já é considerada uma batalha perdida.

Os parlamentares de oposição, tanto de extrema direita como de esquerda, anunciaram que votarão contra o premiê. E até deputados do partido conservador Os Republicanos (LR), que governa com a aliança de centro-direita de Macron, podem seguir o mesmo caminho.

O resultado levará Bayrou a apresentar ao presidente a demissão de seu governo, que se tornaria o terceiro a cair em votação no Parlamento desde o início da Quinta República em 1958.

- O dilema do presidente -

Consciente de sua queda inexorável, Bayrou reunirá o gabinete para um "momento de descontração" após a votação, segundo sua equipe. Também foram convocadas manifestações em várias cidades para celebrar a queda do governo.

O anúncio em julho de seu plano de cortes, que incluía a eliminação de dois feriados, reacendeu o descontentamento social na França. Na quarta-feira (10) está prevista uma jornada de protestos com o lema: "Vamos bloquear tudo".

A pressão recai sobre Macron, que deve decidir se convoca novas eleições legislativas antecipadas ou se nomeia outro primeiro-ministro, após fracassar com o conservador Michel Barnier em 2024 e com Bayrou agora.

Os dois cenários não estão isentos de riscos. Mathieu Gallard, do instituto de pesquisa Ipsos, afirma que a crise pode continuar mesmo com a convocação de novas eleições legislativas.

"Nenhum dos três blocos [esquerda, centro-direita e extrema direita] tem um apoio eleitoral que permita obter uma maioria absoluta na Assembleia Nacional", resume o analista.

A líder da extrema direita Marine Le Pen, em boa posição nas pesquisas, já pediu a convocação "ultrarrápida" das eleições - mas ela não poderia se candidatar devido a uma pena de inelegibilidade.

Um eventual novo primeiro-ministro enfrentaria o desafio de conciliar as reivindicações da oposição. Macron defendeu na semana passada que seu atual governo estenda a mão aos socialistas para buscar a estabilidade.

Entre os nomes que circulam para suceder Bayrou estão os atuais ministros da Defesa, Sébastien Lecornu; da Economia, Éric Lombard; da Justiça, Gérald Darmanin; e da Saúde, Catherine Vautrin, entre outros.

- Riscos -

Em 2024, Macron demorou quase dois meses para nomear Barnier, mas desta vez a nova nomeação pode ser mais rápida, especialmente quando a incerteza política parece afetar os mercados financeiros.

Na próxima sexta-feira, a agência Fitch deve anunciar sua nova classificação da dívida soberana da França. Em março, advertiu que rebaixaria a nota do país se o governo não conseguisse implementar um "plano confiável" para permitir a redução da dívida a médio prazo.

O plano de Bayrou, destinado ao fracasso, prevê 44 bilhões de euros (51,6 bilhões de dólares, 279 bilhões de reais) em cortes. O projeto alternativo dos socialistas prevê a metade, aumentando os impostos sobre grandes fortunas.

A queda de um novo governo poderia levar Macron à renúncia, apesar de seu mandato terminar apenas em 2027. O presidente já descartou a possibilidade, desejada por 64% dos franceses, segundo uma recente pesquisa da Odoxa-Backbone, e que a esquerda radical defende.

Os nove meses de governo de Bayrou também foram marcados pelo escândalo Bétharram sobre supostas agressões físicas e sexuais durante décadas neste colégio católico do sul da França, onde os filhos do primeiro-ministro estudaram.

Os integrantes de uma comissão parlamentar apontaram sua "falta de atuação" para interromper as agressões quando era ministro da Educação na década de 1990. Bayrou denunciou um "tribunal político", o que irritou as vítimas.

burs-tjc/avl/fp/yr

P.Ho--ThChM