The China Mail - Estudo revela efeitos climáticos surpreendentes das fezes de pinguim

USD -
AED 3.673043
AFN 69.999914
ALL 86.712693
AMD 384.440283
ANG 1.789679
AOA 917.484438
ARS 1136.224904
AUD 1.559405
AWG 1.80125
AZN 1.700431
BAM 1.730031
BBD 2.016807
BDT 121.662981
BGN 1.73329
BHD 0.376977
BIF 2935.5
BMD 1
BND 1.290385
BOB 6.902408
BRL 5.717799
BSD 0.99885
BTN 85.843432
BWP 13.479578
BYN 3.268819
BYR 19600
BZD 2.006324
CAD 1.385555
CDF 2865.000164
CHF 0.828765
CLF 0.024572
CLP 942.949888
CNY 7.204301
CNH 7.204375
COP 4176.4
CRC 507.651482
CUC 1
CUP 26.5
CVE 97.536488
CZK 22.070698
DJF 177.720068
DKK 6.613095
DOP 58.956214
DZD 132.704001
EGP 49.9018
ERN 15
ETB 135.337612
EUR 0.8865
FJD 2.26865
FKP 0.743786
GBP 0.74513
GEL 2.73959
GGP 0.743786
GHS 11.636187
GIP 0.743786
GMD 72.000575
GNF 8652.808492
GTQ 7.667404
GYD 208.973707
HKD 7.829465
HNL 25.999819
HRK 6.678022
HTG 130.703229
HUF 357.514994
IDR 16363
ILS 3.59175
IMP 0.743786
INR 85.97535
IQD 1308.536046
IRR 42124.999821
ISK 128.359955
JEP 0.743786
JMD 158.726227
JOD 0.709028
JPY 143.877504
KES 129.199269
KGS 87.450083
KHR 3998.319291
KMF 434.504195
KPW 900.030548
KRW 1383.449797
KWD 0.30695
KYD 0.832357
KZT 505.900044
LAK 21590.160237
LBP 89498.927442
LKR 299.009288
LRD 199.765596
LSL 18.008846
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.456877
MAD 9.228395
MDL 17.345422
MGA 4489.064815
MKD 54.530551
MMK 2099.853846
MNT 3576.974887
MOP 8.051481
MRU 39.544449
MUR 45.450218
MVR 15.459755
MWK 1731.938701
MXN 19.322235
MYR 4.275002
MZN 63.909655
NAD 18.008846
NGN 1589.780276
NIO 36.753649
NOK 10.200225
NPR 137.346808
NZD 1.694815
OMR 0.384979
PAB 0.998837
PEN 3.673684
PGK 4.094648
PHP 55.753973
PKR 281.675719
PLN 3.768037
PYG 7966.386555
QAR 3.650862
RON 4.486204
RSD 103.688633
RUB 79.675001
RWF 1430.839654
SAR 3.750936
SBD 8.350767
SCR 14.216922
SDG 600.508506
SEK 9.640905
SGD 1.29234
SHP 0.785843
SLE 22.719962
SLL 20969.500214
SOS 570.801803
SRD 36.650051
STD 20697.981008
SVC 8.739496
SYP 13002.114388
SZL 18.006192
THB 32.870266
TJS 10.173061
TMT 3.505
TND 2.988147
TOP 2.342099
TRY 39.032915
TTD 6.789031
TWD 30.064801
TZS 2697.503198
UAH 41.461035
UGX 3647.058824
UYU 41.547988
UZS 12923.485184
VES 94.846525
VND 25976.5
VUV 121.24204
WST 2.693843
XAF 580.22848
XAG 0.030237
XAU 0.000303
XCD 2.70255
XDR 0.720204
XOF 580.236179
XPF 105.493145
YER 243.84975
ZAR 18.004135
ZMK 9001.203157
ZMW 27.2443
ZWL 321.999592
Estudo revela efeitos climáticos surpreendentes das fezes de pinguim
Estudo revela efeitos climáticos surpreendentes das fezes de pinguim / foto: © AFP/Arquivos

Estudo revela efeitos climáticos surpreendentes das fezes de pinguim

A Antártida está aquecendo rapidamente devido à mudança climática provocada pela atividade humana. Mas um novo estudo identifica um aliado improvável na luta contra o aumento da temperatura continental: as fezes dos pinguins.

Tamanho do texto:

A pequisa, publicada nesta quinta-feira (22) na revista científica Communications Earth & Environment, mostra que o amoníaco que emana do guano (fezes acumuladas de aves, morcegos ou focas) do pinguim geram uma camada adicional de nuvens sobre a costa antártica que pode bloquear a luz solar e reduzir as temperaturas.

Matthew Boyer, autor principal do trabalho e pesquisador atmosférico da Universidade de Helsinque, explicou à AFP que, até agora, não se havia quantificado o processo pelo qual o amoníaco gasoso pode ajudar a formar nuvens, tampouco se havia observado sua influência na Antártida.

No continente gelado, com quase nenhuma contaminação humana e pouca vegetação, os pinguins dominam como emissores de amoníaco. Mas o futuro dessas aves está ameaçado pela diminuição do gelo marinho, o que torna ainda mais urgente compreender sua função ecológica.

Os pinguins expulsam grandes quantidades de amoníaco através de seus excrementos. Quando esse amoníaco se mescla com os gases sulfurosos do fitoplâncton (as algas microscópicas que florescem nas águas circundantes), se formam pequenas partículas que se transformam em nuvens.

Para capturar o efeito, Boyer e sua equipe instalaram instrumentos na Base Marambio da Argentina na Ilha Seymour, no extremo norte da Península Antártica.

Durante o verão no hemisfério sul — quando as colônias de pinguins estão no auge e a fotossíntese do fitoplâncton alcança seu pico máximo — os pesquisadores monitoraram a direção do vento, os níveis de amoníaco e as nuvens recém-formadas.

Notaram que, quando a brisa soprava da colônia de 60 mil pinguins Adelia, a oito quilômetros de distância, o amoníaco atmosférico disparava para 13,5 partes por bilhão, aproximadamente mil vezes o nível base.

Por mais de um mês depois que as aves partiram em sua migração anual, as concentrações se mantiveram cerca de 100 vezes maiores graças ao solo empapado de guano. Os aerossóis geradores de nuvens também aumentavam cada vez que as massas de ar chegavam da colônia.

"Fornecemos evidência de que a queda da população de pinguins poderia causar uma retroalimentação positiva do aquecimento global na atmosfera no verão da Antártida", escreveram os autores, embora Boyer tenha enfatizado que isso continua sendo uma hipótese, não um resultado confirmado.

Globalmente, as nuvens têm um efeito líquido de esfriamento ao refletirem a radiação solar de volta para o espaço. Com base em modelos do Ártico sobre emissões das aves marinhas, a equipe acredita que um mecanismo similar provavelmente esteja acontecendo na Antártida.

"Esse é somente outro exemplo da profunda conexão entre o ecossistema e os processos atmosféricos, e por que deveríamos nos preocupar com a biodiversidade e a conservação", afirmou Boyer.

X.So--ThChM