The China Mail - Fundada há 40 anos, Repórteres sem Fronteiras passa da defesa à ação

USD -
AED 3.672497
AFN 66.272138
ALL 83.49892
AMD 382.462203
ANG 1.789982
AOA 917.000288
ARS 1416.932599
AUD 1.53055
AWG 1.805
AZN 1.696305
BAM 1.689676
BBD 2.011145
BDT 121.87473
BGN 1.691806
BHD 0.377017
BIF 2940.647948
BMD 1
BND 1.300389
BOB 6.909719
BRL 5.313502
BSD 0.998531
BTN 88.502808
BWP 13.406479
BYN 3.40311
BYR 19600
BZD 2.008207
CAD 1.40157
CDF 2149.999813
CHF 0.805835
CLF 0.024022
CLP 942.419911
CNY 7.11935
CNH 7.12234
COP 3781.99
CRC 501.339093
CUC 1
CUP 26.5
CVE 95.261339
CZK 21.00025
DJF 177.814255
DKK 6.45682
DOP 64.155508
DZD 130.492957
EGP 47.291497
ERN 15
ETB 154.143499
EUR 0.86469
FJD 2.279008
FKP 0.760102
GBP 0.75881
GEL 2.705066
GGP 0.760102
GHS 10.919222
GIP 0.760102
GMD 73.000146
GNF 8667.818575
GTQ 7.651836
GYD 208.907127
HKD 7.773355
HNL 26.25486
HRK 6.516102
HTG 132.907127
HUF 331.353048
IDR 16697
ILS 3.23139
IMP 0.760102
INR 88.70755
IQD 1308.077754
IRR 42099.999826
ISK 126.419967
JEP 0.760102
JMD 160.267819
JOD 0.709013
JPY 154.140507
KES 129.149901
KGS 87.449977
KHR 4019.006479
KMF 421.000313
KPW 900.001961
KRW 1455.444968
KWD 0.307102
KYD 0.832138
KZT 524.198704
LAK 21680.345572
LBP 89418.488121
LKR 304.354212
LRD 182.332613
LSL 17.296674
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.452268
MAD 9.256069
MDL 17.024622
MGA 4488.12095
MKD 53.252953
MMK 2099.688142
MNT 3580.599313
MOP 7.998963
MRU 39.553348
MUR 45.859659
MVR 15.404973
MWK 1731.490281
MXN 18.383135
MYR 4.159766
MZN 63.950123
NAD 17.296674
NGN 1436.283762
NIO 36.742981
NOK 10.105245
NPR 141.60432
NZD 1.772905
OMR 0.384508
PAB 0.998618
PEN 3.369762
PGK 4.215983
PHP 58.931501
PKR 282.349719
PLN 3.660034
PYG 7065.226782
QAR 3.639309
RON 4.397297
RSD 101.385969
RUB 81.083079
RWF 1450.885529
SAR 3.750366
SBD 8.230592
SCR 13.883651
SDG 600.452639
SEK 9.50598
SGD 1.302885
SHP 0.750259
SLE 23.202165
SLL 20969.499529
SOS 570.62635
SRD 38.598958
STD 20697.981008
STN 21.166307
SVC 8.736933
SYP 11056.839565
SZL 17.302808
THB 32.34202
TJS 9.216415
TMT 3.51
TND 2.95162
TOP 2.342104
TRY 42.230897
TTD 6.768898
TWD 30.992299
TZS 2455.707028
UAH 41.870929
UGX 3494.600432
UYU 39.766739
UZS 12042.332613
VES 228.194033
VND 26300
VUV 122.518583
WST 2.820889
XAF 566.701512
XAG 0.019985
XAU 0.000245
XCD 2.70255
XCG 1.799568
XDR 0.704795
XOF 566.701512
XPF 103.032397
YER 238.497023
ZAR 17.188796
ZMK 9001.20124
ZMW 22.591793
ZWL 321.999592
Fundada há 40 anos, Repórteres sem Fronteiras passa da defesa à ação
Fundada há 40 anos, Repórteres sem Fronteiras passa da defesa à ação / foto: © AFP/Arquivos

Fundada há 40 anos, Repórteres sem Fronteiras passa da defesa à ação

A ONG francesa Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que celebra seu 40º aniversário esta semana, defende incansavelmente a liberdade de imprensa, mas adota uma postura cada vez mais ofensiva no combate à impunidade por crimes contra jornalistas e à censura.

