The China Mail - Novo primeiro-ministro da França promete romper com o passado em meio a protestos

USD -
AED 3.6725
AFN 68.256206
ALL 83.066274
AMD 381.90053
ANG 1.789783
AOA 916.999707
ARS 1416.018138
AUD 1.51342
AWG 1.8
AZN 1.702758
BAM 1.671367
BBD 2.013724
BDT 121.707771
BGN 1.670203
BHD 0.377031
BIF 2983.618045
BMD 1
BND 1.283398
BOB 6.909075
BRL 5.430802
BSD 0.999812
BTN 88.112288
BWP 13.398564
BYN 3.384577
BYR 19600
BZD 2.01087
CAD 1.38575
CDF 2870.99979
CHF 0.797415
CLF 0.024608
CLP 965.410087
CNY 7.121504
CNH 7.120835
COP 3922.55
CRC 504.279238
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.229093
CZK 20.823966
DJF 178.047249
DKK 6.374845
DOP 63.605599
DZD 129.821955
EGP 48.118802
ERN 15
ETB 143.851176
EUR 0.85397
FJD 2.271794
FKP 0.738995
GBP 0.738785
GEL 2.689747
GGP 0.738995
GHS 12.197915
GIP 0.738995
GMD 72.505356
GNF 8669.606385
GTQ 7.663778
GYD 209.187358
HKD 7.78924
HNL 26.199388
HRK 6.436398
HTG 130.786651
HUF 335.913501
IDR 16486.55
ILS 3.332655
IMP 0.738995
INR 88.11965
IQD 1309.883949
IRR 42074.999975
ISK 122.109996
JEP 0.738995
JMD 160.086482
JOD 0.708968
JPY 147.476503
KES 129.170147
KGS 87.450571
KHR 4006.990228
KMF 420.503533
KPW 900.013015
KRW 1388.839768
KWD 0.30551
KYD 0.833191
KZT 538.548966
LAK 21674.186492
LBP 89536.574944
LKR 301.953546
LRD 189.967527
LSL 17.573023
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.406006
MAD 9.025364
MDL 16.647582
MGA 4443.532951
MKD 52.581654
MMK 2099.458951
MNT 3597.415466
MOP 8.022133
MRU 39.984447
MUR 45.49364
MVR 15.409897
MWK 1733.720731
MXN 18.624785
MYR 4.214968
MZN 63.902706
NAD 17.573023
NGN 1507.580034
NIO 36.797758
NOK 9.921995
NPR 140.982332
NZD 1.68269
OMR 0.384504
PAB 0.999795
PEN 3.492283
PGK 4.240373
PHP 57.125498
PKR 283.817447
PLN 3.64154
PYG 7162.145995
QAR 3.645251
RON 4.333898
RSD 100.044011
RUB 84.922843
RWF 1448.812169
SAR 3.751607
SBD 8.223823
SCR 14.593634
SDG 600.999829
SEK 9.34918
SGD 1.28265
SHP 0.785843
SLE 23.375009
SLL 20969.49797
SOS 571.448104
SRD 39.228495
STD 20697.981008
STN 20.936234
SVC 8.749081
SYP 13001.736919
SZL 17.555269
THB 31.781977
TJS 9.488225
TMT 3.51
TND 2.916133
TOP 2.3421
TRY 41.284696
TTD 6.786019
TWD 30.321501
TZS 2492.504424
UAH 41.25211
UGX 3509.596486
UYU 39.934027
UZS 12353.654993
VES 154.688801
VND 26395
VUV 119.746932
WST 2.715893
XAF 560.548793
XAG 0.024296
XAU 0.000274
XCD 2.70255
XCG 1.802
XDR 0.697447
XOF 560.560768
XPF 101.915945
YER 239.585566
ZAR 17.56764
ZMK 9001.203721
ZMW 24.171082
ZWL 321.999592
Novo primeiro-ministro da França promete romper com o passado em meio a protestos
Novo primeiro-ministro da França promete romper com o passado em meio a protestos / foto: © AFP

Novo primeiro-ministro da França promete romper com o passado em meio a protestos

O novo primeiro-ministro da França, Sébastien Lecornu, prometeu, nesta quarta-feira (10), uma ruptura com seus antecessores, ao assumir como o quinto chefe de Governo desde 2024, em meio aos protestos contra o presidente Emmanuel Macron que resultaram em dezenas de pessoas presas.

