The China Mail - Últimos 20 reféns vivos voltam para Israel

USD -
AED 3.6725
AFN 66.498985
ALL 83.849893
AMD 382.479814
ANG 1.789982
AOA 916.99985
ARS 1450.743699
AUD 1.542686
AWG 1.805
AZN 1.69797
BAM 1.69722
BBD 2.01352
BDT 122.007836
BGN 1.693755
BHD 0.376999
BIF 2952.5
BMD 1
BND 1.304378
BOB 6.907594
BRL 5.3502
BSD 0.999679
BTN 88.558647
BWP 13.450775
BYN 3.407125
BYR 19600
BZD 2.010578
CAD 1.41157
CDF 2149.999973
CHF 0.806535
CLF 0.024051
CLP 943.494034
CNY 7.11935
CNH 7.12277
COP 3784.2
CRC 502.442792
CUC 1
CUP 26.5
CVE 95.85046
CZK 21.07815
DJF 177.720484
DKK 6.467935
DOP 64.276658
DZD 130.564976
EGP 47.30068
ERN 15
ETB 153.901624
EUR 0.86619
FJD 2.28425
FKP 0.766404
GBP 0.761145
GEL 2.705037
GGP 0.766404
GHS 10.944994
GIP 0.766404
GMD 73.00005
GNF 8690.000203
GTQ 7.6608
GYD 209.15339
HKD 7.775585
HNL 26.350172
HRK 6.525201
HTG 130.827172
HUF 334.478
IDR 16701.1
ILS 3.272635
IMP 0.766404
INR 88.67335
IQD 1309.660176
IRR 42112.500479
ISK 126.620195
JEP 0.766404
JMD 160.35857
JOD 0.709028
JPY 153.022029
KES 129.150141
KGS 87.449874
KHR 4012.669762
KMF 421.000037
KPW 900.033283
KRW 1448.380373
KWD 0.30688
KYD 0.833167
KZT 526.13127
LAK 21717.265947
LBP 89523.367365
LKR 304.861328
LRD 182.946302
LSL 17.373217
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.466197
MAD 9.311066
MDL 17.114592
MGA 4500.000361
MKD 53.290545
MMK 2099.044592
MNT 3585.031206
MOP 8.005051
MRU 39.793742
MUR 45.949763
MVR 15.405043
MWK 1737.000135
MXN 18.57178
MYR 4.179894
MZN 63.959808
NAD 17.373217
NGN 1438.170034
NIO 36.754964
NOK 10.198475
NPR 141.693568
NZD 1.774198
OMR 0.384494
PAB 0.999779
PEN 3.375927
PGK 4.208502
PHP 58.92977
PKR 282.679805
PLN 3.681165
PYG 7081.988268
QAR 3.643566
RON 4.404602
RSD 101.521003
RUB 81.249968
RWF 1452.596867
SAR 3.750595
SBD 8.230592
SCR 14.436944
SDG 600.486468
SEK 9.57305
SGD 1.304395
SHP 0.750259
SLE 23.220523
SLL 20969.499529
SOS 571.349231
SRD 38.503495
STD 20697.981008
STN 21.260533
SVC 8.747304
SYP 11056.895466
SZL 17.359159
THB 32.402312
TJS 9.227278
TMT 3.5
TND 2.959939
TOP 2.342104
TRY 42.19092
TTD 6.773954
TWD 30.993002
TZS 2459.807003
UAH 42.066455
UGX 3491.096532
UYU 39.813947
UZS 12025.000204
VES 227.27225
VND 26315
VUV 122.169446
WST 2.82328
XAF 569.234174
XAG 0.020761
XAU 0.000251
XCD 2.70255
XCG 1.801686
XDR 0.70875
XOF 569.500034
XPF 103.489719
YER 238.501488
ZAR 17.37665
ZMK 9001.194974
ZMW 22.61803
ZWL 321.999592
Últimos 20 reféns vivos voltam para Israel

Últimos 20 reféns vivos voltam para Israel

Os últimos reféns vivos mantidos pelo Hamas retornaram a Israel nesta segunda-feira (13), após mais de dois anos de cativeiro na Faixa de Gaza, sob o acordo de trégua mediado por Donald Trump.

Tamanho do texto:

Em discurso no Parlamento israelense, o presidente dos Estados Unidos saudou o cessar-fogo como um "triunfo incrível" que representa não apenas o fim da guerra entre Israel e o Hamas, mas também "o amanhecer histórico de um novo Oriente Médio".

