The China Mail - UE flexibiliza proibição da venda de carros a gasolina e diesel a partir de 2035

USD -
AED 3.673041
AFN 65.496617
ALL 82.334064
AMD 381.570089
ANG 1.790403
AOA 917.000219
ARS 1450.7439
AUD 1.512951
AWG 1.8025
AZN 1.704017
BAM 1.669284
BBD 2.012811
BDT 122.121182
BGN 1.664302
BHD 0.377
BIF 2966
BMD 1
BND 1.291462
BOB 6.90544
BRL 5.519296
BSD 0.999326
BTN 90.380561
BWP 13.198884
BYN 2.950951
BYR 19600
BZD 2.009977
CAD 1.378125
CDF 2264.999879
CHF 0.794702
CLF 0.023399
CLP 917.950046
CNY 7.04325
CNH 7.037885
COP 3869.9
CRC 497.913271
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.10406
CZK 20.754036
DJF 177.71979
DKK 6.35769
DOP 62.749925
DZD 129.457983
EGP 47.594703
ERN 15
ETB 155.136401
EUR 0.850971
FJD 2.286954
FKP 0.744905
GBP 0.746685
GEL 2.694973
GGP 0.744905
GHS 11.525015
GIP 0.744905
GMD 73.501252
GNF 8687.498158
GTQ 7.654
GYD 209.082607
HKD 7.78055
HNL 26.19726
HRK 6.413297
HTG 130.89919
HUF 331.129502
IDR 16695.7
ILS 3.229895
IMP 0.744905
INR 90.36135
IQD 1310
IRR 42109.999937
ISK 125.929959
JEP 0.744905
JMD 159.912601
JOD 0.709028
JPY 155.522994
KES 128.899662
KGS 87.45026
KHR 4004.99967
KMF 419.000134
KPW 900.011412
KRW 1475.759915
KWD 0.30676
KYD 0.832814
KZT 514.018213
LAK 21654.999723
LBP 89550.00046
LKR 309.508264
LRD 177.375012
LSL 16.730161
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.420113
MAD 9.15375
MDL 16.863676
MGA 4515.000173
MKD 52.372929
MMK 2100.219412
MNT 3548.424678
MOP 8.007408
MRU 39.770298
MUR 46.04973
MVR 15.449739
MWK 1736.999714
MXN 18.02135
MYR 4.0885
MZN 63.89971
NAD 16.730047
NGN 1453.319753
NIO 36.710463
NOK 10.2021
NPR 144.605366
NZD 1.729995
OMR 0.384504
PAB 0.999356
PEN 3.364499
PGK 4.24725
PHP 58.558051
PKR 280.299526
PLN 3.58757
PYG 6712.554996
QAR 3.641014
RON 4.333302
RSD 99.895001
RUB 80.499309
RWF 1450
SAR 3.750872
SBD 8.163401
SCR 14.745025
SDG 601.502279
SEK 9.294105
SGD 1.29071
SHP 0.750259
SLE 24.100487
SLL 20969.503664
SOS 571.499858
SRD 38.678031
STD 20697.981008
STN 21.175
SVC 8.744522
SYP 11057.156336
SZL 16.730067
THB 31.430061
TJS 9.223981
TMT 3.5
TND 2.90375
TOP 2.40776
TRY 42.723103
TTD 6.779097
TWD 31.479502
TZS 2468.950995
UAH 42.417363
UGX 3562.360512
UYU 38.934881
UZS 12120.000117
VES 276.2312
VND 26335
VUV 121.327724
WST 2.791029
XAF 559.838353
XAG 0.014967
XAU 0.00023
XCD 2.70255
XCG 1.801112
XDR 0.694475
XOF 557.503625
XPF 101.875002
YER 238.350522
ZAR 16.75205
ZMK 9001.210262
ZMW 22.909741
ZWL 321.999592
UE flexibiliza proibição da venda de carros a gasolina e diesel a partir de 2035
UE flexibiliza proibição da venda de carros a gasolina e diesel a partir de 2035 / foto: © AFP

UE flexibiliza proibição da venda de carros a gasolina e diesel a partir de 2035

A União Europeia (UE) flexibilizou, nesta terça-feira (16), a proibição da venda de carros novos a gasolina e diesel a partir de 2035, em uma tentativa de apoiar os fabricantes europeus em dificuldades.

