The China Mail - Parlamento israelense aprova cláusula-chave de reforma judicial polêmica

USD -
AED 3.672985
AFN 68.232749
ALL 83.558715
AMD 383.502854
ANG 1.789699
AOA 917.00028
ARS 1325.511502
AUD 1.533755
AWG 1.8025
AZN 1.701128
BAM 1.678726
BBD 2.017189
BDT 121.342432
BGN 1.677605
BHD 0.376975
BIF 2978.990118
BMD 1
BND 1.283861
BOB 6.900991
BRL 5.43301
BSD 0.999064
BTN 87.452899
BWP 13.442146
BYN 3.297455
BYR 19600
BZD 2.0068
CAD 1.37656
CDF 2890.000315
CHF 0.808502
CLF 0.024681
CLP 968.209897
CNY 7.181502
CNH 7.18638
COP 4050.86
CRC 506.224779
CUC 1
CUP 26.5
CVE 94.644007
CZK 21.003301
DJF 177.901416
DKK 6.40383
DOP 61.011419
DZD 129.907087
EGP 48.450702
ERN 15
ETB 138.627715
EUR 0.85799
FJD 2.253799
FKP 0.743585
GBP 0.74265
GEL 2.698331
GGP 0.743585
GHS 10.536887
GIP 0.743585
GMD 72.503045
GNF 8663.249448
GTQ 7.66319
GYD 208.952405
HKD 7.849945
HNL 26.159526
HRK 6.463802
HTG 130.72148
HUF 339.2385
IDR 16269.85
ILS 3.416815
IMP 0.743585
INR 87.641499
IQD 1308.355865
IRR 42124.999766
ISK 122.67975
JEP 0.743585
JMD 159.95604
JOD 0.708969
JPY 147.526505
KES 129.201418
KGS 87.449875
KHR 4001.940439
KMF 422.150013
KPW 900.000257
KRW 1390.119688
KWD 0.30555
KYD 0.832325
KZT 539.727909
LAK 21608.514656
LBP 89486.545642
LKR 300.373375
LRD 200.248916
LSL 17.702931
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.416892
MAD 9.044505
MDL 16.768379
MGA 4408.879578
MKD 52.719056
MMK 2099.278286
MNT 3593.667467
MOP 8.075018
MRU 39.850605
MUR 45.380265
MVR 15.39942
MWK 1732.384873
MXN 18.59569
MYR 4.232986
MZN 63.960073
NAD 17.702931
NGN 1532.000176
NIO 36.765148
NOK 10.247975
NPR 139.966515
NZD 1.68251
OMR 0.384511
PAB 0.998755
PEN 3.535041
PGK 4.213997
PHP 56.991504
PKR 283.47835
PLN 3.649559
PYG 7482.677794
QAR 3.650401
RON 4.347279
RSD 100.506008
RUB 79.748279
RWF 1445.099361
SAR 3.75273
SBD 8.217066
SCR 14.742432
SDG 600.497197
SEK 9.58659
SGD 1.284345
SHP 0.785843
SLE 23.103078
SLL 20969.503947
SOS 570.964931
SRD 37.279031
STD 20697.981008
STN 21.03564
SVC 8.738681
SYP 13001.771596
SZL 17.701706
THB 32.376499
TJS 9.328183
TMT 3.51
TND 2.928973
TOP 2.342104
TRY 40.70885
TTD 6.779108
TWD 29.897998
TZS 2470.000316
UAH 41.327043
UGX 3563.795545
UYU 40.075533
UZS 12578.000944
VES 128.74775
VND 26228
VUV 119.401149
WST 2.653917
XAF 563.200666
XAG 0.026347
XAU 0.000298
XCD 2.70255
XCG 1.800009
XDR 0.700441
XOF 563.203084
XPF 102.364705
YER 240.450347
ZAR 17.709185
ZMK 9001.204939
ZMW 23.152942
ZWL 321.999592
Parlamento israelense aprova cláusula-chave de reforma judicial polêmica
Parlamento israelense aprova cláusula-chave de reforma judicial polêmica / foto: © AFP

Parlamento israelense aprova cláusula-chave de reforma judicial polêmica

O Parlamento de Israel aprovou, nesta segunda-feira (24), uma cláusula-chave da controversa reforma judicial que busca restringir os poderes da Suprema Corte de intervir nas decisões do governo.

Tamanho do texto:

O texto foi aprovado por 65 deputados da coalizão de direita, ortodoxos religiosos e extrema direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, enquanto a oposição decidiu boicotar a votação.

A sessão no Knesset (Parlamento), que conta com 120 legisladores, foi realizada na presença de Netanyahu, de 73 anos, que recebeu alta do hospital, após ser submetido a uma cirurgia para colocação de um marca-passo no domingo.

Pouco antes, a polícia dispersou com canhões de água centenas de manifestantes que bloqueavam a entrada ao Parlamento. A reforma levou dezenas de milhares de pessoas às ruas durante vários meses.

A votação se concentrou na chamada cláusula de "razoabilidade", que limitará a capacidade dos juízes para anular as decisões do governo que consideram "irrazoáveis".

Ao ser aprovada nesta segunda, torna-se a primeira cláusula-chave a ser convertida em lei. Outras mudanças propostas incluem dar ao governo maior poder na nomeação de juízes.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, que participou de negociações de última hora entre a oposição e o governo, classificou a situação de "emergência nacional".

A reforma defendida pelo governo tem como objeto aumentar o poder dos funcionários eleitos sobre o dos magistrados.

O governo de Netanyahu argumenta que precisa conter o que considera abuso judicial e que a mudança é necessária para garantir um melhor equilíbrio de poderes.

Os críticos temem que a reforma judicial vá minar a democracia liberal de Israel, removendo freios e contrapesos do Executivo.

O arquiteto da reforma, o ministro da Justiça Yariv Levin, disse que o governo escolheu uma abordagem "prudente".

"Não anulamos a cláusula da 'razoabilidade', mas reduzimos seu uso para que as opiniões pessoais de um juiz não sejam expressas em detrimento da vontade do povo. Não há porque temer essa emenda", argumentou perante os deputados.

- Fonte de divisão -

No domingo, o presidente americano Joe Biden instou Israel, aliado próximo dos Estados Unidos, a não apressar as "divisivas" reformas judiciais.

"Não faz sentido os líderes israelenses se apressarem nisto; o foco deve ser unir as pessoas e buscar consenso", disse em um comunicado divulgado pela Casa Branca.

A chefe da diplomacia da Alemanha, Annalena Baerbock, destacou a importância da "independência da Justiça", em entrevista no fim de semana com seu homólogo israelense, segundo um porta-voz em Berlim.

Os opositores acusam também Netanyahu, que está sendo julgado por corrupção, de querer usar esta reforma para anular possíveis processos contra ele, o que nega.

Pouco antes da aprovação da cláusula, o líder da oposição, o centrista Yair Lapid, declarou nesta segunda que o país caminhava "para um desastre", e pediu que o processo legislativo fosse interrompido.

"Hoje, a primeira lei que começará a derrubar a democracia israelense provavelmente será aprovada" pelo Parlamento, afirmou mais cedo Shahaf Kushinsky, de 34 anos, funcionário do setor tecnológico que esteve na manifestação desta segunda.

Os protestos atraíram o apoio tanto da esquerda quanto da direita, grupos seculares e religiosos, ativistas pela paz e reservistas militares, além de artesãos e trabalhadores do setor de tecnologia, fundamental para a economia do país.

E.Lau--ThChM