The China Mail - Suprema Corte do Texas analisará aplicação de exceções médicas à proibição do aborto

USD -
AED 3.672498
AFN 65.999546
ALL 83.886299
AMD 382.569343
ANG 1.789982
AOA 916.999667
ARS 1450.724895
AUD 1.535992
AWG 1.8025
AZN 1.703625
BAM 1.701894
BBD 2.013462
BDT 121.860805
BGN 1.698675
BHD 0.376969
BIF 2951
BMD 1
BND 1.306514
BOB 6.907654
BRL 5.340706
BSD 0.999682
BTN 88.718716
BWP 13.495075
BYN 3.407518
BYR 19600
BZD 2.010599
CAD 1.40972
CDF 2221.000107
CHF 0.8083
CLF 0.024025
CLP 942.260127
CNY 7.12675
CNH 7.124335
COP 3834.5
CRC 501.842642
CUC 1
CUP 26.5
CVE 96.374981
CZK 21.130974
DJF 177.719889
DKK 6.481435
DOP 64.297733
DZD 130.702957
EGP 47.350598
ERN 15
ETB 153.125026
EUR 0.868055
FJD 2.281097
FKP 0.766404
GBP 0.765345
GEL 2.714973
GGP 0.766404
GHS 10.924959
GIP 0.766404
GMD 73.496433
GNF 8691.000207
GTQ 7.661048
GYD 209.152772
HKD 7.774794
HNL 26.359887
HRK 6.537806
HTG 130.911876
HUF 335.451502
IDR 16695.1
ILS 3.253855
IMP 0.766404
INR 88.641051
IQD 1310
IRR 42112.439107
ISK 127.05977
JEP 0.766404
JMD 160.956848
JOD 0.709027
JPY 153.633017
KES 129.201234
KGS 87.449557
KHR 4027.000211
KMF 427.999878
KPW 900.033283
KRW 1447.48028
KWD 0.30713
KYD 0.83313
KZT 525.140102
LAK 21712.500514
LBP 89549.999727
LKR 304.599802
LRD 182.625016
LSL 17.379986
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.455014
MAD 9.301979
MDL 17.135125
MGA 4500.000656
MKD 53.533982
MMK 2099.044592
MNT 3585.031206
MOP 8.006805
MRU 38.249781
MUR 45.999702
MVR 15.404977
MWK 1736.000423
MXN 18.58737
MYR 4.18301
MZN 63.960022
NAD 17.380215
NGN 1440.729964
NIO 36.770288
NOK 10.170899
NPR 141.949154
NZD 1.7668
OMR 0.384495
PAB 0.999687
PEN 3.376505
PGK 4.216027
PHP 58.845981
PKR 280.85006
PLN 3.69242
PYG 7077.158694
QAR 3.640957
RON 4.414195
RSD 101.74198
RUB 81.125016
RWF 1450
SAR 3.750543
SBD 8.223823
SCR 13.740948
SDG 600.503506
SEK 9.536655
SGD 1.304925
SHP 0.750259
SLE 23.200677
SLL 20969.499529
SOS 571.507056
SRD 38.558019
STD 20697.981008
STN 21.45
SVC 8.747031
SYP 11056.895466
SZL 17.38022
THB 32.350333
TJS 9.257197
TMT 3.5
TND 2.960056
TOP 2.342104
TRY 42.11875
TTD 6.775354
TWD 30.898017
TZS 2459.806973
UAH 42.064759
UGX 3491.230589
UYU 39.758439
UZS 11987.497487
VES 227.27225
VND 26315
VUV 122.169446
WST 2.82328
XAF 570.814334
XAG 0.020533
XAU 0.000249
XCD 2.70255
XCG 1.801656
XDR 0.70875
XOF 570.495888
XPF 104.149691
YER 238.497406
ZAR 17.363401
ZMK 9001.204121
ZMW 22.392878
ZWL 321.999592
Suprema Corte do Texas analisará aplicação de exceções médicas à proibição do aborto
Suprema Corte do Texas analisará aplicação de exceções médicas à proibição do aborto / foto: © AFP/Arquivos

Suprema Corte do Texas analisará aplicação de exceções médicas à proibição do aborto

A Suprema Corte do Texas decidirá sobre a aplicação de exceções médicas às proibições do aborto, após uma audiência nesta terça-feira (28) na qual tanto a advogada de um grupo de mulheres que processaram o estado por negar-lhes o procedimento apesar de sua condição de saúde, quanto os processados, apresentaram seus argumentos.

