The China Mail - Israel bombardeia o sul de Gaza apesar da pressão internacional

USD -
AED 3.672504
AFN 67.701997
ALL 84.120616
AMD 376.86036
ANG 1.789699
AOA 917.000367
ARS 1354.222596
AUD 1.546791
AWG 1.8025
AZN 1.70397
BAM 1.687416
BBD 1.988007
BDT 120.374445
BGN 1.68952
BHD 0.371166
BIF 2935.507528
BMD 1
BND 1.278461
BOB 6.803848
BRL 5.538804
BSD 0.984686
BTN 86.116216
BWP 13.508477
BYN 3.222208
BYR 19600
BZD 1.977827
CAD 1.37995
CDF 2890.000362
CHF 0.803795
CLF 0.024709
CLP 958.992278
CNY 7.211804
CNH 7.19286
COP 4123.376903
CRC 497.476382
CUC 1
CUP 26.5
CVE 95.133946
CZK 21.201404
DJF 175.333247
DKK 6.439804
DOP 59.842112
DZD 130.120357
EGP 48.338726
ERN 15
ETB 135.820974
EUR 0.86255
FJD 2.261504
FKP 0.754031
GBP 0.752899
GEL 2.703861
GGP 0.754031
GHS 10.338639
GIP 0.754031
GMD 72.503851
GNF 8539.752383
GTQ 7.557051
GYD 205.99629
HKD 7.84915
HNL 25.874639
HRK 6.502404
HTG 128.898667
HUF 344.13504
IDR 16367.95
ILS 3.41469
IMP 0.754031
INR 87.167904
IQD 1289.849446
IRR 42112.503816
ISK 123.430386
JEP 0.754031
JMD 157.939692
JOD 0.70904
JPY 147.390385
KES 127.207627
KGS 87.450384
KHR 3945.472585
KMF 427.503794
KPW 899.997983
KRW 1389.030383
KWD 0.30527
KYD 0.8205
KZT 534.360036
LAK 21292.437772
LBP 88226.909969
LKR 296.665373
LRD 197.411673
LSL 18.03615
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.379406
MAD 9.016608
MDL 16.955265
MGA 4469.177344
MKD 53.112463
MMK 2098.596987
MNT 3590.521894
MOP 7.960657
MRU 39.275269
MUR 46.750378
MVR 15.403739
MWK 1707.346534
MXN 18.858904
MYR 4.277504
MZN 63.960377
NAD 18.03615
NGN 1533.980377
NIO 36.236573
NOK 10.23875
NPR 137.786118
NZD 1.691189
OMR 0.378586
PAB 0.984599
PEN 3.537207
PGK 4.147362
PHP 57.766038
PKR 279.383202
PLN 3.686327
PYG 7375.005392
QAR 3.580087
RON 4.380304
RSD 101.065528
RUB 79.88758
RWF 1422.285492
SAR 3.750991
SBD 8.264604
SCR 14.458134
SDG 600.503676
SEK 9.65361
SGD 1.290371
SHP 0.785843
SLE 23.000338
SLL 20969.503947
SOS 562.702213
SRD 36.84037
STD 20697.981008
STN 21.138001
SVC 8.615677
SYP 13001.722914
SZL 18.031146
THB 32.475038
TJS 9.289763
TMT 3.51
TND 2.92895
TOP 2.342104
TRY 40.620504
TTD 6.673569
TWD 29.709038
TZS 2491.091842
UAH 41.159484
UGX 3529.614771
UYU 39.558259
UZS 12497.303826
VES 123.49336
VND 26220
VUV 120.138031
WST 2.775456
XAF 565.943661
XAG 0.027001
XAU 0.000297
XCD 2.70255
XCG 1.774557
XDR 0.703852
XOF 565.943661
XPF 102.894612
YER 240.603589
ZAR 18.15613
ZMK 9001.203584
ZMW 22.522756
ZWL 321.999592
Israel bombardeia o sul de Gaza apesar da pressão internacional
Israel bombardeia o sul de Gaza apesar da pressão internacional / foto: © AFP

Israel bombardeia o sul de Gaza apesar da pressão internacional

Israel executou um intenso bombardeio noturno no sul da Faixa de Gaza, apesar da pressão internacional por uma trégua imediata no território palestino, que enfrenta o risco de fome.

Tamanho do texto:

Diante das necessidades urgentes em Gaza, o governo dos Estados Unidos anunciou que continuará enviando ajuda de paraquedas a Gaza, apesar de o grupo islamista Hamas ter solicitado a suspensão dos lançamentos após a morte de 18 pessoas que tentavam recuperar os pacotes de alimentos.

Uma bola de fogo iluminou a noite de terça-feira no céu da cidade de Rafah, no sul do território, o único centro urbano de Gaza que ainda não enfrentou uma ação das forças terrestres israelenses.