Tamanho do texto:

Aqui estão cinco pontos-chave sobre a organização.

- Origem -

Fundada em 1985 em Montpellier, no sul da França, por quatro jornalistas, Repórteres Sem Fronteiras (RSF) começou como uma pequena associação que buscava conscientizar o público por meio de reportagens sobre países em desenvolvimento devastados por desastres.

Quatro décadas depois, a sede de RSF emprega mais de 50 pessoas e conta com uma rede de cerca de 150 colaboradores no exterior.

Além da sede em Paris, a ONG possui 15 escritórios em todo o mundo.

A organização é financiada por meio de doações, vendas de álbuns, fundações privadas e subsídios públicos (da Suécia, Países Baixos, União Europeia, entre outros).

- Ajuda aos jornalistas -

A missão de RSF é "agir em favor da liberdade, do pluralismo e da independência do jornalismo e defender aqueles que personificam esses ideais", enfatiza a ONG.

A organização oferece assistência física e jurídica a jornalistas no terreno, por exemplo, fornecendo capacetes e coletes à prova de balas ou auxiliando os pedidos de asilo de repórteres que precisam fugir.

A ONG também realiza campanhas de mobilização, pesquisas e produz um ranking geográfico da liberdade de imprensa, publicado desde 2002 em oito idiomas.

Esse ranking, uma referência na área, mede a situação da liberdade de imprensa em 180 países, baseando-se principalmente em "uma contagem quantitativa de agressões cometidas contra jornalistas".

- Luta judicial -

Segundo um relatório da Unesco de 2024, 85% dos assassinatos de jornalistas ficam impunes. Para combater isso, o "recurso ofensivo na justiça" tornou-se uma ferramenta importante para a ONG.

Na Ucrânia, a organização convenceu o procurador-geral da gravidade desses crimes, o que levou à abertura de 115 processos por crimes contra jornalistas. Há três anos, não havia nenhum, de acordo com RSF.

A organização também apresentou cinco denúncias contra Israel ao Tribunal Penal Internacional (TPI) por "crimes de guerra cometidos contra jornalistas em Gaza", onde mais de 210 jornalistas foram mortos desde outubro de 2023.

A ONG também atua nos Estados Unidos, onde, em março, contestou judicialmente o desmantelamento dos veículos de imprensa públicos do país no exterior, uma iniciativa do presidente Donald Trump.

- Na frente digital -

"Em 40 anos, vimos até que ponto os inimigos da liberdade de imprensa desenvolveram uma grande criatividade" e RSF "evoluiu acompanhando as ameaças", explicou Thibaut Bruttin, diretor-geral da organização, à AFP. É uma espécie de "hiperativismo", acrescentou.

Em 2024, RSF lançou uma plataforma via satélite para informações independentes, produzidas em grande parte por jornalistas russos exilados desde a invasão da Ucrânia.

Outra ferramenta tecnológica para contornar a censura de regimes autoritários é a "Collateral Freedom" (Liberdade Colateral, em tradução livre), uma operação que, desde 2015, mantém o acesso a cerca de 150 veículos de comunicação censurados em todo o mundo, criando sites-espelho — ou seja, réplicas de seus sites.

- Próximo desafio -

Segundo o diretor de Repórteres Sem Fronteiras, existe um risco de que o jornalismo se torne marginalizado no mundo digital e acessível apenas a uma parcela da população.

"As pessoas mais ricas que conheço assinam o The New York Times", mas a maioria dos cidadãos "rola a tela sem parar" e não tem um acesso real a informações confiáveis, lamenta Bruttin.

RSF está em contato com autoridades do Brasil, África do Sul e União Europeia para pressionar as plataformas e redes sociais a "aumentarem a disponibilidade de fontes confiáveis de informação", marginalizadas por algoritmos.

J.Liv--ThChM