Tamanho do texto:

Após essa data, os fabricantes poderão continuar vendendo um número limitado de veículos novos com motores a combustão ou híbridos, desde que cumpram uma série de condições, como compensar as emissões de CO₂, indicou a Comissão Europeia.

Segundo o comissário Stéphane Séjourné, a UE não abdica de suas ambições climáticas, mas adota uma abordagem "pragmática" diante das dificuldades pelas quais passa a indústria automobilística.

"O objetivo continua sendo o mesmo; a flexibilidade é uma realidade pragmática que leva em conta a aceitação dos consumidores e a dificuldade dos fabricantes em oferecer ao mercado veículos 100% elétricos até 2035", afirmou em entrevista à AFP.

A proibição era uma medida emblemática do Pacto Verde Europeu e foi adotada durante o primeiro mandato de Ursula von der Leyen como presidente da Comissão Europeia, como parte do compromisso da UE de alcançar a neutralidade em emissões de carbono até 2050.

No entanto, diante da concorrência da China e das tensões comerciais com os Estados Unidos, a UE adiou ou reduziu várias medidas ambientalistas nos últimos meses, em uma guinada a favor das empresas.

Em vez da proibição inicial, os fabricantes terão de reduzir, a partir de 2035, 90% das emissões de CO₂ das suas vendas face aos níveis de 2021 e compensar os 10% restantes. Bruxelas assegura assim que o setor estará completamente descarbonizado nessa data.

Os fabricantes europeus vinham há meses exigindo “flexibilidade” em um contexto de queda de vendas, enquanto seus rivais chineses, entre eles a BYD, aumentam rapidamente a sua participação de mercado com modelos elétricos a preços competitivos.

A Comissão Europeia e os Estados-membros vinham negociado intensamente nas últimas semanas as medidas anunciadas nesta terça-feira.

Após o anúncio, Friedrich Merz, chefe do governo alemão, o país europeu com a maior indústria de automóveis, afirmou que a mudança vai "pelo caminho certo".

Por outro lado, a França lamentou as medidas. A ministra da Transição Ecológica, Monique Barbut, declarou à AFP que Paris fará "todo o possível" para revertê-las.

O Greenpeace, por sua vez, criticou a "mudança de rumo" europeia. "Esta política industrial regressiva é uma má notícia para o emprego, a qualidade do ar e o clima, e atrasaria a oferta de carros elétricos acessíveis", disse Martin Kaiser, diretor executivo do Greenpeace Alemanha.

- Veículos profissionais mais verdes -

Países como Alemanha, Itália e Polônia defendiam a "neutralidade tecnológica", ou seja, manter os motores de combustão para além de 2035, e sugeriam tecnologias que emitem menos CO₂, como os híbridos plug-in, e o uso de combustíveis alternativos.

Por outro lado, França e Espanha instaram a UE a desviar-se o mínimo possível da meta de 2035.

Na sua opinião, recuar na proibição dos veículos com motor térmico prejudicaria os investimentos substanciais dos fabricantes para a transição para veículos 100% elétricos. Poderia também sufocar o setor europeu de baterias para veículos elétricos, em plena expansão.

Nesse sentido, a Comissão anunciou nesta terça-feira, além da revisão da meta de 2035, novas medidas de apoio a este setor emergente e um plano para tornar as frotas profissionais mais "ecológicas".

O comissário Séjourné também confirmou a instauração da "preferência europeia" no setor automobilístico, ou seja, a obrigação de que os fabricantes que recebam financiamento público se abasteçam de componentes feitos na Europa.

Pretende também incentivar o desenvolvimento de pequenos veículos elétricos com preços "acessíveis", um projeto anunciado em setembro por Ursula von der Leyen "para impedir que a China e outros dominem este mercado".

B.Clarke--ThChM