Quase 1,5 milhão de pessoas estão aglomeradas na região, muitas delas para fugir dos bombardeios israelenses.

Na Cidade de Gaza (norte), testemunhas também ouviram explosões e observaram nuvens de fumaça devido aos ataques israelenses de mais de uma semana contra o principal hospital da localidade.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlada pelo Hamas, anunciou na manhã de quarta-feira que 66 pessoas morreram durante a noite, três delas em bombardeios israelenses perto de Rafah.

Os combates prosseguiram por dois dias sem interrupção desde que o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que pede um "cessar-fogo imediato" e a libertação de 130 reféns israelenses que permanecem em Gaza, incluindo 34 que as autoridades de Israel acreditam que foram mortos.

As forças israelenses também cercaram dois hospitais em Khan Yunis, onde morreram 12 pessoas, incluindo crianças, em um bombardeio contra um campo de deslocados, segundo o Ministério da Saúde.

O Crescente Vermelho Palestino alertou que milhares de pessoas estão bloqueadas no hospital Nasser de Khan Yunis e que "suas vidas correm perigo".

- Fome -

O Hamas pediu aos países doadores que interrompam o lançamento aéreo de ajuda, depois que 12 pessoas morreram afogadas tentando recuperar os alimentos na costa de Gaza no Mediterrâneo.

O movimento islamista palestino e a Euro-Med Human Rights Monitor, da Suíça, informaram que outras seis pessoas morreram em tumultos registrados quando tentavam alcançar a ajuda lançada com paraquedas.

"As pessoas morrem tentando conseguir uma lata de atum", disse à AFP Mohamad Al Sabaawi, morador de Gaza, mostrando a única lata que conseguiu pegar após uma confusão na área de lançamento de ajuda.

O Hamas também exigiu que Israel permita a entrada de mais caminhões de ajuda no território, que segundo a ONU está à beira de uma "fome criada pelo homem".

A guerra, desencadeada pelo ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro, destruiu a infraestrutura de Gaza e as agências de ajuda afirmam que os 2,4 milhões de habitantes do território precisam de ajuda humanitária.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) afirmou que são necessárias grandes quantidades de assistência em Gaza, por via terrestre ou aérea, para evitar uma "fome iminente".

O Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos indicou que tentará levar ajuda por estrada, mas que também prosseguirá com os lançamentos aéreos.

Imagens da AFPTV mostraram multidões correndo na terça-feira em direção aos pacotes lançados com paraquedas de aviões enviados pela Jordânia, Egito, Emirados Árabes Unidos e Alemanha.

- Isolamento político -

Os ataques de 7 de outubro deixaram 1.160 mortos em Israel, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.

A campanha israelense de represália deixou mais 32.400 mortos em Gaza, a maioria mulheres e menores de idade, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

O Exército israelense, longe de reduzir a intensidade dos combates, afirmou que seus aviões bombardearam mais de 60 alvos nos últimos dias, incluindo túneis e edifícios "onde terroristas armados foram identificados".

Os combates prosseguiram, apesar do apelo do Conselho de Segurança da ONU na segunda-feira, quando os Estados Unidos provocaram a ira de Israel com a abstenção em um projeto de resolução - Washington não utilizou o poder de veto ao texto.

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, afirmou que Israel enfrenta um "isolamento político sem precedentes" e a perda da "proteção" americana no Conselho de Segurança.

Washington criticou a determinação do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de iniciar um ataque terrestre contra Rafah.

O secretário da Defesa americano, Lloyd Austin, disse antes de uma reunião com seu homólogo israelense que "o número de mortes de civis é muito alto e a quantidade de ajuda humanitária (em Gaza) é muito baixa".

- Negociações -

Representantes de Israel e do Hamas participam em conversações indiretas mediadas pelo Qatar, que visam um cessar-fogo e a libertação de reféns.

Porém, tanto o Hamas como Netanyahu afirmam que as negociações não avançam e atribuem a culpa ao outro lado.

Israel trava intensos combates há nove dias no complexo médico Al Shifa, na cidade de Gaza, onde afirma que matou 170 combatentes palestinos.

O Exército alega que efetuou "atividades operacionais de precisão" e que teve o cuidado de evitar danos aos civis, embora as agências de ajuda humanitária expressem preocupação com os não-combatentes bloqueados pelos confrontos.

Palestinos que buscaram abrigo no hospital Al Shifa relataram corpos nas ruas, bombardeios constantes e a detenção de homens que são forçados a ficar nus para os interrogatórios.

O grupo Jamaa Islamiya, ligado ao Hamas, afirmou nesta quarta-feira que "sete socorristas" morreram no Líbano durante um ataque contra um centro de emergência em Habariyeh, perto da fronteira israelense.

burs-pbt/cwl/mas/zm/fp

F.Jackson--ThChM