Tamanho do texto:

Em agosto, uma juíza do distrito do Texas se pronunciou a favor das autoras do processo, ao assegurar que deveriam ter acesso ao aborto neste estado conservador do sul dos Estados Unidos. A magistrada Jessica Mangrum bloqueou as proibições ao procedimento em caso de pessoas com complicações perigosas na gravidez, esclarecendo que os médicos podem usar seu próprio critério para realizá-lo.

Mas o estado apelou e a questão foi parar na Suprema Corte do Texas, com sede na capital, Austin, que deverá decidir se ratifica a decisão de Mangrum. Uma decisão é esperada para março de 2024.

Para a ONG Centro de Direitos Reprodutivos (CRR), que apresentou a ação em março de 2023 em nome das mulheres, o pedido busca esclarecer a lei em relação a quais situações podem ser consideradas exceções médicas para realizar um aborto no Texas. Isso ocorre porque os médicos têm se recusado a realizar a prática para evitar problemas legais, mesmo quando a vida da mãe estava em risco ou a gravidez era inviável.

"As demandantes testemunharam que seus médicos não sabiam o que fazer, suas mãos estavam atadas pela lei", disse Molly Duane, advogada do CRR e das demandantes, aos juízes em Austin.

Para Duane, embora a lei no Texas tenha exceções para a realização do aborto quando há perigo de morte para a mãe, "ninguém sabe o que isso significa. E o estado não nos diz". Os médicos podem enfrentar até 99 anos de prisão, multas de US$ 100 mil (R$ 498 mil) e a revogação de suas licenças médicas se a justiça considerar que o aborto praticado foi ilegal.

O Texas é um dos vários estados conservadores que declarou o aborto ilegal, inclusive em casos de incesto ou estupro, depois que há um ano e meio a Suprema Corte anulou a aplicabilidade da decisão do caso Roe v. Wade, que garantiu por meio século o direito ao aborto a nível federal.

- Culpa do médico -

Para a representante do escritório do Procurador-Geral, Beth Klusmann, as demandantes deveriam reclamar de seus médicos e não do estado. "Se uma mulher tem líquido amniótico escorrendo pelos joelhos, o problema não é a lei, é o médico. Isso claramente se qualificaria como uma exceção por emergência médica", acrescentou.

O juiz Jeff Boyd questionou o argumento dela. "O que gera a necessidade de clareza é que, para algumas mulheres, você mesmo está dizendo, provavelmente de acordo com a lei, deveria ter sido permitido o aborto, mas o médico disse que não, 'não está tão claro para mim, então não posso fazer isso'", rebateu.

Para Klusmann, a corte distrital "ultrapassou suas prerrogativas constitucionais ao reescrever e ampliar as condições de emergência médica" e considerou que a ação movida busca "eliminar a linha para que nunca haja realmente uma circunstância em que uma mulher não possa obter um aborto".

Duane, do CRR, insistiu que "os médicos têm medo de confiar na exceção, e a evidência nos autos é bastante clara".

Mas o juiz Brett Busby disse em relação ao pedido do CRR que o trabalho da corte é "decidir casos, não elaborar e expandir leis para torná-las mais fáceis de entender ou cumprir".

O caso é denominado Zurawski vs. Estado do Texas, nomeado após Amanda Zurawski, a primeira mulher a processar o estado. Apesar de, segundo seus advogados, o aborto espontâneo ser inevitável em sua situação, o médico não interveio imediatamente porque o coração do feto ainda estava batendo. Ela teve choque séptico e quase morreu. Seu bebê nasceu sem vida. Atualmente, a ação inclui 22 pessoas. Além das pacientes, médicos também se juntaram.

Algumas demandantes relataram que foram obrigadas a levar até o fim gestações "incompatíveis com a vida", testemunhando a morte do bebê horas após o parto. Aquelas que tinham recursos e condições de saúde estáveis viajaram para outro estado para realizar o procedimento, onde era legal.

X.Gu--ThChM