The China Mail - Israel bombardeia o sul de Gaza apesar da pressão internacional

USD -
AED 3.672503
AFN 66.379449
ALL 81.856268
AMD 381.460091
ANG 1.790403
AOA 917.000283
ARS 1450.475403
AUD 1.490746
AWG 1.80025
AZN 1.701292
BAM 1.658674
BBD 2.014358
BDT 122.21671
BGN 1.65906
BHD 0.377073
BIF 2957.76141
BMD 1
BND 1.284077
BOB 6.926234
BRL 5.522397
BSD 1.00014
BTN 89.856547
BWP 13.14687
BYN 2.919259
BYR 19600
BZD 2.011466
CAD 1.36694
CDF 2200.000303
CHF 0.788621
CLF 0.023084
CLP 905.420082
CNY 7.028501
CNH 7.00766
COP 3730.1
CRC 499.518715
CUC 1
CUP 26.5
CVE 93.513465
CZK 20.5957
DJF 178.0959
DKK 6.341435
DOP 62.690023
DZD 129.430953
EGP 47.541401
ERN 15
ETB 155.604932
EUR 0.84898
FJD 2.269203
FKP 0.741553
GBP 0.7408
GEL 2.684998
GGP 0.741553
GHS 11.126753
GIP 0.741553
GMD 74.499188
GNF 8741.153473
GTQ 7.662397
GYD 209.237241
HKD 7.776349
HNL 26.362545
HRK 6.394897
HTG 130.951927
HUF 329.999499
IDR 16739.65
ILS 3.185845
IMP 0.741553
INR 89.775296
IQD 1310.19773
IRR 42124.999466
ISK 125.649825
JEP 0.741553
JMD 159.532199
JOD 0.709027
JPY 155.749033
KES 128.950012
KGS 87.450247
KHR 4008.85391
KMF 417.999727
KPW 900.017709
KRW 1447.220162
KWD 0.30722
KYD 0.833489
KZT 514.029352
LAK 21644.588429
LBP 89561.205624
LKR 309.599834
LRD 177.018844
LSL 16.645168
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.412442
MAD 9.124909
MDL 16.777482
MGA 4573.672337
MKD 52.243841
MMK 2099.828827
MNT 3555.150915
MOP 8.011093
MRU 39.604456
MUR 45.950189
MVR 15.449876
MWK 1734.230032
MXN 17.91799
MYR 4.045033
MZN 63.909822
NAD 16.645168
NGN 1450.410302
NIO 36.806642
NOK 9.98755
NPR 143.770645
NZD 1.7129
OMR 0.3845
PAB 1.000136
PEN 3.365433
PGK 4.319268
PHP 58.777502
PKR 280.16122
PLN 3.57687
PYG 6777.849865
QAR 3.645469
RON 4.321598
RSD 99.663986
RUB 79.001333
RWF 1456.65485
SAR 3.75061
SBD 8.153391
SCR 13.903621
SDG 601.491784
SEK 9.16645
SGD 1.28398
SHP 0.750259
SLE 24.075001
SLL 20969.503664
SOS 570.585342
SRD 38.335503
STD 20697.981008
STN 20.777943
SVC 8.75133
SYP 11056.879194
SZL 16.631683
THB 31.106089
TJS 9.19119
TMT 3.51
TND 2.909675
TOP 2.40776
TRY 42.847155
TTD 6.803263
TWD 31.434031
TZS 2473.446983
UAH 42.191946
UGX 3610.273633
UYU 39.087976
UZS 12053.751267
VES 288.088835
VND 26312.5
VUV 121.140543
WST 2.788621
XAF 556.301203
XAG 0.014049
XAU 0.000224
XCD 2.70255
XCG 1.802508
XDR 0.691025
XOF 556.303562
XPF 101.141939
YER 238.449761
ZAR 16.661815
ZMK 9001.199718
ZMW 22.577472
ZWL 321.999592
Israel bombardeia o sul de Gaza apesar da pressão internacional
Israel bombardeia o sul de Gaza apesar da pressão internacional / foto: © AFP

Israel bombardeia o sul de Gaza apesar da pressão internacional

Israel executou um intenso bombardeio noturno no sul da Faixa de Gaza, apesar da pressão internacional por uma trégua imediata no território palestino, que enfrenta o risco de fome.

Tamanho do texto:

Diante das necessidades urgentes em Gaza, o governo dos Estados Unidos anunciou que continuará enviando ajuda de paraquedas a Gaza, apesar de o grupo islamista Hamas ter solicitado a suspensão dos lançamentos após a morte de 18 pessoas que tentavam recuperar os pacotes de alimentos.

Uma bola de fogo iluminou a noite de terça-feira no céu da cidade de Rafah, no sul do território, o único centro urbano de Gaza que ainda não enfrentou uma ação das forças terrestres israelenses.

