The China Mail - Acordos comerciais prometidos por Trump demoram a se concretizar

USD -
AED 3.672504
AFN 68.253087
ALL 83.11189
AMD 382.193361
ANG 1.789783
AOA 917.000367
ARS 1296.544538
AUD 1.528585
AWG 1.80075
AZN 1.70397
BAM 1.671124
BBD 2.016064
BDT 121.314137
BGN 1.671124
BHD 0.376469
BIF 2977.656257
BMD 1
BND 1.280215
BOB 6.899645
BRL 5.400904
BSD 0.998505
BTN 87.326014
BWP 13.362669
BYN 3.331055
BYR 19600
BZD 2.005639
CAD 1.38055
CDF 2895.000362
CHF 0.806593
CLF 0.024576
CLP 964.096211
CNY 7.182104
CNH 7.188904
COP 4046.909044
CRC 504.549921
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.215406
CZK 20.904404
DJF 177.810057
DKK 6.37675
DOP 61.460247
DZD 129.567223
EGP 48.265049
ERN 15
ETB 140.628786
EUR 0.85425
FJD 2.255904
FKP 0.737781
GBP 0.73749
GEL 2.690391
GGP 0.737781
GHS 10.833511
GIP 0.737781
GMD 72.503851
GNF 8657.239287
GTQ 7.658393
GYD 208.817875
HKD 7.82575
HNL 26.13748
HRK 6.43704
HTG 130.653223
HUF 337.803831
IDR 16203
ILS 3.377065
IMP 0.737781
INR 87.513504
IQD 1307.984791
IRR 42112.503816
ISK 122.380386
JEP 0.737781
JMD 159.772718
JOD 0.70904
JPY 147.01504
KES 129.004144
KGS 87.378804
KHR 3999.658222
KMF 420.503794
KPW 900.000002
KRW 1388.970383
KWD 0.30547
KYD 0.832059
KZT 540.872389
LAK 21611.483744
LBP 89415.132225
LKR 300.542573
LRD 200.196522
LSL 17.559106
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.400094
MAD 8.995172
MDL 16.64972
MGA 4442.260862
MKD 52.578289
MMK 2099.537865
MNT 3596.792519
MOP 8.046653
MRU 39.940189
MUR 45.640378
MVR 15.410378
MWK 1731.362413
MXN 18.74305
MYR 4.213039
MZN 63.903729
NAD 17.559106
NGN 1532.720377
NIO 36.741146
NOK 10.19984
NPR 139.721451
NZD 1.688633
OMR 0.384218
PAB 0.998505
PEN 3.559106
PGK 4.154313
PHP 56.553038
PKR 283.287734
PLN 3.644209
PYG 7312.342462
QAR 3.640364
RON 4.325804
RSD 100.123895
RUB 79.719742
RWF 1445.80681
SAR 3.752504
SBD 8.223773
SCR 14.949545
SDG 600.503676
SEK 9.55527
SGD 1.277204
SHP 0.785843
SLE 23.303667
SLL 20969.49797
SOS 570.598539
SRD 37.56037
STD 20697.981008
STN 20.933909
SVC 8.736703
SYP 13001.821653
SZL 17.553723
THB 32.450369
TJS 9.310975
TMT 3.51
TND 2.918187
TOP 2.342104
TRY 40.873025
TTD 6.774896
TWD 30.032504
TZS 2608.535908
UAH 41.211005
UGX 3554.492246
UYU 39.945316
UZS 12562.908532
VES 135.47035
VND 26270
VUV 119.143454
WST 2.766276
XAF 560.479344
XAG 0.026308
XAU 0.0003
XCD 2.70255
XCG 1.799547
XDR 0.697056
XOF 560.479344
XPF 101.901141
YER 240.275037
ZAR 17.59525
ZMK 9001.203584
ZMW 23.140086
ZWL 321.999592
Acordos comerciais prometidos por Trump demoram a se concretizar
Acordos comerciais prometidos por Trump demoram a se concretizar / foto: © AFP/Arquivos

Acordos comerciais prometidos por Trump demoram a se concretizar

As promessas de Donald Trump de acordos comerciais mais favoráveis para os Estados Unidos esfriaram nesta quinta-feira (24), quando um ministro francês advertiu que um pacto com a União Europeia (UE) ainda está longe e a China insistiu que nem sequer há um diálogo aberto.