Tamanho do texto:

Sua principal missão será elaborar os orçamentos para 2026, levando em consideração que não há maiorias no Parlamento, os protestos que pedem uma maior justiça social e a necessidade de sanear os cofres públicos, cuja dívida é de quase 114% do PIB.

"Serão necessárias rupturas, e não só na forma (...) também no conteúdo", afirmou Lecornu durante a cerimônia de transferência do poder com seu antecessor François Bayrou, o segundo chefe de governo a cair no Parlamento em nove meses.

Sem revelar detalhes, o político de 39 anos prometeu ser "mais criativo" e "mais sério na forma de trabalhar com as oposições", sobretudo em um cenário em que o governo carece de maioria parlamentar. "Conseguiremos", "nenhum caminho é impossível", acrescentou.

Macron mergulhou a França em uma profunda crise política em 2024, quando sua fracassada antecipação das eleições legislativas deixou uma Assembleia Nacional (Câmara Baixa) sem maiorias claras e dividida em três blocos: esquerda, centro-direita governista e extrema direita.

O episódio mais recente foi a queda de Bayrou, quando buscava o apoio dos deputados para seu plano orçamentário para 2026, que planejava 44 bilhões de euros (US$ 51,6 bilhões ou R$ 280 bilhões) em cortes e a eliminação de dois feriados nacionais.

O plano aumentou o descontentamento social e, por meio das redes sociais, um dia de bloqueios e manifestações foi organizado nesta quarta-feira. Uma greve "maciça" também foi convocada pelos sindicatos para 18 de setembro.

- "Estamos cansados" -

Desde a madrugada desta quarta, Paris e outras cidades registraram bloqueios de estradas e escolas, interrupções em algumas linhas de trem e confrontos pontuais com as forças de segurança.

Em Marselha, milhares de pessoas se manifestaram para expressar seu "cansaço" com as políticas liberais do presidente, que chegou ao poder em 2017, pedindo também a sua "renúncia", segundo correspondentes da AFP.

"Estamos cansados de que os mais ricos se aproveitem (...) Queremos mais salário, trabalhamos o dobro ou até o triplo, mas não conseguimos sair dessa situação", disse a funcionária administrativa Stéphanie Sarai, de 41 anos.

Embora as autoridades, que mobilizaram 80.000 agentes, temessem um movimento como o dos "coletes amarelos" (2018-2019), que abalou o primeiro mandato de Macron, as ações de bloqueio dos protestos são limitadas até o momento.

"Achávamos que seríamos mais numerosos. Há mais revolucionários no Facebook do que na vida real", lamentou o sindicalista Cédric Brun em Valenciennes, no norte da França, durante o bloqueio de uma rotatória.

Quase 200 pessoas foram detidas, principalmente em Paris e seus subúrbios, indicaram as autoridades. O ministro do Interior, Bruno Retailleau, advertiu que as autoridades não permitiriam nenhum tipo de distúrbio ou bloqueio.

- Novo "método" -

A nomeação de Lecornu, um homem de confiança de Macron, não acalmou os ânimos.

"É um tapa" que o presidente "está nos dando", afirmou o manifestante Florent em Lyon. A oposição de esquerda também denunciou uma "provocação".

Mas, será suficiente? A extrema direita de Marine Le Pen prometeu derrubar o governo se não houver uma mudança no rumo de suas políticas. A esquerda radical anunciou, por sua vez, uma moção de censura, que se soma à já apresentada para destituir Macron, embora sem perspectivas de avançar.

A pressão será transferida para os mercados na sexta-feira. A agência Fitch deve anunciar se rebaixará a classificação da dívida soberana da França.

burs-tjc/pb/yr/fp

A.Sun--ThChM