The China Mail - Espanha anuncia medidas contra o 'genocídio' em Gaza e Israel a acusa de ser 'antissemita'

USD -
AED 3.672496
AFN 68.18705
ALL 82.654845
AMD 382.36924
ANG 1.790403
AOA 916.99971
ARS 1451.445104
AUD 1.504019
AWG 1.8
AZN 1.707273
BAM 1.66742
BBD 2.014834
BDT 121.74432
BGN 1.666425
BHD 0.377083
BIF 2985.464001
BMD 1
BND 1.283345
BOB 6.912486
BRL 5.353103
BSD 1.000384
BTN 88.242466
BWP 13.326229
BYN 3.38838
BYR 19600
BZD 2.011936
CAD 1.384195
CDF 2835.00015
CHF 0.796785
CLF 0.02426
CLP 951.728548
CNY 7.124701
CNH 7.12354
COP 3893.772113
CRC 503.94305
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.006565
CZK 20.74715
DJF 178.140586
DKK 6.36682
DOP 63.421288
DZD 129.420691
EGP 48.067104
ERN 15
ETB 143.637069
EUR 0.852961
FJD 2.238696
FKP 0.737679
GBP 0.737905
GEL 2.689777
GGP 0.737679
GHS 12.204271
GIP 0.737679
GMD 71.500902
GNF 8676.414169
GTQ 7.669551
GYD 209.292809
HKD 7.779923
HNL 26.209131
HRK 6.425297
HTG 130.90072
HUF 332.879926
IDR 16408
ILS 3.335965
IMP 0.737679
INR 88.277501
IQD 1310.541796
IRR 42075.000562
ISK 122.030058
JEP 0.737679
JMD 160.475724
JOD 0.709006
JPY 147.662503
KES 129.249972
KGS 87.449795
KHR 4009.548574
KMF 419.506512
KPW 900.03427
KRW 1392.339996
KWD 0.30537
KYD 0.83371
KZT 540.935249
LAK 21691.461699
LBP 89584.381261
LKR 301.837248
LRD 177.569376
LSL 17.362036
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.401765
MAD 9.008824
MDL 16.616224
MGA 4433.26655
MKD 52.466005
MMK 2099.833626
MNT 3596.020755
MOP 8.019268
MRU 39.935206
MUR 45.479981
MVR 15.310197
MWK 1734.600793
MXN 18.45195
MYR 4.204976
MZN 63.910518
NAD 17.362036
NGN 1500.850375
NIO 36.813163
NOK 9.86678
NPR 141.187604
NZD 1.679699
OMR 0.383563
PAB 1.000384
PEN 3.486338
PGK 4.239737
PHP 57.207001
PKR 284.023957
PLN 3.629555
PYG 7148.642312
QAR 3.651903
RON 4.317099
RSD 99.867855
RUB 83.397664
RWF 1449.592907
SAR 3.750597
SBD 8.206879
SCR 14.26498
SDG 601.502513
SEK 9.331397
SGD 1.282535
SHP 0.785843
SLE 23.37501
SLL 20969.503664
SOS 571.720875
SRD 39.375022
STD 20697.981008
STN 20.887506
SVC 8.753144
SYP 13001.951397
SZL 17.345155
THB 31.749595
TJS 9.413615
TMT 3.51
TND 2.912145
TOP 2.3421
TRY 41.336799
TTD 6.801654
TWD 30.299901
TZS 2460.974466
UAH 41.241911
UGX 3515.921395
UYU 40.069909
UZS 12452.363698
VES 158.73035
VND 26385
VUV 118.929522
WST 2.747698
XAF 559.236967
XAG 0.023712
XAU 0.000275
XCD 2.70255
XCG 1.802975
XDR 0.695511
XOF 559.236967
XPF 101.675263
YER 239.550483
ZAR 17.359398
ZMK 9001.202571
ZMW 23.734175
ZWL 321.999592
Espanha anuncia medidas contra o 'genocídio' em Gaza e Israel a acusa de ser 'antissemita'
Espanha anuncia medidas contra o 'genocídio' em Gaza e Israel a acusa de ser 'antissemita' / foto: © LA MONCLOA/AFP

Espanha anuncia medidas contra o 'genocídio' em Gaza e Israel a acusa de ser 'antissemita'

Espanha e Israel trocaram novas acusações nesta segunda-feira (8), depois que o presidente de Governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou medidas "para deter o genocídio em Gaza" e Israel respondeu denunciando uma "campanha anti-israelense e antissemita" por parte de Madri.