Tamanho do texto:

Desde que voltou à Casa Branca em janeiro, Trump desencadeou uma guerra comercial para forçar uma mudança no que considera práticas desleais e revitalizar a indústria americana.

Assim, impôs tarifas de 10% à maioria de seus parceiros, incluindo a UE, onde também vigora uma sobretaxa de 25% sobre o aço, o alumínio e os veículos.

Mas Trump guardou seus golpes mais duros para a China, com um imposto de 145% sobre os bens do gigante asiático, ao que a segunda economia mundial respondeu elevando para 125% suas tarifas alfandegárias sobre os produtos originários dos Estados Unidos.

O presidente republicano repete que quer um acordo "justo" com Pequim. "Temos nos reunido com a China", disse Trump nesta quinta, embora não tenha especificado quem participa dessas discussões.

No entanto, horas antes, a China negou um diálogo. "Gostaria de enfatizar que atualmente não há negociações econômicas ou comerciais entre China e Estados Unidos", declarou o porta-voz do Ministério do Comércio, He Yadong.

O Ministério das Relações Exteriores da China também classificou como "falsas" as informações de negociações em curso.

Na quarta-feira, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou a jornalistas que as tarifas extraordinariamente altas teriam que cair antes de qualquer discussão, e enfatizou que Trump não fez nenhuma oferta unilateral para reduzir as sobretaxas alfandegárias sobre os produtos chineses.

- "Ainda estamos longe" -

Trump insiste que conseguirá acordos rápidos com todos os parceiros comerciais. Mas o ministro da Economia da França, Eric Lombard, alertou nesta quinta em Washington que a UE e os Estados Unidos estão distantes disso.

"Não vamos ocultar que ainda estamos longe de um acordo", disse a jornalistas, à margem das reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM).

Lombard, que se reuniu esta semana com o principal conselheiro econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, e o secretário de Comércio, Howard Lutnick, e também viu Bessent em um encontro de ministros, destacou que os diálogos foram "cordiais".

"Percebi que nossos interlocutores desejam ir o mais rápido possível", mas as negociações "terão seus altos e baixos", apontou.

Trump fixou o dia 9 de julho como data limite para negociar com seus parceiros comerciais.

México e Canadá são alvo de tarifas alfandegárias de 25% desde o início de março. Washington acusa seus dois vizinhos de não fazerem o suficiente para limitar a entrada de migrantes e de fentanil no território americano.

Essas tarifas foram posteriormente suspensas em grande parte, mas o México também é afetado pela taxação do aço e do alumínio em 25%, e pelos encargos sobre os automóveis.

- "Racionalizar" -

A Casa Branca assegura ter sido contatada por 90 países e diz ter recebido até agora 18 propostas escritas de acordos comerciais.

Bessent afirmou nesta quinta que um "acordo-quadro" poderia ser concluído a partir da "próxima semana" com a Coreia do Sul, país com o qual os Estados Unidos estão vinculados por um tratado de livre comércio que entrou em vigor em 2012.

Enquanto isso, Washington tenta moderar o impacto esperado de certas tarifas sobre a indústria americana, que importa enormes quantidades de matérias-primas e componentes.

Um funcionário da Casa Branca disse à AFP que se busca "racionalizar" as tarifas que afetam a indústria automotiva, sob direitos alfandegários setoriais direcionados às peças e também tarifas sobre aço e alumínio.

Com Pequim, o tom de Trump não parece precisamente se inclinar à distensão. Nesta quinta-feira, o presidente criticou violentamente a negativa da China de receber novos aviões da americana Boeing.

Também voltou a reclamar que o fentanil "continua chegando" aos Estados Unidos "da China, através do México e Canadá". "E é melhor que pare AGORA!", acrescentou.

E no que diz respeito à UE, a Casa Branca descreveu como "extorsão" as fortes multas impostas por Bruxelas aos gigantes americanos do setor de tecnologia Apple e Meta.

Z.Huang--ThChM