"Esperamos 738 dias para dizer isso: bem-vindos ao lar", escreveu o Ministério das Relações Exteriores de Israel na rede X após anunciar a libertação dos últimos reféns israelenses com vida, capturados nos ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023.

A libertação foi saudada com gritos de alegria e lágrimas de emoção em uma praça de Tel Aviv renomeada Praça dos Reféns, onde milhares de pessoas se reuniram.

Também houve aplausos e abraços em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, quando os primeiros ônibus chegaram com os prisioneiros palestinos libertados, conforme estipulado no acordo de trégua. Multidões também se reuniram na Faixa de Gaza para receber os detidos trocados.

A primeira fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas previa a troca dos últimos reféns israelenses em Gaza — 20 vivos e 28 mortos — por quase 2.000 palestinos detidos em prisões israelenses.

A libertação ocorreu horas antes da aguardada Cúpula sobre Gaza, prevista para o balneário egípcio de Sharm el-Sheikh, com a presença de Donald Trump e outros líderes mundiais.

Trump foi ovacionado por vários minutos no Knesset, o Parlamento israelense, durante uma breve visita ao país antes de viajar para o Egito.

O "longo e doloroso pesadelo" para israelenses e palestinos acabou, declarou o presidente americano, que foi o artífice de um plano de 20 pontos que possibilitou o cessar-fogo e a libertação dos reféns.

- "A guerra acabou" -

Em Tel Aviv, Ronny Edry, um professor de 54 anos, disse que foi "um dia lindo, pelo qual esperamos por dois anos". Mas ele também mencionou "a tristeza por aqueles que não retornaram e pelos quase 2.000 mortos na guerra" do lado israelense.

Do lado palestino, o Ministério da Saúde de Gaza anunciou nesta segunda-feira um número de 67.869 pessoas mortas na ofensiva lançada por Israel em Gaza em resposta ao ataque de outubro de 2023.

Um primeiro grupo de sete reféns vivos foi entregue ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha pela manhã, seguido por outro de 13. O movimento islamista palestino Hamas também deve entregar os corpos de 28 reféns falecidos.

O Fórum de Famílias de Reféns e Desaparecidos, que há anos faz campanha pela libertação de seus entes queridos, disse ter sido informado de que o Hamas entregaria os corpos de apenas quatro reféns falecidos nesta segunda-feira. "Isso representa uma violação flagrante do acordo pelo Hamas", denunciaram.

Em Ramallah, centenas de pessoas, algumas usando kufiyas (um lenço tradicional palestino) no pescoço, comemoraram a libertação dos prisioneiros.

Durante a viagem no avião presidencial Air Force One, Trump insistiu que "a guerra (em Gaza) acabou".

"A guerra acabou, ok? Vocês entenderam?", enfatizou aos repórteres.

Netanyahu, por sua vez, afirmou que Israel havia alcançado "enormes vitórias" na guerra contra o Hamas em Gaza, embora tenha alertado que "a luta não acabou".

- Cúpula sobre Gaza -

Depois de Israel, Trump viajará para Sharm el-Sheikh para copresidir uma cúpula sobre Gaza com seu homólogo egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, que contará com as presenças de líderes de cerca de 20 países e do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

Nem Netanyahu nem o Hamas estarão presentes. O presidente palestino, Mahmud Abbas, participará da reunião.

A governança da Faixa de Gaza, devastada por dois anos de guerra, será um dos desafios restantes.

Os países que mediaram o acordo de trégua devem assinar um documento para garantir sua implementação, disse uma fonte diplomática. Segundo a fonte, o acordo seria assinado pelos mediadores "Estados Unidos, Egito, Catar e provavelmente a Turquia".

Após a retirada gradual do Exército israelense, que controla 53% da Faixa, o plano dos Estados Unidos prevê uma fase posterior na qual o Hamas será excluído da administração de Gaza, a qual governa desde 2007, e seu arsenal será destruído.

O plano estabelece que o governo será confiado a "um comitê palestino tecnocrático e apolítico" sob "a supervisão e o controle de um novo órgão internacional de transição" liderado por Trump.

Em Gaza, milhares de palestinos deslocados iniciaram sua jornada de volta para casa nos últimos dias, em meio a uma paisagem de ruínas.

Alguns caminhões com ajuda humanitária entraram no território, mas moradores de Khan Yunis, no sul, denunciaram saques por pessoas famintas.

A guerra em Gaza eclodiu após o ataque do Hamas em outubro de 2023, que matou 1.219 pessoas em Israel, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses.

Z.Ma--ThChM