Quase 1,5 milhão de pessoas estão aglomeradas na região, muitas delas para fugir dos bombardeios israelenses.

Na Cidade de Gaza (norte), testemunhas também ouviram explosões e observaram nuvens de fumaça devido aos ataques israelenses de mais de uma semana contra o principal hospital da localidade.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlada pelo Hamas, anunciou na manhã de quarta-feira que 66 pessoas morreram durante a noite, três delas em bombardeios israelenses perto de Rafah.

Os combates prosseguiram por dois dias sem interrupção desde que o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que pede um "cessar-fogo imediato" e a libertação de 130 reféns israelenses que permanecem em Gaza, incluindo 34 que as autoridades de Israel acreditam que foram mortos.

As forças israelenses também cercaram dois hospitais em Khan Yunis, onde morreram 12 pessoas, incluindo crianças, em um bombardeio contra um campo de deslocados, segundo o Ministério da Saúde.

O Crescente Vermelho Palestino alertou que milhares de pessoas estão bloqueadas no hospital Nasser de Khan Yunis e que "suas vidas correm perigo".

- Fome -

O Hamas pediu aos países doadores que interrompam o lançamento aéreo de ajuda, depois que 12 pessoas morreram afogadas tentando recuperar os alimentos na costa de Gaza no Mediterrâneo.

O movimento islamista palestino e a Euro-Med Human Rights Monitor, da Suíça, informaram que outras seis pessoas morreram em tumultos registrados quando tentavam alcançar a ajuda lançada com paraquedas.

"As pessoas morrem tentando conseguir uma lata de atum", disse à AFP Mohamad Al Sabaawi, morador de Gaza, mostrando a única lata que conseguiu pegar após uma confusão na área de lançamento de ajuda.

O Hamas também exigiu que Israel permita a entrada de mais caminhões de ajuda no território, que segundo a ONU está à beira de uma "fome criada pelo homem".

A guerra, desencadeada pelo ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro, destruiu a infraestrutura de Gaza e as agências de ajuda afirmam que os 2,4 milhões de habitantes do território precisam de ajuda humanitária.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) afirmou que são necessárias grandes quantidades de assistência em Gaza, por via terrestre ou aérea, para evitar uma "fome iminente".

O Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos indicou que tentará levar ajuda por estrada, mas que também prosseguirá com os lançamentos aéreos.

Imagens da AFPTV mostraram multidões correndo na terça-feira em direção aos pacotes lançados com paraquedas de aviões enviados pela Jordânia, Egito, Emirados Árabes Unidos e Alemanha.

- Isolamento político -

Os ataques de 7 de outubro deixaram 1.160 mortos em Israel, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.

A campanha israelense de represália deixou mais 32.400 mortos em Gaza, a maioria mulheres e menores de idade, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

O Exército israelense, longe de reduzir a intensidade dos combates, afirmou que seus aviões bombardearam mais de 60 alvos nos últimos dias, incluindo túneis e edifícios "onde terroristas armados foram identificados".

Os combates prosseguiram, apesar do apelo do Conselho de Segurança da ONU na segunda-feira, quando os Estados Unidos provocaram a ira de Israel com a abstenção em um projeto de resolução - Washington não utilizou o poder de veto ao texto.

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, afirmou que Israel enfrenta um "isolamento político sem precedentes" e a perda da "proteção" americana no Conselho de Segurança.

Washington criticou a determinação do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de iniciar um ataque terrestre contra Rafah.

O secretário da Defesa americano, Lloyd Austin, disse antes de uma reunião com seu homólogo israelense que "o número de mortes de civis é muito alto e a quantidade de ajuda humanitária (em Gaza) é muito baixa".

- Negociações -

Representantes de Israel e do Hamas participam em conversações indiretas mediadas pelo Qatar, que visam um cessar-fogo e a libertação de reféns.

Porém, tanto o Hamas como Netanyahu afirmam que as negociações não avançam e atribuem a culpa ao outro lado.

Israel trava intensos combates há nove dias no complexo médico Al Shifa, na cidade de Gaza, onde afirma que matou 170 combatentes palestinos.

O Exército alega que efetuou "atividades operacionais de precisão" e que teve o cuidado de evitar danos aos civis, embora as agências de ajuda humanitária expressem preocupação com os não-combatentes bloqueados pelos confrontos.

Palestinos que buscaram abrigo no hospital Al Shifa relataram corpos nas ruas, bombardeios constantes e a detenção de homens que são forçados a ficar nus para os interrogatórios.

O grupo Jamaa Islamiya, ligado ao Hamas, afirmou nesta quarta-feira que "sete socorristas" morreram no Líbano durante um ataque contra um centro de emergência em Habariyeh, perto da fronteira israelense.

burs-pbt/cwl/mas/zm/fp

F.Jackson--ThChM