Tamanho do texto:

O governo espanhol é uma das vozes europeias mais críticas às ações israelenses em Gaza e frequentemente troca acusações com Israel, que não tem embaixador em Madri desde que o governo Sánchez reconheceu o Estado da Palestina em maio de 2024.

As medidas são "mais um passo (...) para deter o genocídio em Gaza, perseguir seus autores e apoiar a população palestina", afirmou o líder socialista no Palácio da Moncloa, em Madri.

Sánchez anunciou uma série de medidas nesta segunda-feira, incluindo um embargo de armas a Israel, a proibição de entrada no espaço aéreo espanhol a aeronaves "que transportam material de defesa destinado a Israel" e a proibição de atracação em portos espanhóis de navios que transportam combustível para o Exército israelense.

Entre as medidas, que serão implementadas "imediatamente", Sánchez destacou uma lei que "consolida legalmente o embargo de armas a Israel, que aplicamos de fato desde outubro de 2023".

Elas também incluem a proibição de entrada no território de pessoas "que participem diretamente do genocídio", a proibição da entrada de produtos "procedentes dos assentamentos ilegais em Gaza e na Cisjordânia" e a limitação dos serviços de consultoria em espanhol às pessoas que residem nesses assentamentos.

Por fim, a Espanha aumentará sua ajuda aos palestinos e à agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA), acrescentou Sánchez.

"Sabemos que todas essas medidas não serão suficientes para impedir a invasão ou os crimes de guerra, mas esperamos que sirvam para aumentar a pressão" sobre o governo de Benjamin Netanyahu e "aliviar parte do sofrimento que a população palestina enfrenta", continuou o líder esquerdista.

- "Campanha anti-israelense" -

Imediatamente depois, o ministro das Relações Exteriores de Isrel, Gideon Saar, respondeu com uma longa mensagem na rede X, na qual acusou o governo espanhol de travar "uma campanha anti-israelense e antissemita sustentada" com o objetivo de "desviar a atenção de graves escândalos de corrupção".

O ministro se referia às questões jurídicas que cercam Sánchez, como a investigação de um caso de suborno em troca de obras públicas contra dois de seus antigos colaboradores, seu ex-vice-presidente Santos Cerdán e seu ex-ministro dos Transportes, José Luis Ábalos.

Sánchez também foi enfraquecido pelas investigações judiciais contra sua esposa, seu irmão e o procurador-geral do Estado nomeado por seu governo.

O ministro israelense afirmou que, como sanção, seu governo proibirá a entrada em Israel da vice-presidente e ministra do Trabalho da Espanha, Yolanda Díaz, assim como da ministra da Juventude e Infância, Sira Rego, de origem palestina.

"É motivo de orgulho que um Estado que comete genocídio nos proíba a entrada", respondeu Yolanda Díaz na rede Bluesky.

A mais recente disputa diplomática coincide com a morte, em Jerusalém Oriental, de um jovem espanhol que havia emigrado recentemente para Israel, uma das seis vítimas fatais de um ataque a tiros perpetrado, segundo a polícia, por dois agressores palestinos em um ponto de ônibus na manhã desta segunda-feira.

O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que desencadeou o conflito atual, matou 1.219 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.

As represálias israelenses causaram pelo menos 64.300 mortes em Gaza, a maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, cujos dados são considerados confiáveis pela ONU.

E.Choi--ThChM